PEE é aprovado pela Assembleia Legislativa e povos indígenas comemoram conquista pela garantia da modalidade da Educação Escola Indígena do Estado de Roraima

CIR

Com 20 votos favoráveis, o Plano Estadual de Educação (PEE) contemplando a modalidade da Educação Escolar Indígena do Estado de Roraima é aprovado na manhã desta terça-feira, 1 de setembro, em Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Estado. Uma conquista histórica para os povos indígenas de Roraima que sentiram no decorrer de mais de três semanas a ameaça pela exclusão da modalidade especifica e diferenciada do Plano Estadual de Educação, anteriormente, encaminhado pelo Governo do Estado por meio da Secretaria Estadual de Educação à Casa legislativa.

A Sessão iniciou por volta das 10:30 com a leitura do relatório elaborado pela Comissão de Educação composta por cinco parlamentares, tendo como presidente a deputada Lenir Rodrigues (PPS) que apresentou relatório favorável à inclusão na integra, sem alterações, da modalidade da Educação Escolar Indígena. (mais…)

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RR – Povos indígenas aguardam com expectativa a votação do PEE contemplando a modalidade da Educação Escolar Indígena que ocorre hoje na ALE-RR

CIR

Durante três semanas, os povos indígenas de Roraima permaneceram em Boa Vista (RR), reivindicando a melhoria da Educação Escolar Indígena e pedindo respeito aos direitos indígenas, gravemente violado e desrespeitado pelo Governo do Estado de Roraima. Um movimento que não começou no dia 10 de agosto, e sim, há mais de trinta anos quando os povos indígenas deram os primeiros passos para a conquista da modalidade específica e diferenciada.

Hoje, 1 de setembro, é um dia esperado pelos tuxauas, professores, estudantes, coordenadores de centros regionais, coordenadores regionais, mulheres, crianças e demais lideranças indígenas que aguardam com expectativas a votação e aprovação do Plano Estadual de Educação, contemplando na íntegra a modalidade da Educação Escolar Indígena, que será votado, hoje. pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionado pelo Governo do Estado, consequentemente. A votação deve iniciar por volta das 9 horas.  (mais…)

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Reunião com educadores indígenas não avança e greve continua em RR

Lideranças indígenas se reuniram com a governadora Suely Campos (PP). Sem avanços, governo propôs outra reunião para discutir 50 pautas.

Do G1 RR

Uma comitiva de lideranças indígenas se reuniu com a governadora Suely Campos (PP) nesta quinta-feira (27) para apresentar as reivindicações dos professores que estão em greve há 17 dias. Segundo a Organização dos Professores Indígenas de Roraima (Opir), não teve avanços no encontro e a greve continua.

“Não evoluímos em nada. E agora temos de articular e permaneceremos parados porque não houve acordo”, diz Misaque de Sousa, presidente da Opir. (mais…)

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Encontro de Educação Popular: Preparação para o Seminário Regional

O coletivo ADEP, a Resistência Aldeia Maracanã, junto aos outros coletivos que compõem o Fórum Permanente de Movimentos Sociais, Educação Popular e Universidades convidam para o Encontro de Educação Popular que se realizará no próximo dia 28 de agosto na sede do ADEP das 9 às 18h.

Objetivamos com este Encontro a organização coletiva do Seminário Regional de Educação Popular, pois em dois Encontros prévios que aconteceram na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Praia Vermelha) e no CESAC (Centro de Etno Conhecimento Sócio Ambiental Caiuré, extensão da Universidade Intercultural Indígena Aldeia Maracanã) elaborou-se uma proposta que precisa ser concluída. (mais…)

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A luta dos professores indígenas por uma educação de qualidade em Roraima

Luiz Valério, Brasil Post

Os professores estaduais indígenas e não-indígenas resolveram jogar todas as suas cartas com o governo na última segunda-feira (24) e decidiram manter a greve que entrou em seu 13º dia letivo. A semana começou com mais uma rodada de negociação entre os representantes do Sinter e dos indígenas com a governadora de Roraima Suely Campos (PP), mas o encontro terminou sem um acordo imediato. Os professores decidiram em assembleia manter o movimento.

O governo propôs o pagamento das progressões atrasadas de forma parcelada. Para isso foi proposto um calendário de pagamento das progressões pendentes. Ou seja, em novembro desse ano seriam pagas todas as progressões acumuladas de 2015. Os retroativos referentes aos anos de 2011 a 2014 seriam pagos até 2017. Seria assim: no próximo ano o governo pagaria as progressões de 2011 e 2012; e no ano seguinte as progressões de 2013 a 2014. (mais…)

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Manifesto da área de Antropologia/Arqueologia da Capes sobre os cortes de recursos financeiros que afetam nossos programas de Pós-Graduação

Há mais de uma década o governo federal tem investido em uma política de expansão das universidades públicas e valorização dos programas de pós-graduação no país. Consideramos esta política, que se refletiu em dotações crescentes de recursos, parte de uma ação estratégica que associa produção de conhecimento ao desenvolvimento social, econômico e cultural do Brasil, realizado de modo contínuo, autônomo e consistente.

Neste contexto, a expansão dos programas de pós-graduação também está diretamente associada à democratização do acesso ao ensino superior, com a ampliação do número de vagas, o desenvolvimento científico e a implementação de ações afirmativas em várias instituições de ensino superior. Esta ação, portanto, transformou positivamente o perfil das universidades e de seus programas de pós-graduação, inclusive no sentido de diminuir a distância da produção científica brasileira em relação à de outros países que estão entre as maiores economias do mundo, e promover a internacionalização das pesquisas. (mais…)

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Resistência até o último índio pela garantia da educação escolar indígena de Roraima

Mobilização indígena em Roraima

Ascom- CIR

A mobilização indígena em defesa da educação escolar indígena de Roraima chega a terceira semana, tempo histórico para o movimento indígena local.

Enquanto houver persistência, haverá resistência até o último índio. Dessa forma, as lideranças indígenas, professores, estudantes, tuxauas, jovens, mulheres e demais membros da mobilização indígena retornaram de suas comunidades indígenas e voltam a ocupar a Praça do Centro Cívico, em Boa Vista, nesta segunda-feira, 24, para continuar a paralisação das escolas indígenas do Estado. (mais…)

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UEMS tem o primeiro indígena formado em engenharia ambiental no Estado

Acadêmico é Guarani-Kaiwoá e quer ajudar no sistema de saneamento básico das aldeias

Por Rogério Vidmantas , no Capital News

O acadêmico Zenaldo Moreira Martins fez a defesa da sua monografia nesta sexta-feira na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) em Dourados, faltando agora apenas a colação de grau para ser oficialmente graduado em Engenharia Ambiental. O fato ganha ainda mais importância por Zenildo ser o primeiro indígena do Estado a conseguir o título.  (mais…)

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MPF de Ilhéus realiza oitiva no Colégio da Sapucareira

Apesar das chuvas torrenciais que caem na região sul da Bahia e estradas completamente intransitáveis cerca de 130 representantes do povo Tupinambá se reuniram no dia 18 de agosto, no Colégio Estadual Indígena Tupinambá de Olivença – CEITO, localizado na comunidade da Sapucaieira. Tendo em pauta discutir a grave situação que vive a Educação Escolar Indígena do povo Tupinambá. A atividade é um desdobramento do recente Encontro dos Professores Indígenas do Sul da Bahia, realizado no período de 31 de julho e 01 de agosto na Aldeia do Acuípe de Baixo e que teve como tema principal: “Os desafios da Educação Escolar Indígena no atual contexto”

No referido encontro foi encaminhado uma proposta de reunião com representantes do Ministério Público Federal de Ilhéus para denunciar as graves violações que a comunidade Tupinambá vem sofrendo no seu direito a uma educação diferenciada e de qualidade. (mais…)

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Quando a realidade lancinante invade o seu plano de aula

Ana Luiza Jesus da Costa – Pensar a Educação

Sou professora em um curso de graduação em pedagogia. O tema da aula dessa semana seria “o direito à educação”. Na verdade, trata-se de um curso de História da Educação Brasileira em que começamos nos permitindo alguns voos livres sobre os sentidos do termo “educação”, além da evocação de algumas questões do presente que instigassem o olhar em nossas visitas a outros tempos históricos.

Um dos textos indicados para a aula foi o artigo, diga-se de passagem, magistralmente sintético e didático, de José Silvério Baia Horta – Direito à Educação e Obrigatoriedade Escolar. O texto é de 1998 e ganhou uma revisão para o livro recentemente organizado por Diana Vidal, Elizabeth de Sá e Vera Lúcia da Silva – Obrigatoriedade Escolar no Brasil. (mais…)

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