Marina Silva: “Nem oposição nem situação, precisamos de posição”

Brasília - As ex-senadoras Marina Silva e Heloísa Helena posam para fotografia durante solenidade de lançamento de novo partido. Foto: Agencia Brasil

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva lançou ontem, 16, em Brasília, o embrião de um novo partido. O nome da nova sigla deverá ser Rede Sustentabilidade, e estará aberta para adesões diversas. Já é dada como certa, além da de Heloísa Helena, a do deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP).

Nota: Esta notícia está sendo divulgada por respeito ao Direito ao Conhecimento e à Liberdade de Informação. Este Blog não tem qualquer ligação com o novo partido.

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SP – Os estranhos encontros noturnos de um representante da Fiesp com o cônsul dos Estados Unidos num centro de torturas

O que um representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) faria em um centro de torturas da ditadura civil-militar (1964-1985) duran­te madrugadas? O que levaria um cônsul dos Estados Unidos a esse mesmo lugar repetidas vezes, por longas horas?

É sobre essas questões se que se de­bruçam atualmente os membros da Co­missão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”. Por meio de in­vestigações, a Comissão apurou que pessoas ligadas à Fiesp e ao Consula­do eram presença constante durante os dias e as noites do Departamento Esta­dual de Ordem Política e Social de São Paulo (Dops), um dos órgãos represso­res criados pelo regime. Para tentar esclarecer esses fatos, a Comissão Estadual da Verdade realiza­rá uma audiência pública na próxima segunda-feira (18), às 14h, na Assembleia Legislativa (Alesp), onde apresentará os documen­tos que embasaram as investigações.   (mais…)

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Piada do domingo: Possível confronto entre pobres latifundiários desarmados e índios fortemente armados por narcotraficantes paraguaios interessados em receber cestas básicas faz prefeitos de MS pedirem ajuda a Brasília

Para ler rindo e pensado na PEC 71/2011

Diana Gaúna

Os prefeitos da região Sul do Estado encaminharam documento pedindo ajuda do presidente da Câmara, do Senado e da Presidente da República para resolver a questão da demarcação de terras indígenas. O apelo tem como foco o clima de ‘extrema tensão’ que pode resultar em conflito armado entre brancos e índios. Entidade de classe de Estado vizinho denuncia que o impasse está ocasionando invasões desenfreadas, possivelmente comandadas por Ongs com interesses ‘escusos’.

Representantes das cidades de Iguatemi, Eldorado, Mundo Novo, Japorã, Itaquiraí, Naviraí, Amambai, Tucuru, Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia, Juti e Aral Moreira ‘suplicam’ ao Governo Federal, o apoio na resolução das demarcações. Para eles, a forma não transparente como vem sendo conduzido o processo de demarcação, têm colocado os cerca de 214 mil habitantes da região sul em clima de insegurança, provocando ‘um ambiente de resultado imprevisível’.

“Antes de ser fazendeiro ou índio, somos todos brasileiros. A gente tem medo do que pode acontecer. É perigoso, complicado e precisamos da ajuda dos nossos paramentares e representantes para encontrar uma saída. A gente tem muito medo do que pode acontecer. Precisamos definir porque esse é um problema sério em 26 municípios do nosso Estado”, declarou o prefeito de Iguatemi, José Roberto Arcoverde. (mais…)

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Agricultores familiares: são também eles que os ruralistas de Kátia Abreu querem tirar do mapa, de Norte a Sul!

Como mostra o vídeo, a agricultura familiar, embora nos alimente, detém apenas 24% das terras produtivas do País. Os outros 76% estão na mão do agrovenenonegócio*. TP.

O Caminhos da Reportagem desta semana traça um perfil dos homens e mulheres que colocam grande parte do alimento que vai para a mesa do brasileiro. Para fazer a matéria, a equipe do programa foi da região Norte até o sul do país. Enviado por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

* Neologismo que acabo de criar, em homenagem a Kátia, à CNA e à bancada ruralista. Com ele, economizo ter que usar três tags: agronegócio, agrotóxicos e contaminação.

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RJ – Configuração de racismo ainda gera polêmica

Arlindo Novais – Diário do Vale

Volta Redonda – Na terça-feira, um policial militar foi vítima de ameaça e desacato enquanto trabalhava na Ilha São João, em Volta Redonda, durante as comemorações de Carnaval. De acordo com informações registradas na 93ªDP (Volta Redonda), o PM foi chamado de “macaco” por um casal durante uma confusão na portaria do local. O jovem de 21 anos, e a mulher dele, de 20, chegaram a ser levados para a delegacia, onde prestaram depoimento e assinaram um termo se comprometendo a comparecer ao Juizado Especial Criminal de Volta Redonda quando forem intimados. Os dois vão responder pelo crime de injúria e ameaça em liberdade.

Segundo o delegado titular da 93ª DP (Volta Redonda), Antônio Furtado, o casal estava visivelmente embriagado, e como o policial estava em serviço, ele (delegado) entendeu que os suspeitos não praticaram crime de racismo, porque visaram ofender a autoridade, e não o indivíduo em si. Assim, o caso se configurou em desacato, um ato de desrespeito a um agente público que exercia a função naquele momento.

– O termo “macaco” está muito ligado à injúria por preconceito, mas no direito penal, nós temos que buscar o motivo de tudo. E os motivou o xingamento não foi o fato de o agente ser negro, mas sim a atuação dele enquanto Policial Militar, que estava impedindo a entrada deles, por estarem embriagados – explicou. (mais…)

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CE – Magistério Indígena Tremembé Superior forma primeira 1ª turma do Nordeste, com 36 professores

A capacitação dos professores, por meio do curso de licenciatura, fortalecerá as escolas diferenciadas indígenas existentes no Estado do Ceará

A graduação de professores indígenas reforça a luta pela reafirmação do povo Tremembé

Por Melquíades Júnior, Diário do Nordeste

Fortaleza. É muito mais do que a graduação em um curso superior: um capítulo na história da reafirmação indígena no Ceará. Ato pioneiro no Nordeste, 36 professores índios concluem, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), o Curso de Magistério Indígena Tremembé Superior (Mits), criado por iniciativa dos próprios índios Tremembé do distrito de Almofala, em Itarema, Zona Norte do Estado. Após seis anos de uma longa jornada de estudos e etapas para o reconhecimento no Conselho Nacional de Educação, a licenciatura intercultural abre novo passo no conceito de educação superior.

A ideia foi dos Tremembé. As lideranças da aldeia entendiam que por meio da educação que os valores culturais e sociais seriam transmitidos, ou melhor, mantidos pelas outras gerações. Mas o professor orientado nos bancos da pedagogia tradicional – com algumas exceções, carregada de vícios coloniais – não trazia as ferramentas necessárias para a manutenção dos saberes e fazeres. Foi aí que os índios de Almofala, com apoio de pesquisadores das próprias universidades, deram início a formação docente, embora já fossem professores nas escolas diferenciadas. E uma história muito interessante, foi o único curso no País criado dentro de uma aldeia indígena, comemora o professor doutor Babi Fonteles, pesquisador e coordenador acadêmico do curso que acompanha há muitos anos a luta dos povos indígenas pelo reconhecimento.

Mas o curso tem uma coordenação ampliada, contemplando representação indígena. Aliás, o corpo docente é formado, além de doutores da academia, por reconhecidas lideranças sociais e espirituais indígenas. (mais…)

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