Comunidade quilombola Furnas da Boa Sorte anexa mais dois imóveis à sua área em Mato Grosso do Sul

Incra/MS

A Comunidade Quilombola Furnas da Boa Sorte, localizada no município de Corguinho (MS), deu mais um importante passo rumo a reaver a totalidade do seu território tradicional. Isso, por que a Superintendência Regional do Incra em Mato Grosso do Sul recebeu, no último dia 8 de julho, a posse de dois imóveis rurais que fazem parte do território quilombola, totalizando 326,9 hectares. (mais…)

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De Marçal Tupã-Y a Elizeu Guarani e Kaiowá: mais uma vez, os povos indígenas pedem apoio ao papa

Cimi

Marçal de Souza Tupã-Y encontrou-se com o papa João Paulo II em 1980, durante visita do Sumo Pontífice ao Brasil. Marçal foi assassinado em 25 de novembro de 1983, três anos depois da conversa que teve com o papa. Negou-se a aceitar o dinheiro ofertado por um fazendeiro, como suborno, para que abandonasse a luta pelos tekohas – lugar onde se é – dos Guarani e Kaiowá. Assim disse Marçal ao papa João Paulo II, na ocasião: “Este é o país que nos foi tomado. Dizem que o Brasil foi descoberto. O Brasil não foi descoberto não, Santo Padre. O Brasil foi invadido e tomado dos indígenas. Esta é a verdadeira história de nosso povo, Santo Padre. Eu deixo aqui o meu apelo, apelo de 20 mil índios que habitam, lutam pela sua sobrevivência, nesse País tão grande e tão pequeno para nós”. Eram 20 mil, hoje são quase 1 milhão (IBGE, 2010). (mais…)

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Documento Final do Encontro de Jovens Apinajé

Associação União das Aldeias Apinajé-PEMPXÀ

O 1º Encontro de Jovens Apinajé foi realizado no período de 10 a 12 de julho de 2015 na aldeia Mariazinha na terra Apinajé, no município de Tocantinópolis, Norte do Estado do Tocantins. O Encontro teve a assessoria do Professor Aluísio Lins Leal da Universidade Federal do Pará-UFPA e Sebastião Moreira missionário do Conselho Indigenista Missionário-CIMI GO/TO. (mais…)

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Crise política brasileira: o novo não surgirá imediatamente. Entrevista especial com Cândido Grzybowski

“Estamos numa crise de hegemonia e ela se aprofundou, no sentido de que ninguém está se apresentando com condições visíveis de dar uma direção para o país”, afirma o diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – Ibase

Por Patricia Fachin – IHU On-Line

“Podemos estar mergulhando em uma crise longa, e aí que está o perigo, porque não tem alternativa, não é uma crise gerada pela disputa de hegemonia, é uma crise gerada pela falta total de hegemonia. Ninguém tem direção para oferecer algo melhor”, diz Cândido Grzybowski à IHU On-Line, ao avaliar a atual conjuntura política do país. (mais…)

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Participe de documentário longo sobre comunidade quilombola de Rio dos Macacos (BA), sua história e o conflito com a Marinha pela posse da terra

A comunidade quilombola de Rio dos Macacos reúne cerca de 60 famílias de agricultores e pescadores que vivem em território rural na divisa de Salvador e Simões Filho (BA). No final da década de 1950 e início de 60 as fazendas em que nasceram e viviam foram doadas pela prefeitura de Salvador à Marinha do Brasil[1].

No início dos anos 1970, a Marinha construiu a Vila Naval da Barragem, condomínio residencial de suboficiais da Força, em área da Fazenda Macaco. Desde então, tornaram-se frequentes  os conflitos com os agricultores e pescadores da área. As relações entre fuzileiros, oficiais e suboficiais da Marinha com os moradores da “Roça” foram marcadas por vários episódios de violência física e psicológica e só fizeram recrudescer nos últimos anos. (mais…)

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Olhar 43, por Neimar Machado de Sousa

Combate Racismo Ambiental

Os jovens que adolesceram na década de 80 lembram, com certeza, da banda RPM e de seu vocalista rouco Paulo Ricardo. Seu sucesso mais conhecido e que marcou o pop-rock brasileiro, Olhar 43, cantava em 1985: “é perigoso o seu sorriso, é um sorriso assim jocoso, impreciso, diria misterioso, indecifrável, riso de mulher.” Entre os risos indecifráveis de mulher, certamente o mais famoso foi retratado em 1503 pelo renascentista Leonardo da Vinci, La Gioconda, a sorridente. Trata-se de Lisa, esposa de um figurão da burguesia florentina, que foi representa com uma expressão introspectiva e tímida. Naquele tempo, a arte deixou de paparicar os papas e as virgens e passou a registrar beldades, especialmente as que bem pagavam o artista.

Entre os retratos femininos mais atuais, de mulheres que não podem pagar pelo pintor, incluo aquele capturado pela câmera do jornalista e músico Ruy Sposati, Ruspo, de Damiana Cavanha, moradora da periferia de Dourados, MS. Por muito pouco, a história da arte não perdeu a foto para sempre o retrato da cacique quando os equipamentos do Ruspo foram confiscados pelo delegado que não queria que víssemos o despejo do povo Terena em Dois Irmãos do Buriti, MS, dia 18 de maio de 2013. (mais…)

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ANP lança edital para explorar petróleo no entorno de 15 terras indígenas do Amazonas

A Funai não foi consultada pela ANP e lideranças cobram explicações pois estão preocupadas com os danos ambientais.

Por Elaíze Farias, em Amazônia Real

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) lançou no último dia 12 de junho, sem consulta prévia à Fundação Nacional do Índio (Funai), um novo pré-edital de licitação para exploração e produção de petróleo e gás em que sete blocos estão nas proximidades de 15 terras indígenas no Estado do Amazonas. Algumas das terras indígenas estão localizadas em distâncias que variam de 72 a 360 metros da região dos blocos ofertados pela ANP, segundo levantamento da organização não governamental Centro de Trabalho Indigenista (CTI). (mais…)

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Indígenas Awa ameaçados pela tuberculose e por negligências da FUNAI e da SESAI

Vias de Fato

Os Awa (regionalmente conhecidos como Guajá, ou Awa Guajá) são um dos poucos povos indígenas ainda estritamente itinerantes do planeta: afora alguns grupos atraídos e assentados pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) em “aldeias” instaladas nas proximidades de seus antigos Postos Indígenas (PI), os Awa são caçadores e coletores, têm uma cultura material despojada e, dispersos nas matas da Amazônia maranhense, vêm recusando-se sistematicamente a ceder aos presentes e atrativos oferecidos pelas frentes de contato que, desde 1913, o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e sua sucedânea, a FUNAI, estabeleceram em seu território.

Apenas em meados dos anos 1970 alguns Awa aceitariam, pela primeira vez, os presentes oferecidos no PI Guajá, na Terra Indígena (TI) Alto Turiaçu; o episódio atraiu o interesse de outros Awa das imediações, e em 1976 já eram seis grupos autônomos (num total de 91 pessoas) contatados e assentados nessa “aldeia” da FUNAI. Logo nos anos seguintes, foi drástica a redução da população desta aldeia, por mortes causadas por doenças advindas do próprio contato: de 91 para 25 pessoas, entre 1976 e 1980. (mais…)

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Comunidade do Rio dos Macacos recebe comitiva do Governo Federal

Equipe formada pela Seppir e Secretaria Geral da Presidência foi até o local para negociar melhorias

SEPPIR

A secretária de políticas para comunidades tradicionais da Seppir, Givânia Maria da Silva, e a secretária nacional de articulação social da Presidência, Erika Borges, estiveram na comunidade Rio das Cobras [sic] nesta semana para discutir melhorias e o processo de demarcação de terra dos quilombolas. (mais…)

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Brasil campeão, por Egon Heck

por Egon Heck

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

“A presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia e garantiu presença na abertura, em outubro. Para o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, os jogos ajudam a projetar o Brasil no cenário internacional. “Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são mais um gesto nosso no sentido de se abrir para o mundo, mostrando a nossa capacidade de oferecer oportunidades a todos de crescer, se desenvolver e se alegrar”, afirmou Alves. Segundo ele, o evento ressalta características positivas do país. “Mostramos um Brasil democrático, que respeita a própria história e as diferenças”, afirmou. É a primeira vez que um evento esportivo-cultural reúne uma diversidade tão grande de etnias.”(Jornal do Turismo 24/06/15) (mais…)

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