Mulheres: A narrativa deste momento de insurgência tem que ser nossa, por Manoela Miklos

Leonardo Sakamoto

Homens que possuem espaço na mídia foram instigados a ficarem como espectadores na semana que passou, ao invés de escreverem e publicarem textos sobre os direitos das mulheres e questões de gênero. Ou seja, promoverem uma ocupação de seu espaço para que elas falassem por si. De segunda a domingo (8), este blog esteve ocupado por mulheres de diferentes origens, histórias e regiões sobre o tema dentro da ação #AgoraÉQueSãoElas.

Mas a semana não estaria completa sem um texto da doutora em Relações Internacionais, feminista e articuladora da #AgoraÉQueSãoElas, Manoela Miklos. (mais…)

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As mulheres não querem migalhas que caem da mesa. Querem um novo pão, por Maíra Kubik Mano

No Blog do Sakamoto

Homens que possuem espaço na mídia foram instigados a ficarem como espectadores nesta semana, ao invés de escreverem e publicarem textos sobre os direitos das mulheres e questões de gênero. Ou seja, promoverem uma ocupação de seu espaço para que elas falassem por si. Portanto, de segunda a domingo (8), mulheres de diferentes origens, histórias e regiões estão publicando, neste blog, sobre o tema dentro da iniciativa #AgoraÉQueSãoElas.

Hoje o blog é de Maíra Kubik Mano, jornalista, doutora em Ciências Sociais e professora do bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade da Universidade Federal da Bahia. (mais…)

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“A desigualdade do Brasil é disfuncional para a democracia”

O economista e sociólogo Marcelo Medeiros gosta de ser didático nas explicações. Foge o quanto pode da polarização política da moda para falar de um assunto delicado: a trajetória dos índices de desigualdade no Brasil, especialmente na última década. Professor de sociologia da Universidade de Brasília e pesquisador do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado ao Governo Federal, Medeiros tem longo percurso de estudo do tema. Mais recentemente, abriu caminho no Brasil, junto com orientandos que ele prefere chamar de colegas, para o estudo da disparidade de renda com base nos dados do imposto de renda, tal qual o economista francês Thomas Piketty

Flávia Marreiro – El País / IHU On-Line

Na entrevista abaixo, ele comenta um trabalho conjunto com Pedro Ferreira de Souza e Fabio Castro que apontou a estabilidade da desigualdade entre 2006 e 2012, usando a metodologia que combina cifras do imposto de renda e pesquisas domiciliares. A pesquisa não foi divulgada pelo IPEA durante as eleições presidenciais —uma das narrativas principais do Governo é sobre a queda da pobreza e da desigualdade no período. Foi uma pequena crise na instituição e o veto à pesquisa foi parar na representação do PSDB que acusa Dilma Rousseff de ter “abusado do poder político” durante a disputa eleitoral. O ação ainda está em curso. (mais…)

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Série inédita brasileira mostra salto da desigualdade no começo da ditadura

IHU On-Line

É preciso crescer o bolo para depois distribuí-lo. O debate sobre a frase clássica da ditadura brasileira para explicar o salto da desigualdade na década de 1960 acaba de ganhar um novo capítulo. Série histórica inédita sobre a concentração de renda nas mãos do 1% mais rico da população do Brasil, de 1927 a 2013, mostra que a acumulação de renda no topo da pirâmide deu um salto nos primeiros anos de regime militar.

Os novos números identificam um aumento do fosso entre os mais ricos e os mais pobres antes do milagre econômico. Ou seja, não foi apenas em decorrência do crescimento acelerado da economia iniciado em 1968 — e da demanda insatisfeita por trabalhadores mais qualificados provocado por ele — que a alta da desigualdade se deu. As medidas dos anos de recessão e o ajuste do começo do período, que incluíram isenções fiscais, arrocho salarial e repressão a sindicatos, foram determinantes para a reversão rápida, entre 1964 e 1968, de uma trajetória de queda da disparidade. (mais…)

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Audiência discute desigualdade étnico-racial

Jovens de todo o país participaram do evento

SEPPIR

Estudantes, lideranças sociais e deputados discutiram hoje (3), na Câmara dos Deputados, as desigualdades étnico-raciais, os direitos e a cidadania dos brasileiros, com enfoque na juventude negra.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS) destacou a importância da pauta, e explicou o porquê do termo “minorias” já que grande parte da plateia era de negros, maioria populacional no país. (mais…)

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Mujeres critican políticas del FMI y Banco Mundial

Destacan rol que poseen en la defensa de sus territorios y tradiciones

Servindi, 30 de octubre, 2015.- No solo el cambio climático constituye una amenaza a los pueblos indígenas. Hacen lo propio el Fondo Monetario Internacional (FMI) y el Banco Mundial (BM), cuyas políticas atentan contra la soberanía de los países. .

Estas y otras ideas fueron analizadas durante el panel “Diálogo entre Feminismo y Mujeres Indígenas: Propuestas frente al Cambio Climático”, el cual se realizó en el marco del evento “Desmintiendo el milagro peruano”, que se desarrolló en Lima. (mais…)

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As mulheres na prova do Enem e o discurso de ódio contra os direitos humanos

Por Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil

Em um contexto extremamente conservador e de imensos retrocessos para os direitos das mulheres no Brasil – tanto no Congresso Nacional como na execução de políticas públicas – esse último final de semana foi marcado pela surpreendente forma como algumas das questões foram abordadas pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). (mais…)

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Leis brasileiras colocaram o racismo em pauta, diz professora

Por Akemi Nitahara – Agência Brasil

O Brasil reconhece que existem diferenças entre as pessoas e que parte da população sofre com o racismo, desfazendo o ideal que perdurou por séculos de que o país vivia o mito da democracia racial. A afirmação é da professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) Tânia Müller, que participou ontem (21) do Colóquio Internacional Relações Étnico-Raciais e Políticas Públicas, que ocorre até sexta-feira (23) no Rio de Janeiro. Até amanhã, as atividades serão no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ). Na sexta-feira, as discussões e atrações culturais serão na Escola Sesc Ensino Médio, em Jacarepaguá. (mais…)

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A justiça é branca e rica

Cada vez mais marginalizadas, expõem o racismo e a feminização da pobreza no Brasil

por Djamila Ribeiro — CartaCapital

No dia 15 de outubro Juliana Cristina da Silva, de 28 anos, responsável pelo atropelamento de dois operários que pintavam uma ciclo-faixa, foi libertada da prisão onde estava desde o dia do acidente, 18 último, para responder ao processo em liberdade.

Juliana terá de pagar um fiança de 20 salários mínimos, o equivalente a 15 mil reais, e comparecer ao fórum a cada dois meses. Foi comprovado que Juliana estava embriagada no momento do acidente.  (mais…)

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O ser professor, por Cândido Grzybowski

No Ibase

Só falta construir muros na cidade do Rio, pois a segregação é uma realidade cruel. Ser pobre, negro(a), indígena, ou tudo isto misturado, é estar de um lado, nos morros, nas áreas populares, na periferia, perto e ao mesmo tempo distante de tudo, apartado na cidade que, no entanto, é de todos e todas. No outro lado, no asfalto, na Zona Sul e suas praias, branco(a)s de muitos matizes, mais rico(a)s, de “classe média” ou viradore(a)s remediado(a)s estão os e as que se consideram “dono(a)s” da cidade, com direito de definir áreas exclusivas para si e com poder para subjugar governantes, representantes políticos, polícias e políticas públicas, tentando fazer tudo funcionar ao seu favor. Basta olhar o mapa da cidade e ver como tudo opera segregando, reproduzindo no território a lógica de negação de direitos e de cidadania para grandes maiorias. (mais…)

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