Um belo fecho de ano para o Mapa de Conflitos envolvendo injustiça ambiental e saúde no Brasil. Ele é parte do processo de reconhecimento do ‘Quilombo Dezidério’

Por Tania Pacheco, Combate Racismo Ambiental

Encerrar o ano noticiando o reconhecimento de duas comunidades Quilombolas é muito bom. Mas ler na notícia que o Mapa de Conflitos esteve presente no processo é melhor ainda, pois ratifica mais uma vez a importância desse instrumento de luta que é fundamental cada vez mais gente venha a utilizar.

Na matéria que escreveu a respeito para a Agência Brasil e que postamos nas redes sociais no dia 31 de dezembro, Incra reconhece comunidades quilombolas em dois estados, Helena Martins cita:

“Segundo o Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), 36 famílias descendentes de Dezidério Felipe de Oliveira, que viveu na região antes da abolição da escravatura e mudou-se para o distrito de Picadinha em 1905, reivindicavam 3.738 hectares.

A origem da comunidade, contudo, era questionada pelos produtores rurais, o que gerou conflitos. Nos últimos anos, os quilombolas lutaram tanto pelo reconhecimento da história quanto por políticas públicas para a saúde, educação, produção de alimentos e geração de renda, uma vez que enfrentavam dificuldades para o sustento da comunidade”.

Parabéns à Comunidade Quilombola Dezidério Felipe de Oliveira, no Mato Grosso do Sul, e à de Cambará, no Rio Grande do Sul. E viva a equipe querida que pesquisa novos conflitos para o Mapa, o atualiza e o mantém no ar. Sawe para tod@s nós!
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Em tempo: para quem tiver interesse, a ficha referente ao Quilombo Dezidério está em http://goo.gl/CbNbeb

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