Por Claudio Maranhão
Na madrugada de 04 de janeiro, foi arrombado o escritório de assessoria e consultoria jurídica da ‘Rede Justiça nos Trilhos’, em Açailândia. Os invasores entraram pela porta dos fundos, espalharam documentos e objetos vários, mas estranhamente não levaram nada. Computador e impressora e outros objetos de um certo valor estavam no mesmo lugar de sempre.
A hipótese mais realista é de que os anônimos quiseram intimidar a entidade, mostrando que eles têm força e que podem fazer o que querem. Uma espécie de intimidação. Outra hipótese é de que estavam à procura de algum documento que eles avaliavam importante. Mas na sede só há documentos públicos e notórios.
Evidente que os que fizeram o serviço ‘sujo’ obedecem a ordens vindas de ‘setores importantes’ que se sentem incomodados com a atuação da Rede Justiça nos Trilhos. A diretoria da entidade já prestou denúncia e foi elaborado um boletim de ocorrência.
Aguarda-se o resultado da investigação. Evidente que parecem ser ações orquestradas e padronizadas nesse Estado. Os arrombamentos de sedes de entidades ligadas às causas populares que aconteceram recentemente no Maranhão possuem as mesmas características. Recentemente, CPT e CIMI foram vítimas disso.
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