Perú le cedió una franja de costa a Bolivia para que tenga salida al mar

Perú le cedió una franja de costa a Bolivia para que tenga salida al mar
Pueblos hermanos. Alan García y Evo Morales se reunieron en Ilo. (AFP)
Perú consideró injusto que Bolivia no tenga una salida al mar, y le renovó ayer su ofrecimiento de una franja de costa en la ciudad sureña de Ilo para el desarrollo de actividades económicas, que espera permita al país vecino recuperar su cualidad marítima.

El ofrecimiento quedó plasmado en el Acta de Ilo, documento suscrito ayer en esa localidad por los presidentes Alan García, de Perú, y Evo Morales, de Bolivia.

En el texto, Perú expresó que es necesaria una “visión solidaria” para contribuir a la mejora de la cualidad marítima del vecino país andino, al margen de la “solución histórica” a la que pueda llegar Bolivia con Chile para recuperar su acceso al mar. Agregó que “Perú siempre tendrá una actitud constructiva y no será un obstáculo” para un eventual acuerdo entre ambas naciones.
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Manifesto Ambientalista: Voto Consciente por Sociedades Sustentáveis!

As eleições 2010 sugerem algumas perplexidades inquietantes para todos os que aspiram ao crescimento mundial da autonomia política decisória das pessoas e buscam viabilizá-lo estrategicamente, pautando-se pelo aforismo de Augusto Boal – a política consiste em tornar possível o necessário, a ele acrescentando o desejado.

Nestas eleições, muitas ações midiáticas estão estrategicamente atuando na direção do retrocesso dos avanços que, nesse campo, foram produzidos no transcorrer da Era Lula. Ou seja, anti-esclarecedoras e anti-éticas, propagando-se sobre o exercício de manipulação das piores sombras da ideologia colonial de dominação, cuja manutenção parece ser seu objetivo primordial. Luta-se para confundir a leitura da nova forma de democratização que estamos processando, aberta, plural e de plenitude de direito, com a velha forma de domínio colonial, a famigerada inclusão consentida, o modelo Casa Grande e Senzala. (mais…)

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Morre um símbolo do movimento dos sem-terra

Agricultor que se tornou um dos símbolos da luta pela reforma agrária no Brasil, João Machado dos Santos, o João Sem Terra, morreu na tarde de ontem, em decorrência de problemas cardíacos, no hospital de Santo Antônio da Patrulha, onde estava internado havia cerca de 20 dias. João Sem Terra tinha 86 anos e morava na zona rural do município do Litoral Norte. A notícia é do jornal Zero Hora, 21-10-2010.

Indignado com a miséria no campo, o agricultor aderiu ao Movimento dos Agricultores Sem Terra (Master), o precursor do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na década de 60, quando foi apelidado de João Sem Terra. Dizia ter sido convocado pelo então governador Leonel Brizola para tocar o projeto de redistribuição do solo no Estado. Com o golpe de 1964, foi preso e torturado, sob a acusação de ser “comunista a serviço do Master”. Refugiou-se no interior de Goiás, onde trocou de nome para ludibriar os militares. Apesar dos perigos, continuou ao lado dos sem-terra e dos pequenos garimpeiros da região. (mais…)

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Indígenas e campesinos se manifestam em favor da justiça social

Natasha Pitts

Adital – O dia 20 de outubro de 1944 marcou o início de uma fase importante para a Guatemala. A partir desta data, o país, e em especial trabalhadores/as, indígenas, campesinos/as e camadas populares, foram beneficiados com mudanças drásticas nos rumos da política e da economia. Os interesses das elites econômicas e de países como os Estados unidos deram espaço para a reforma agrária, a devolução de terras indígenas e a oferta de crédito para camponeses/as empobrecidos.

Durante os anos em que foi comandada pela junta revolucionária integrada por Jorge Torriello Garrido, Jacobo Arbenz Guzman e Francisco Javier Arana, a Guatemala viveu dias diferentes, com verdadeira transformação rumo à democracia e a criação de políticas de desenvolvimento que melhoraram as condições de vida de campesinos/as, indígenas e das camadas mais pobres da população.
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GT dos Povos Indígenas pede que governo cumpra determinações da OIT

Tatiana Félix

Adital – O Grupo de Trabalho dos Povos Indígenas da Coordenadoria Nacional de Direitos Humanos do Peru emitiu um pronunciamento público para protestar sobre o modo como as instituições indígenas peruanas têm sido tratadas, e, sobretudo, com a redução da funcionalidade do Instituto Nacional de Povos Andinos, Amazônicos e Afroperuanos (Indepa). Durante muito tempo as organizações em defesa dos povos indígenas lutaram para que o Governo criasse um Órgão Público que funcionasse com autonomia para desenvolver políticas em favor da população indígena, em cumprimento ao que prevê o Convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Declaração das Nações Unidas sobre Direitos dos Povos Indígenas.
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Os segredos internacionais por trás da “Revolução do Ódio” no Brasil

Por Mauro Carrara

O PSDB, o partido neoliberal de José Chirico Serra e Fernando Henrique Cardoso, montou ainda em outubro de 2009 um eficiente sistema capaz de disparar diariamente mais de 152 milhões de e-mails para brasileiros de todas as regiões.

Esse sistema é preferencialmente utilizado para disseminar peças de calúnia e difamação contra Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e qualquer figura pública que ouse tomar partido do projeto da esquerda no Brasil. Funcionando também nas redes sociais, essa é uma das principais frentes da “Revolução do Ódio” em curso no país.

Até o primeiro turno da eleição presidencial, havia mais de 650 militantes, quase todos bem remunerados, para difundir material venenoso contra o governo federal. Neste segundo turno, essa super tropa de terrorismo virtual, recrutada por Eduardo Graeff, conta com mais de 1.000 militantes. (mais…)

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Escravizados produziram coletes de recenseadores do IBGE

Quando chegou ao complexo de oficinas, fiscalização flagrou boliviano vestindo colete (Foto:BP)
Vencedora da licitação dos 230 mil coletes deixou quase toda a produção (99,12%) para terceiros. Um deles, que não tinha nem registro básico, repassou parte da demanda para oficina que mantinha trabalho escravo

Por Bianca Pyl* e Maurício Hashizume

São Paulo (SP) – Coletes de recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram feitos por imigrantes submetidos a condições de trabalho análogas à escravidão. Vencedora da licitação de R$ 4,3 milhões para a produção de 230 mil peças, a empresa F. G. Indústria e Comércio de Uniformes e Tecidos Ltda., com sede em Londrina (PR), terceirizou quase toda a produção (99,12%) da vestimenta que identifica agentes que continuam coletando informações do Censo 2010 em todo o país.

Uma das acionadas pela F.G. para confeccionar um lote das peças em Guarulhos (SP) acabou repassando parte da demanda para outra oficina de costura precária localizada na Zona Norte da capital paulista, onde exemplar do colete do IBGE foi encontrado. O edital de licitação dos coletes, de acordo com o próprio órgão federal responsável, não prevê subcontratações. (mais…)

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PNDH: o padre, o delegado e o coronel

Quando setores contrários às propostas presentes no 3º Programa Nacional dos Direitos Humanos começaram a dar faniquitos públicos no início do ano – fato que achei extremamente instrutivo – postei minha opinião neste espaço, coisa que trago novamente.

As críticas colocaram lado a lado setores da igreja, dos militares e do agronegócio, que possuem em suas fileiras alguns dos maiores bastiões do conservadorismo e do atraso. É realmente o país da piada pronta, como diz o grande José Simão. Lembra muito aqueles microcosmos de poder do Brasil profundo, presentes nas obras de Dias Gomes: o padre, o delegado e o coronel, tomando uma cachacinha na (ainda) Casa-grande e discutindo sobre os desígnios do mundo. Ou pelo menos do vilarejo. Pra frente, Sucupira!

E foi de outro José Simão – bispo de Assis e responsável pelo Comitê de Defesa da Vida de São Paulo da CNBB – que veio uma frase interessante sobre o assunto: “Vemos nessas iniciativas uma atitude arbitrária e antidemocrática do governo”. (mais…)

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