Flávia Albuquerque*
São Paulo – A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou hoje (13) nota de repúdio em que condenou o atentado à bomba contra a juíza Cynthia Andraus Caretta, diretora do Fórum de Rio Claro, no interior de São Paulo. O atentado ocorreu ontem (12) e dois funcionários ficaram feridos ao tentarem abrir o pacote deixado para a juíza.
Segundo o presidente da AMB, desembargador Nelson Calandra, o atentado confirma a escalada de violência contra juízes e fóruns. “Agora, enviam até bomba por correspondência para atingir outra juíza, que nada mais faz do que cumprir sua missão de julgar. Não vamos tolerar outro bárbaro assassinato como aquele que vitimou nossa colega Patrícia Acioli, com 21 tiros, no Rio de Janeiro”, disse na nota o desembargador.
De acordo com Calandra, fatos como esse vêm se repetindo pelo Brasil devido à falta de segurança nos fóruns. Ele ressaltou ainda que a AMB vem denunciando o problema desde o início do ano passado. “Tais atos configuram autêntico desafio à cidadania e às instituições democráticas, como já denunciado pelo Manifesto pela Segurança da AMB com associações filiadas”.
A entidade defende a adoção de medidas enérgicas pelas autoridades e a criação de um serviço de polícia própria para o ambiente forense, treinada especificamente para esse tipo de demanda. “Temos que dar um basta a essa onda de intimidação e violência que teima em desafiar as forças do bem, da lei e da paz social. Não nos curvaremos à incompreensão e à intimidação. Onde houver um juiz ameaçado, lá estaremos também para protegê-lo e reclamar por segurança”, disse Calandra.
*Repórter da Agência Brasil (Edição: Lana Cristina)
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-13/associacao-dos-magistrados-brasileiros-repudia-atentado-contra-juiza-de-rio-claro



Irmã Patrizia Licandro vive em Tabatinga, no extremo oeste do Amazonas, e assiste de perto a chegada de vários haitianos que desembarcam na cidade e depois migram para Manaus e outras regiões em busca de emprego e de uma vida mais digna no Brasil. A migração de haitianos para o município, segundo ela, iniciou em 2010, logo após o terremoto que atingiu o país, mas desde junho de 2011 o número de imigrantes que chegam à cidade por mês dobrou. Somente no ano passado foram contabilizados 2.841 haitianos, e na primeira semana de janeiro deste ano 133 novos imigrantes chegaram ao município.
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