Movimentos sociais reforçam resistência contra instalação de usina nuclear no Ceará

Por Marcela Belchior, na Adital

Enquanto 24 carros-pipa são destinados às necessidades mensais de todas as famílias que vivem na comunidade Riacho das Pedras, em Santa Quitéria, Estado do Ceará, o equivalente a 115 desses caminhões seriam dirigidos a cada hora somente para um empreendimento de exploração mineradora no local. Estamos falando do Consórcio Santa Quitéria, um projeto que quer instalar um complexo industrial dedicado à exploração mineral e à produção de energia nuclear. No último fim de semana, setores dos movimentos sociais, da sociedade civil organizada e lideranças comunitárias estiveram reunidos para discutirem a questão, durante a II Jornada Antinuclear do Ceará, no próprio município atingido. (mais…)

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Justiça aceita habeas corpus para evitar prisão de diretor da Samarco

Bruno Porto – Hoje em Dia

O presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, teve deferido um pedido de habeas corpus preventivo no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), o que o impede de ser preso na investigação criminal já em curso e que apura as causas e responsabilidades do rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, em Mariana, região Central de Minas. Tanto a Polícia Civil como a Polícia Federal apuram o caso. (mais…)

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RBJA: No dia da consciência negra, dizemos NÃO ao Racismo Ambiental!

Por justiça ambiental e garantia de direitos aos atingidos pela tragédia em Mariana! Contra a PEC 215 e o genocídio dos povos indígenas e comunidades negras e tradicionais.

Rede Brasileira de Justiça Ambiental

84.5% da população vitimadas pelo rompimento da barragem de rejeitos tóxicos da Samarco, é Negra, residente no distrito de Bento Rodrigues (Mariana/MG), a apenas 2km das barragens que destruíram a vida em seu entorno.

Essa aparente “coincidência” é, na verdade, um reflexo da lógica racista, negligente e irresponsável do Estado nos licenciamento e controle ambiental para favorecer projetos econômicos causadores dos desastres como o ocorrido em Mariana. No caso em questão, a ausência de fiscalização, de plano de emergência, de sirenes e, sobretudo, de informação antes e depois do desastre está associada à escolha locacional dessas barragens e a quem são os grupos sociais postos sob riscos constantes: trata-se de áreas onde vivem comunidades negras, não representadas nas esferas decisórias e permanentemente desconsideradas e invisibilizadas nesses espaços. (mais…)

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Audiência discute situação de Reservas Extrativistas (Resex) em Rondônia

Lideranças relataram inúmeros casos de conflitos nas áreas em que vivem e pediram providências.  Elizeu Berçácula, do Povo da Mata, no município de Machadinho do Oeste, denunciou que a região dele está se tornando “um campo de sangue”, disse, se referindo às muitas mortes, segundo ele, com requintes de crueldade.

Por Igor Cruz, ALERO, na CPT

O deputado Lazinho da Fetagro (PT) presidiu a audiência pública realizada nesta quinta-feira (19), no Plenário das Deliberações da Assembleia Legislativa. Para a pauta, o parlamentar propôs o debate da situação das reservas extrativistas (Resex) de Rondônia. (mais…)

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Em BH, pesquisadora expõe as consequências do crime em Mariana em aula pública

Jorge Rocha, Ministério da Verdade

Imagine ouvir, por mais de duas horas, alguém falando sobre mapeamento das condições das famílias afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão e as prováveis consequências deste crime, racismo ambiental, crítica ao modelo de negócios impulsionado pela ideia – enviesada e conceitualmente bamba – de desenvolvimento sustentável e deficiências do projeto de lei proposto por Fernando Pimentel para reformar o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema). Tantos temas controversos e extremamente importantes para o momento atual abordados nesse espaço de tempo poderiam fundir a cabeça de qualquer vivente, por conta da quantidade de detalhes de cada um deste tópicos e seus desdobramentos sociais práticos. Mas não foi isso que aconteceu ontem, durante o aulão de Andrea Zhouri, professora da UFMG e especialista em ecologia política, movimentos ambientalistas e conflitos socioambientais, realizado no espaço Fôlego Cultural, no centro de BH. (mais…)

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Cheia do Madeira: sem casas, ribeirinhos recorrem à Defensoria

Paulo de Sousa Lima, cinco filhos, morador da Ilha de Monte Belo, localidade no entorno do distrito de São Carlos, em Rondônia, perdeu tudo – casa e plantação – na enchente do Rio Madeira, ocorrido em janeiro de 2014, e quase dois anos após a tragédia ainda espera pela reconstrução de sua casa. A ilha abrigava 22 famílias.

Defensoria Pública de Rondônia / Comissão Pastoral da Terra

Por conta da tragédia, ele precisou vir morar na cidade de Porto Velho em um apartamento simples em uma vila, cedido por um ex-genro. “Isso aqui é o sustento dele, não posso continuar a ocupar sem pagar nada”, declarou. (mais…)

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Suape em cheque: agentes em defesa da pesca artesanal conseguem nova perícia para o caso do Complexo

Por assessoria de comunicação do CPP

Desde que chegou ao litoral Sul de Pernambuco, na década de 70, o Complexo Industrial Portuário de Suape veio progressivamente interferindo na biodiversidade da região e, consequentemente, nas dinâmicas ambientais de todo estado pernambucano. Não bastasse, o Porto ataca ainda o modo de vida das populações tradicionais que, com o apoio de organizações e movimento em defesa da pesca artesanal, passaram a ser organizar para pressionar o Estado por medias que freiem o avanço dos impactos do Complexo.  (mais…)

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Exército se prepara para destruir aldeia caiçara centenária em Niterói

Objetivo é construir resort para militares

Ricardo Pitta – Mídia Coletiva

Terminou na última segunda-feira (16/11) o prazo dado pelo judiciário federal para a desocupação “pacífica” de cerca de 30 casas marcadas para demolição na Aldeia Imbuhy, tradicional comunidade de pescadores em Niterói que teve seu território invadido pelos militares há mais de 100 anos e que se encontra agora ameaçada de remoção total por decisão judicial. A ordem é do juiz William Douglas, o mesmo responsável pela decisão que acarretou a demolição de duas casas na Praia do Sossego, ambas pertencentes  a uma família de caiçaras que já residia há cerca de quatro décadas no local.
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Nota Pública da Frente Ampla contra o PL 2946/2015, do Governo de Minas Gerais

NÃO VAMOS PACTUAR COM A ENCENAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO PL 2946/2015

As entidades socioambientais, sindicais e acadêmicas, reunidas na FRENTE AMPLA CONTRA O PL 2946/2015, decidiram, mais uma vez, se manifestar.

É incompreensível e inaceitável que, no momento em que o Estado de Minas Gerais vive o maior desastre ambiental do país, e um dos maiores do mundo, com o rompimento, ocorrido no dia 05 de novembro de 2015, de uma barragem de rejeito da Samarco Mineração, em Mariana, o Governador Pimentel ainda mantenha o regime de urgência na tramitação do Projeto de Lei 2946/2015 e que as Comissões de Meio Ambiente e de Administração Pública, da Assembleia Legislativa, tenham pautado o referido PL nos dias 17 e 18 de novembro, numa sequência de 3 reuniões conjuntas, mesmo tendo sido adiada a reunião conjunta do COPAM-CERH, agendada para o dia 09/11, com a alegação de que “neste momento todos os esforços estão voltados para o apoio às vítimas e ao meio ambiente”. (mais…)

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Tomada por lama, barragem de Santarém atinge risco máximo

Estrutura não se rompeu e alcançou pior índice em classificação que avalia estado de conservação

Luciene Câmara e Natália Oliveira, O Tempo

O rompimento da barragem do Fundão trouxe mais riscos do que se imaginava. Após análise no fim de semana, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) constatou que a Santarém, que compõe o complexo da Samarco em Mariana, na região Central de Minas, não se rompeu, conforme havia sido anunciado pela mineradora. Embora tenha resistido, a estrutura ficou tomada pela lama que saiu de Fundão e sofreu erosões que podem levar a um desabamento. Em uma escala de risco de 0 a 10 (quanto maior o número, maior o risco), o reservatório atingiu a pontuação máxima, segundo o DNPM. (mais…)

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