Comissão Verdade e Memória do Grande Sertão realizará Audiência Pública em Montes Claros

Por Comissão Verdade e Memória do Grande Sertão, em Asa Brasil

A Comissão Verdade e Memória do Grande Sertão, inspirada pela Comissão Nacional de Anistia do Ministério da Justiça que fará audiências públicas em diversas cidades brasileiras na semana de 23 a 29 de agosto, está organizando em Montes Claros, Minas Gerais, uma audiência específica para investigação de casos de violação de direitos humanos pela Ditadura Civil Militar de 1964/1985. (mais…)

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Banco de dados preserva memória de 74 mil perseguidos políticos

Por Victor Ribeiro, Radioagência Nacional

Pesquisadores de violações de direitos humanos no Brasil têm um novo instrumento de trabalho, o Laboratório de Tecnologia para Pesquisa em Memória e Direitos Humanos. Trata-se de um supercomputador que armazena os documentos de 74 mil pessoas que relataram perseguição política entre os anos de 1946 e 1985. São 10 milhões de páginas digitalizadas. (mais…)

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“Por que não mataram todos em 1964?”, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

Um aluno me perguntou, tempos atrás, se eu não achava exagero tanta gente falar sobre o golpe de 1964.

Em sua opinião (“Já deu, né?”), o assunto é chato e ele e seus amigos não aguentam mais. Além disso, era muita história triste e isso cansava.

(Ainda bem que era só um futuro jornalista. Nada com o qual devemos nos preocupar.) (mais…)

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Para historiadora da USP, elites brasileiras ‘não evoluíram’: ‘ainda é muito parecido com 1964’

Maria Aparecida de Aquino, especialista em repressão política durante o período da ditadura civil-militar no Brasil, diz que grande imprensa ‘não aprendeu nada’ e elite do país é ‘mesquinha’ e ‘nega seu próprio devenvolvimento’

Maria Aparecida de Aquino é professora titular aposentada da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, colabora com o Programa de Pós-Graduação em História Social da mesma instituição. Durante sua carreira, se dedicou ao estudo da repressão política durante o período da ditadura civil-militar no Brasil, especialmente a censura exercida sobre os veículos de comunicação. (mais…)

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Morre Manuel Contreras, general responsável por órgãos de tortura no Chile de Pinochet, condenado a 529 anos de prisão

Morreu na noite desta sexta-feira (7/8), por conta do avanço de um quadro de câncer colorretal, o ex-militar Manuel Contreras, conhecido no Chile por ter sido o braço direito do ditador Augusto Pinochet (1973-1990) e principal responsável pelos organismos de inteligência, tortura e eliminação de opositores durante o regime.

Segundo o porta-voz do Palácio de La Moneda, Marcelo Díaz, Contreras não terá direito um funeral com honras militares, como supõe o fato de ter se aposentado do Exército como general, já que o Estado não reconhecerá honras a um condenado por delitos de direitos humanos. Entre os diversos processos que enfrentou no Chile, Contreras acumulou 529 anos de prisão e duas condenações perpétuas. Até o momento, o Exército do Chile não se pronunciou a respeito. (mais…)

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Agoniza el jefe de la policía secreta de Pinochet, el mayor asesino de Chile

Manuel Contreras, condenado a más de 500 años de prisión, padece desde hace años un cáncer de colon. Bajo su mandato al frente de la DINA 3.200 chilenos perecieron a manos de agentes del Estado, y otros 33.000 fueron torturados por causas políticas

El general Manuel Contreras, el máximo represor de la dictadura de Augusto Pinochet, condenado a más de 500 años de prisión, agoniza en el hospital militar de Santiago de Chile y su muerte podría ocurrir en cualquier momento, informaron este jueves fuentes penitenciarias. (mais…)

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Comissão Nacional da Verdade entrega relatório final ao Arquivo Nacional

Flávia Villela – Repórter da Agência Brasil

Testemunhos de vítimas e familiares, depoimentos de agentes da repressão política e 47 mil fotografias estão entre os mais de 100 mil documentos sobre violações de direitos humanos cometidos durante o regime militar, produzidos pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) e entregues hoje (24) ao Arquivo Nacional, no centro do Rio. Os documentos passam por um processamento técnico e de digitalização e estarão progressivamente disponíveis ao público a partir de 15 de agosto, pela internet. (mais…)

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Dez ex-militares são indiciados por morte do cantor Víctor Jara durante ditadura no Chile

Do UOL*, em São Paulo

Um juiz chileno indiciou na quarta-feira (22) 10 ex-militares pelo sequestro e pela morte do cantor e ativista político chileno Víctor Jara dias após o golpe militar de 1973 no Chile, informou o jornal britânico “The Guardian”.

Entre os indiciados pelo juiz Miguel Vásquez está o ex-chefe da polícia militar Littre Quiroga Carvajal. (mais…)

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Coronelismo: eles estão de volta

Por Maria Fernanda Arruda, Correio do Brasil

Em 1948, Victor Nunes Leal escrevia “Coronelismo, Enxada e Voto”, que se tornou logo em seguida um clássico da historiografia brasileira. É o comentário exato dos mecanismos utilizados pelos coronéis, durante a República Velha, para assegurar aos senhores do Poder o continuísmo, o seu exercício assegurado pelas eleições “a bico de pena”. Vargas, centralizador, emasculou os coronéis, aparentemente ganhando a guerra que o velho Marechal Hermes da Fonseca havia intentado antes, com as suas violentas intervenções armadas em vários Estados. O mecanismo, entretanto, era demais útil para ser deixado de lado. À sombra do próprio Vargas foram brotando os novos régulos: não eram coronéis, mas senhores de mando forte: Juraci Magalhães, Agamenon Magalhães, Flores da Cunha, Cordeiro de Farias, Nereu Ramos, Benedito Valadares, Adhemar de Barros, Amaral Peixoto. Chegaram até 1964. (mais…)

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Hildegard Angel ao Repórter Brasil: “Temos que contar tudo isso, para que não se repita”

Combate Racismo Ambiental

Em ótima entrevista para a TV Brasil, Hildegard Angel fala sobre a ditadura e o assassinato do irmão. Enquanto a família em desespero buscava notícias de Stuart Edgard Angel Jones, incluindo autoridades estadunidenses, uma vez que ele tinha dupla cidadania, a Aeronáutica, de forma “ardilosa”, negava a prisão de Stuart Edgard Angel Gomes. Para Hilde, há uma razão fundamental para que tudo seja contado: “Não podemos permitir que isso se repita com a nossa juventude, com os nossos sonhos, com os nossos idealistas. Nós não podemos permitir”. (mais…)

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