Estudo do Imazon elabora ranking das 50 Áreas Protegidas críticas em desmatamento na Amazônia

EcoDebate*

Em geral, as Unidades de Conservação (UCs) têm sido uma das medidas mais eficazes contra o desmatamento na Amazônia e, consequentemente, para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Mas, algumas delas se encontram em situação crítica de desmatamento. Geralmente, essas áreas apresentam ocupações irregulares e estão em regiões de influência de grandes obras de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, e estão vulneráveis por causa da fiscalização ineficiente. Cientes destes problemas, recentemente órgãos de fiscalização como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) demandaram a implementação das UCs no país e, especialmente, na Amazônia. (mais…)

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MPF pede à Polícia Federal, Funai e Ibama que investiguem suspeitas de crimes ambientais em terra Suruí

PGR

A 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (Populações indígenas e Comunidades Tradicionais) solicitou à Polícia Federal, ao Ibama e à Funai que investiguem denúncias de crimes ambientais na Terra Indígena Sete de Setembro, em Rondônia. O território é ocupado pela etnia Paiter Suruí e é composta por 28 aldeias, espalhadas por um território de 248 mil hectares. (mais…)

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Carta Aberta à Ministra de Estado do Meio Ambiente denuncia o desmatamento no oeste baiano

EcoDebate

À Excelentíssima Senhora
Izabella Mônica Vieira Teixeira

Ministra de Estado do Meio Ambiente

Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 5º andar
70068-900 – Brasília – DF

Referente: Desmatamento no cerrado no oeste baiano: autorizações desmedidas e infundadas para supressão da vegetação nativa

Barreiras, 8 de julho de 2015

Senhora Ministra,

A “Associação de Promoção do Desenvolvimento Solidário e Sustentável –10envolvimento”, fundada no ano de 2004 com sede em Barreiras – BA, é uma organização não-governamental inserida na ação social da Diocese de Barreiras – BA. Através do seu braço executivo “Agência 10envolvimento”, a entidade vem trabalhando, constante e sistematicamente, em prol da preservação do bioma Cerrado e do bem-estar das comunidades tradicionais no oeste baiano. (mais…)

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Devastação agrava a falta de água no Norte de Minas Gerais

Estado de Minas

O ambientalista Eduardo Gomes, diretor-executivo do Instituto Grande Sertão, afirma que o desmatamento acelerado agravará a falta de água no Norte de Minas, região historicamente castigada pela seca. “Sem a cobertura vegetal, aceleram-se os processos de erosão, com perda de solos orgânicos, carreamento e assoreamento de nascentes, várzeas, córregos e rios. Isso gera um efeito cascata catastrófico: a água deixa de ser absorvida mais lentamente, não repondo os lençóis freáticos que, consequentemente deixam de abastecer nascentes e cursos d água”, alerta. (mais…)

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No Norte de Minas, corte de matas é feito apenas para liberar terreno

Antes, a mata nativa era derrubada basicamente para produção de carvão e para servir de pastagem, cultivo agrícola ou monocultura de eucalipto por empresas reflorestadoras

Luiz Ribeiro, Estado de Minas

O cerrado tem grande relevância ambiental por ser berço de nascentes de rios e córregos, mas o bioma, que cobre 56,9% do território mineiro, está sendo devastado no Norte de Minas. Os últimos registros do sistema de monitoramento do IEF revelam que, em dois anos, entre maio de 2013 e de 2015, foram desmatados 25.468 hectares de cerrado, que corresponde a 768 vezes o território de BH. (mais…)

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Desmatamento ameaça cerrado e caatinga em Minas

Fiscalização e monitoramento precários dificultam o combate à devastação dos biomas de Minas, como desmatamentos por motivos diversos, que atingem também a caatinga

Mateus Parreiras, Estado de Minas

O cerrado, com paus-terra de flores amarelas e jacarandás de cascas escuras, dominava o alto do morro, compondo com a mata ciliar do Rio das Velhas um corredor contínuo de vegetação fechada, onde comunidades próximas convivem com lontras, tatus, seriemas e outros animais. Até 2008, esse fragmento de mata nativa de 108 hectares (ha) permaneceu intacto, resistindo ao avanço das fronteiras agrícolas e da especulação imobiliária na região de Lagoa Santa, na Grande BH. Mas, no ano seguinte, uma clareira de 3,86 ha surgiu sem licença para desmatamento. Dois anos depois, uma plantação de hortaliças foi cultivada na floresta, escondida da fiscalização. É a agonia do cerrado, que se estende também para o Norte de Minas, agravada pela seca e pelo desmatamento. (mais…)

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Áreas do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha correm risco de desertificação

Luiz Ribeiro, Estado de Minas

A retirada da vegetação nativa para produção de carvão e cultivo de eucalipto pode levar áreas do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha à desertificação. O alerta é do gerente de Monitoramento da Cobertura Vegetal e Biodiversidade do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Waldir Melo. Segundo ele, grande parte da vegetação ainda existente em Minas se concentra nas bacias dos rios Pardo, São Francisco e Jequitinhonha. “São as áreas onde restam mais fragmentos dos três biomas”, afirma Melo, fazendo referência ao cerrado, caatinga e a mata atlântica. (mais…)

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Amazônia apodrece em lagos de novas hidrelétricas

Usina de Teles Pires descumpriu plano ambiental e alagou o reservatório com árvores dentro. Decomposição deve emitir grande quantidade de metano, gás do efeito estufa

Piero Locatelli, Repórter Brasil

A hidrelétrica de Teles Pires deve começar a gerar energia com árvores apodrecendo dentro do seu reservatório, construído na divisa entre o Mato Grosso e o Pará, na floresta Amazônica. Boiando sobre o lago criado pela usina, o entulho pode ser visto de longe. São galhos, lenhas e toras de madeira, entre elas castanheiras e árvores de mogno. O apodrecimento dessa vegetação deve levar à morte de peixes e ao aumento da emissão do gás metano, pelo menos vinte vezes mais nocivo ao efeito estufa do que o gás carbônico. Impacto desastroso para um empreendimento que se apresenta como “fonte [de energia] limpa, renovável e ambientalmente correta.” (mais…)

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Por expulsão de madeireiros, indígenas Ka’apor bloqueiam BR-316 no Maranhão

Por Carolina Fasolo, Assessoria de Comunicação – Cimi

Cerca de 100 indígenas do povo Ka’apor bloqueiam, desde as 5 horas desta quinta-feira (30), os dois sentidos da rodovia BR-316, entre os municípios de Nova Olinda e Zé Doca, noroeste do Maranhão. Os indígenas protestam contra a exploração ilegal de madeira na Terra Indígena (TI) Alto Turiaçu e a morosidade nas investigações acerca do assassinato de Eusébio, liderança morta em abril a mando de madeireiros. “A polícia não dá nenhuma resposta, parece estar resguardando os suspeitos. Não intimou nenhum madeireiro a depor”, diz uma liderança. (mais…)

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