Relatório Figueiredo: para não esquecermos jamais

Comissão de Anistia do Ministério da Justiça

Em 1967, o Ministro do Interior, Albuquerque Lima, fez um pedido para que fosse apurada a matança, tortura e todo tipo de crueldade contra povos indígenas. O procurador Jader de Figueiredo Correia conduziu uma expedição para apurar os possíveis casos, percorrendo mais de 16 mil quilômetros, realizando entrevistas com agentes do Serviço de Proteção ao Índio (SPI, que seria substituído pela Fundação Nacional do Índio – FUNAI) e visitando mais de 130 postos indígenas.

Depois de 45 anos tendo sido considerado como desaparecido após um incêndio no Ministério da Agricultura, o “Relatório Figueiredo” foi encontrado em 2013 e suas 7 mil paginas foram reveladoras. O documento aponta que:

“É espantoso que existe na estrutura administrativa do país repartição que haja descido a tão baixos padrões de decência. E que haja funcionários públicos cuja bestialidade tenha atingido tais requintes de perversidade. Venderam-se crianças indefesas para servir aos instintos de indivíduos desumanos. Torturas contra crianças e adultos em monstruosos e lentos suplícios” (Trecho do Relatório).

Relatório Figueiredo (1967) disponível em: http://goo.gl/xo9Yr9.

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Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

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