Lindomar Padilha*
Cimi Regional Acre e Amazônia Ocidental
Chegou a doze o número de crianças indígenas mortas, no período de um mês, por possível contaminação viral – a suspeita é que seja rota vírus – em comunidades localizadas entre os municípios de Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano, no Acre (AC). As vítimas são das etnias Hui Nukui (Kaxinawá) e Madjá (Kulina), do Alto Rio Purus.
A Procuradoria Geral da República (PGR), por intermédio de sua 6ª Câmara, divulgou a notícia. O ministro da Saúde Alexandre Padilha, no entanto, declarou nesta quinta-feira (19) para a Agência Brasil que não confirma as mortes, mas “que não é a primeira vez que se registram casos de diarreia aguda na região” – uma fala arraigada de contradição e que revela a desinformação do governo federal.
A situação não é isolada entre os povos indígenas do Acre. No Alto Juruá, região do município de Marechal Tamaturgo, distante cerca de mil quilômetros das aldeias onde morreram as doze crianças, o cacique Francisco Apolima-Arara declarou ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi) que até esta quarta-feira (18) duas crianças tinham morrido e outras cinco estão doentes, sendo levadas para assistência médica à cidade de Cruzeiro do Sul, maior município da região. (mais…)
Em 1838, a região dos atuais municípios sul-fluminenses de Vassouras, Mendes, Paty do Alferes, Miguel Pereira e parte de Paracambi produzia 70% do café exportado pelo Brasil. Essa atividade exigia grande necessidade de mão-de-obra escrava, que era comprada em outros estados ou importada da África. Os preferidos eram os homens jovens, pois a maior parte do trabalho consistia em derrubar matas, plantar e capinar, o que requeria grande vigor físico.
Ação do MP, que custará aos menos R$ 600 mil, acontece no esteio da chamada operação “Grilo”
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