O MST, em articulação com outros movimentos sociais do Norte de Minas, paralisa, por tempo indeterminado, a estrada de ferro Ferrovia Centro Atlântica, no trecho que liga Montes Claros a Belo Horizonte.
A Vale é a maior acionária da Ferrovia que é controlada pela empresa VLI. No ano passado a VLI lucrou 3,7 bilhões de reais.
A Vale, que detém 50% da Samarco, junto com a Anglo-Australiana BHP Billiton, são as primeiras responsáveis pela tragédia de Mariana que matou o Rio Doce.
As empresas ganham muito dinheiro. E socializam com o povo a tragédia. Privatizam os lucros que têm com a natureza e exploração do trabalho e tornam público os impactos sociais e ambientais.
Neste ato, o MST mostra solidariedade aos atingidos pela lama da Vale/Samarco/BHP Biliton. Mostra sua indignação frente ao descaso das empresas e do Governo Mineiro.
A tragédia de Mariana mostra como o Estado faz vista grossa com as grandes empresas. Isso ocorre no Norte de Minas, onde as Mineradoras ditam as regras da SUPRAM e do COPAM, conseguindo licenças ambientais, sem fiscalização séria e deixa a população correndo sérios riscos.
O MST cobra do Governo Federal as promessas não cumpridas na região:
- A imissão de Posse do Acampamento Eloy Pereira;
- A adjudicação da Fazenda Cipó, Acampamento João Pedro Teixeira;
- A desapropriação da Fazenda Corguinho, Acampamento Garrote.
Contato: Samuel (38)99733-5608
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Alexandre Gonçalves.