A Rádio Yandê está lançando sua Retrospectiva 2015: uma revista de 38 páginas escritas e/ou editadas por indígenas, com o objetivo de registrar “grande fatos e momentos que ficarão na memória dos povos por gerações”. De acordo com a apresentação, são lembranças “deste ano turbulento e danoso ao movimento indígena e à humanidade”, no qual também aconteceram “momentos de avanços gerado pela união dos que buscam um futuro com perspectivas, de força e amor”. E muita luta, claro. (mais…)
direito à educação diferenciada
Nota da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) sobre o assassinato do adolescente indígena Francelio Oro Waram
A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) vem a público expressar sua solidariedade aos familiares e ao Povo Oro Waram – Terra Indígena Lage Velho – Aldeia Igarapé, no município de Guajará-Mirim, tendo em vista o assassinato do adolescente Francelio Vargas Oro Waram, que ocorreu no dia 18 de outubro de 2015, no município de Ji-Paraná.
O indígena de 17 anos era filho do estudante do curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural da UNIR – Campus de Ji-Paraná, o professor da rede estadual de ensino e liderança indígena Francisco Oro Waram. (mais…)
RO – Organização Indígena Padereéhj quer informações sobre cumprimento dos direitos do adolescente Oro Waram assassinado
Nota: Francelio Vargas Oro Waram, de 17 anos, foi encontrado morto no dia 18 de outubro de 2015, no município de Ji-Paraná. O adolescente do Poro Oro Waram havia deixado a Aldeia Igarapé, Terra Indígena Lage Velho, no município de Guajará-Mirim, para estudar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, em Ji-Paraná. (TP).
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Ji-Paraná, 21 de outubro de 2015.
Da: Organização Indígena Padereéhj
Para: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (RO) – IFRO – Campus de Ji-Paraná
C/C: Ministério Público Federal – Ji-Paraná
Considerando o grave assassinato do adolescente indígena Francelio Vargas Oro Waram ocorrido no dia 18 de outubro de 2015 em Ji-Paraná, fato que abalou profundamente o Povo Oro Waram da Terra Indígena Lage Velho, Aldeia Igarapé, de Guajará-Mirim e os demais povos indígenas do estado de Rondônia; (mais…)
Nota de Repúdio ao Governo do Estado de Roraima
Nós, do Movimento indígena de Roraima mobilizados desde dia 10 de agosto, na Praça do Centro Cívico, com a participação dos povos indígenas Macuxi, Wapichana, Taurepang, Ingarikó, Yanomami, Yekuana, Wai-Wai, Sapará e Patamona, REPUDIAMOS a atitude da Governadora Suely Campos e sua assessoria durante o processo de diálogo com a comissão indígena na tarde do dia 10 de setembro.
Durante o processo de diálogo com a Governadora, quando os encaminhamentos estavam avançando de forma tranquila, inesperadamente, o senhor Neudo Campos de forma arrogante, autoritária e discriminatória tomou a palavra, impondo condições para o fim do diálogo, alegando que após as “negociações o movimento indígena não poderia mais fazer manifestação contra o governo” (fala de Neudo Campos). Caso contrário, a “negociação voltaria a estaca zero”. (mais…)
CIR – Informações sobre a mesa de diálogo: Indígenas e Governo no Estado de Roraima
O Conselho Indígena de Roraima (CIR) informa o movimento indígena e indigenista sobre a situação da mesa de diálogo entre os povos indígenas e o governo do estado de Roraima referente à educação escolar indígena do Estado, principal bandeira de luta do movimento indígena que complementou um mês, nesta quinta-feira, 10 de setembro. A mobilização indígena é histórica para os povos indígenas de Roraima nesses 40 anos de luta em defesa dos direitos indígenas.
Revoltados com a morosidade do Governo de não prestar um atendimento digno e de qualidade, desde o dia 10 de agosto do corrente ano, os povos indígenas Macuxi, Wapichana, Patamona, Taurepang, Ingaricó, Ye`kuana, Yanomami, Sapará e Wai-Wai, se encontram acampados na cidade de Boa Vista (RR) reivindicando a melhoria e qualidade de ensino em suas comunidades indígenas. São 265 escolas indígenas, 14 mil alunos e 2200 professores indígenas em Roraima, atuando nas 465 comunidades indígenas, localizadas nas 32 terras indígenas do Estado e atendendo uma população de aproximadamente 60 mil índios. (mais…)
Nota da IV Marcha dos Povos Indígenas de Roraima 2015
Conselho Indígena de Roraima – CIR
Nós, povos indígenas de Roraima, Macuxi, Wapichana, Taurepang, Patamona, Sapará, Ingaricó, Wai-Wai, Yanomami e Ye`kuana, organizações indígenas e entidades sociais, participantes da IV Marcha dos Povos Indígenas de Roraima, realizada desde o dia 10 de agosto em Boa Vista, reunidos em mais de três mil indígenas, oriundos de diversas comunidades indígenas das regiões Serra da Lua, Wai-Wai, Amajari, Taiano, Surumu, Serras, Baixo Cotingo, Raposa, Murupu, Ingaricó e Yanomami, apresentamos brevemente os resultados, pois ainda não terminou, desta Marcha que é simbólica e histórica para todos nós. Um movimento que vem alcançando meio século de organização política, social e cultural, chega ao oitavo dia de mobilização indígena em Roraima. (mais…)
Professores e alunos indígenas protestam por melhores condições de ensino durante sessão na ALE-RR
Eles pedem melhores condições de ensino e na estrutura das escolas. Ato de grevistas ocorreu durante a sessão desta terça-feira (11)
Inaê Brandão, do G1 RR
Professores grevistas e alunos indígenas fizeram uma manifestação durante a sessão desta terça-feira (11) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Os manifestantes exigem melhores condições na estrutura das escolas e a inclusão da educação indígena no Plano Estadual de Educação. Os profissionais da educação básica pararam as atividades por tempo indeterminado pela segunda vez em 2015 na segunda-feira (10). (mais…)
MPF recomenda ao governo de Roraima respeito aos direitos das comunidades indígenas
Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental
O Ministério Público Federal em Roraima acolheu as críticas e denúncias do movimento indígena e encaminhou ontem ao governo do estado Recomendação para que “adote as providências necessárias para a realização de consulta pública junto às comunidades, assegurando-se-lhes participação na elaboração do Plano Estadual de Educação”. O procurador da República Gustavo Kenner Alcantara, que assina o documento, destaca também a importância da realização de concurso público específico para professores indígenas. E adverte: (mais…)
Carta do Seminário dos Professores Indígenas do sul da Bahia: “É preciso resistir para Existir”
A Constituição, a par de lhes reconhecer o direito a uma existência diferenciada, outorgou aos próprios índios o direito a dizer em que consiste essa diferença. Às comunidades indígenas compete zelar pelo seu passado e eleger suas opções presentes e futuras. Sua autonomia é hoje inconteste”. (Procuradora Deborah Duprat – 6ª Câmara)
Conselho Indigenista Missionário – Cimi
Com o tema “Os desafios da educação escolar indígena no atual contexto”, a equipe sul da Bahia do Cimi Regional Leste, conjuntamente com professores e lideranças dos povos Tupinambá de Olivença e Pataxó Hã-Hã-Hãe realizaram o seminário dos professores do sul da Bahia. O evento ocorreu no período de 31 de julho a 01 de agosto de 2015 na Aldeia Acuípe de Baixo, território Tupinambá, município de Ilhéus e contou com a presença de mais de 100 pessoas. (mais…)
Rejuind: Indígenas querem ampliação do acesso à universidade
Por Clarinha Glock, em Extra Classe
Cerca de 8 mil indígenas cursam o Ensino Superior no Brasil, conforme dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação (MEC). Em 2010, havia praticamente a metade desse número nas faculdades. Poran Potiguara, estudante de Engenharia Florestal na Universidade de Brasília (UNB), acredita que o crescimento se deve à Lei 12.711, a chamada Lei de Cotas, instituída pelo Governo Federal em 2012, e às ações afirmativas de algumas universidades que, mesmo antes da Lei, abriram vagas em seus cursos para os indígenas. (mais…)