Por Clemir Mineiro
Os moradores do Cajueiro vinham sendo vigiados pelos jagunços da empresa, e a tensão aumentou após a WPR conseguir do ex-governador Arnaldo Melo, não se sabe ainda a troco de quê, um decreto desapropriando toda a área em seu nome. Além disso, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente havia concedido licença prévia para o empreendimento da WPR, que pretende construir um megaporto no lugar onde a comunidade está assentada há várias décadas. Os moradores questionam tanto a licença quanto o decreto, que não poderiam ter sido concedidos, já que toda a questão ainda está em discussão.
O Cajueiro pede a solidariedade de todos os moradores de São Luís do Maranhão e de todo o mundo, pois, do modo violento como vem agindo, a qualquer momento os jagunços podem voltar a ameaçar ainda mais a comunidade.
O Cajueiro exige ainda que o Governo do Estado, que até o momento ainda não se pronunciou sobre essas graves violações de direitos, não apenas se pronuncie, mas que envie uma equipe para acompanhar a questão e anule os atos fraudulentos conseguidos pela empresa junto a representantes do grupo Sarney na calada da noite, enquanto esses ainda mandavam e desmandavam no Maranhão.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Clemir Mineiro.
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