Carta dos romeiros e romeiras ao povo do Maranhão: Territórios livres para o Bem Viver dos Povos!

Confira o documento final da 12ª Romaria Estadual da Terra e das Águas do Maranhão, que aconteceu nos dias 17 e 18 desse mês, no município de Chapadinha: 

Comissão Pastoral da Terra

Nós, romeiros e romeiras participantes da 12ª Romaria Estadual da Terra e das Águas, saudamos a todo o povo do Maranhão. Queremos partilhar a riqueza que foi a preparação e a realização desta grande Romaria. Foram doze seminários diocesanos e um estadual, uma cartilha, a produção de um videodocumentário, debatendo e atualizando a problemática da terra e das águas no Estado à luz do novo paradigma que e o Bem Viver para todos os povos.              (mais…)

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Bancos não devem financiar agronegócio em terra indígena sob demarcação

Justiça nega recurso da Famasul e reforça validade de Recomendação da Procuradoria da República de Dourados, em defesa dos direitos indígenas, que alerta a bancos que o financiamento público nessas áreas pode causar danos aos cofres públicos

MPF/MS

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso do Sul (Famasul) teve negado, mais uma vez, pedido de antecipação de tutela para que o Ministério Público Federal (MPF) pare de recomendar a instituições bancárias a não liberação de financiamento público às atividades de agronegócio em terras indígenas que estão em processo de demarcação. A entidade também solicitava que o MPF informasse aos bancos já oficiados as especificações de quais são as áreas sujeitas à demarcação. A 2ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF3) rejeitou os embargos de declaração da entidade, reiterando decisão anterior que, fundamentada nas atribuições legais do MPF, validou a Recomendação nº 9/2010 da Procuradoria da República de Dourados (MS). (mais…)

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Seminário aponta educação agroecológica como ferramenta de luta

A atividade busca facilitar a apropriação do conceito da agroecologia entre os educadores, fortalecer o debate e propor novos desafios políticos para as escolas do MST no extremo sul da Bahia

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST

Cerca de 80 educadoras e educadores do MST iniciaram, nesta quinta-feira (15), o 2º Seminário de Educação do Campo e Agroecologia, na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no município de Prado. (mais…)

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Assentados aprendem as lições da floresta para cultivar na Amazônia

Em preparação à 1° Feira Nacional da Reforma Agrária, que acontece entre os dias 22 a 25/10, no Parque da Água Branca, em São Paulo, a Página do MST traz uma série de entrevistas, reportagens e artigos sobre experiências de produção agrícola nas áreas de assentamento, além do atual debate em torno da disputa entre dois modelos agrícolas para o campo brasileiro: o agronegócio vs a agroecologia. 

Por Solange Engelmann (Texto e foto)
Da Página do MST

Após migrar do Ceará para o Pará e perambular por algumas cidades do estado trabalhando como arrendatário, José Ferreira Pinheiro, 62 anos, e Maria de Nazaré, 55, resolveram se aliar aos Sem Terra. Da luta, conquistaram um lote, a possibilidade de criar os filhos em melhores condições e a dignidade de viver. (mais…)

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12ª Romaria da Terra e das Águas do Maranhão: “Territórios Livres para o Bem Viver dos Povos”

A 12º Romaria da Terra e das Águas do Maranhão acontecerá no município de Chapadinha, no Maranhão, com início neste sábado (17) e segue até a manhã de domingo (18). O tema desta Romaria é “Territórios Livres para o Bem Viver dos Povos”. E o lema: Tire as Sandálias por que este chão é sagrado. (Ex 3,5).

Na CPT*

Iniciada em 1986, essa Romaria acontece a cada dois anos no estado. Devem participar do evento este ano romeiros e romeiras de 12 dioceses da região. A expectativa é que 10 mil pessoas acompanhem cada passo da Romaria. (mais…)

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Famílias Guarani e Kaiowá são atacadas, indígenas sofrem torturas e dois seguem desaparecidos

Cimi Regional Mato Grosso do Sul

Um grupo de famílias Guarani e Kaiowá ocupou há uma semana pequena porção de mata, menos de um hectare, no território indígena Iguatemi Peguá I. Ocupado por aproximadamente 20 pessoas, sendo a maioria anciãos e crianças, a área pertence ao tekoha Mbarakay e é uma das poucas com árvores, banhado, capoeira e biodiversidade dentro de uma imensidão de terras devastadas pelo agronegócio no cone sul do Mato Grosso do Sul. Mbarakay está sob o domínio de fazendeiros criadores de gado. Os indígenas entraram no terreno com o intuito de acessar os direitos humanos mais básicos: água, comida, remédios naturais e um pouco de paz. Não se tratava de uma retomada. Mesmo assim, o grupo acabou atacado e torturado por pistoleiros fortemente armados e organizados num bando. (mais…)

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Casos de violência com indígenas aumentaram 131%, aponta relatório

Por Emanuelle Brasil
Da Agência Brasil / MST

A disputa pela terra continua no centro do conflito social envolvendo os povos indígenas e tem forte vínculo com a expansão do agronegócio e do desmatamento na Amazônia pela ação de garimpos e madeireiras.

A conclusão é do relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sobre a violência contra indígenas em 2014. O assunto foi discutido nesta quinta-feira (8) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. (mais…)

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Projeto que visa o fim da rotulagem de transgênicos é rejeitado na primeira Comissão avaliativa do Senado

Por Terra de Direitos 

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (13) o relatório com parecer pela rejeição do Projeto de Lei da Câmara n° 34 de 2015. Conhecido como PL Heinze, o projeto visa a retirada do símbolo de transgenia de rótulos de produtos e impossibilita a detecção dos transgenes inseridos nos alimentos. (mais…)

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12 de outubro de 1492 – o começo do massacre

Elaine Tavares – Palavras Insurgentes

Contam que foi assim. Naquele outubro de 1492, fazia um dia lindo de sol no mar dos Caraíbas e os arawakes observaram as estranhas embarcações que se aproximavam. Quando perceberam que ali vinham homens, correram para recebê-los com água, comida e desejos de boas vindas. Mas, toda essa hospitalidade foi logo entendida como fraqueza e é assim que descreve Colombo em seu diário, o povo que, de braços abertos, o acolheu: “Trouxeram louros, bolas de algodão, lanças e outras coisas que trocaram conosco por contas de vidro. Não tiveram qualquer inconveniente em nos dar tudo o que possuíam… Eram de forte constituição, corpos bem feitos e boas feições… Não carregam armas de fogo, não as conhecem. Ao tocarem numa espada, a tomaram pela lâmina e se cortaram sem saber o que fazer com ela. Não trabalham o ferro. Suas lanças são feitas de taquara… Seriam uns criados magníficos… Com cinquenta homens os subjugaríamos e com eles faríamos o que quiséssemos”. Já neste breve escrito pode-se perceber qual a lógica da armada de Cristóvão Colombo: a cobiça e o desejo de dominar. Tanto que nas primeiras tentativas de conversa com os nativos das Antilhas, onde aportaram, a primeira pergunta que sofregamente repetiam os espanhóis era: “onde está o ouro?” (mais…)

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