Povos brasileiros, por quem os vê em sua humanidade: João Roberto Ripper

Após dois anos de convívio intenso com comunidades tradicionais, fotógrafo João Roberto Ripper expõe dignidade mantida, mesmo em face de violência e abandono

Por Cibelih Hespanhol, em Outras Palavras

Com sua voz baixa e gestos demorados, João não parece querer ser visto. Mas vê o tempo todo.

Conheci as fotos antes do fotógrafo, e me foram apresentadas com exclamações de encantos. Diziam: “o Ripper consegue colocar beleza nas denúncias sociais”. “Ele faz um trabalho maravilhoso nas favelas cariocas”. “Uma foto dele faz a gente ver que também existe beleza naquelas pessoas”. (mais…)

Ler Mais

El Levantamiento indígena en el Ecuador alumbra las luchas comunales en Guatemala

Por Gladys Tzul Tzul[1], comunitariapress

Nuevamente, las luchas de las mujeres y los hombres de las comunidades indígenas del Ecuador logran interpelar al sistema de explotación y despojo territorial que encabeza el gobierno de Rafael Correa, y al mismo tiempo, producen sentidos que alimentan la resistencia de los pueblos y comunidades que en Guatemala también se enfrentan contra una política nacional abiertamente extractivista. (mais…)

Ler Mais

Apontamentos sobre o dia 16, por Elaine Tavares

“os que se manifestam pelo golpe e pela ditadura militar, são chamados de “pessoas de bem”, e as tropas estão ali para protegê-los de qualquer perigo que possa vir dos “terroristas” (…). Assim, os manifestantes respondem tirando fotos abraçados às forças da lei. Enquanto nas passeatas de luta por direitos, o que sobra é gás, bala e porrada para quem luta”. 

Em Palavras Insurgentes

Ainda que a conjuntura política brasileira esteja um pouco confusa, com um partido de trabalhadores no governo jogando contra os trabalhadores, as manifestações desse dia 16 de agosto aparecem como um momento único para pensar a luta de classes no Brasil. E, apesar do fato de muita gente sequer desconfiar o significado das palavras de ordem que carregam nos cartazes, há duas visões de mundo em batalha nesses dias de agosto. (mais…)

Ler Mais

Na Índia, o rap-denúncia deu certo: a direção da Unilever pediu reunião urgente para discutir a contaminação por mercúrio

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

No dia 2 de agosto, demos notícia sobre uma campanha apresentada em forma de rap: “Na Índia, rapper denuncia contaminação por mercúrio e clip conquista apoio internacional para a luta“. Através da canção divulgada via Youtube, a compositora e cantora Sofia Ashraf denuncia os graves prejuízos causados aos habitantes de Kodaikanal pela Unilever, que mantinha uma fábrica de termômetros na cidade. Denunciada, a empresa fechou as portas, mas deixou atrás um rastro de doenças, mortes e mutações por contaminação, além de pilhas de rejeitos altamente venenosos. (mais…)

Ler Mais

Marcha das Margaridas: 32 anos depois, líder ainda influencia mulheres do campo

Luana Lourenço, Agência Brasil

Três meses antes de ser assassinada na porta de casa, na frente do marido e do filho pequeno, a líder sindical paraibana Margarida Maria Alves disse, em um discurso de comemoração pelo 1° de maio (Dia do Trabalhador), que era melhor morrer na luta do que morrer de fome. Trinta e dois anos depois de sua morte, as palavras de Margarida ainda ecoam entre as mulheres trabalhadoras rurais e dão força para a luta diária por representatividade e melhores condições de trabalho e de vida no campo. (mais…)

Ler Mais

Entre a Caatinga e o Cerrado: as Quebradeiras de Coco Babaçu

O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) – criado em 1995 com o objetivo de fortalecer a luta pelo direito à terra e à palmeira de babaçu, e reconhecer as quebradeiras de coco como categoria profissional – lançou segunda-feira (10), na Câmara Federal, em Brasília, o novo “Mapa da Região Ecológica do Babaçu”, que abrange os estados do Piauí, Tocantins, Maranhão e Pará, em área de mais de 25 milhões de hectares, com diferentes densidades. 

Mídia Ninja

O mapa, que possui como princípio a auto-cartografia, não é governamental e nem acadêmico. Ele vem de assentados e quilombolas que contribuíram num minucioso trabalho de campo, com marcação de locais em situações de conflito. O mapa é uma etnografia, com rica história social e política que não se encontra na literatura oficial.  (mais…)

Ler Mais

Otra ciencia es posible, por Darío Aranda

Se conformó la Unión de Científicos Comprometidos. Un escrito de Andrés Carrasco es el origen de esta red latinoamericana que cuestiona el rol de la ciencia al servicio de las corporaciones con la complicidad del Estado.

Em Mu/Territorios

“El conocimiento científico y tecnológico, en particular aquel desarrollado sin el debido control social, ha contribuido a crear problemas ambientales y de salud, con alcances muchas veces catastróficos e irreversibles”. El cuestionamiento proviene desde adentro mismo del sistema científico y es parte del documento fundacional de la Unión de Científicos Comprometidos con la Sociedad y la Naturaleza de América Latina (Uccsnal), espacio nacido en Rosario y conformado por académicos de una decena de países. (mais…)

Ler Mais

Por que odiar o PT

IHU On-Line

“Caros amigos que odeiam o PT: podem ter certeza de que odeio o PT tanto quanto vocês – mas por razões diferentes. Odeio porque ele cumpriu a promessa de continuidade. Odeio porque ele não rompeu com os esquemas que o antecederam. Odeio por causa de Belo Monte e do total descompromisso com qualquer questão ambiental e indígena. Odeio porque nunca os bancos lucraram tanto. Odeio pela liberdade e pelos ministérios que ele deu ao PMDB. Odeio pelos incentivos à indústria automobilística e à indústria bélica. Odeio porque o Brasil hoje exporta armas para Iêmen, Paquistão, Israel e porque as revoltas do Oriente Médio foram sufocadas com armas brasileiras. Odeio porque acabaram de cortar 3/4 das bolsas da Capes”, escreve Gregorio Duvivier, ator e escritor, um dos criadores do portal de humor Porta dos Fundos, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo: (mais…)

Ler Mais

Carta Pública: Margaridas pela Convivência com o Semiárido!

Carta assinada pelas mulheres do Semiárido reconhece avanço dos últimos 12 anos na região e cobra a manutenção da amplitude do Programa Água para Todos

Asa Brasil

Nós mulheres do Semiárido Brasileiro, nos colocamos de pé e em luta pela garantia dos nossos direitos e manutenção das conquistas obtidas no Brasil. Marcharemos pelo desenvolvimento sustentável, pela democracia e justiça, pela nossa liberdade e autonomia, e ainda pela igualdade. Estamos em luta pelo fim da violência machista que agride e mata mulheres, todos os dias, no país. Rechaçamos o oportunismo golpista de grupos conservadores da sociedade que querem nos tirar direitos e derrubar a presidente. (mais…)

Ler Mais