Sheily Noleto, Radioagência Nacional
A Comissão de Anistia, em sessão realizada nesta sexta-feira no Auditório da Assembleia Legislativa do Tocantins, aprovou onze requerimentos para anistiar pessoas que tiveram seus direitos violados durante a Guerilha do Araguaia. No total, foram analisados 47 requerimentos.
Entre os anistiados estão uma família de camponeses torturados por serem amigos dos guerrilheiros do Araguaia; um seminarista que foi preso e torturado e um tropeiro de castanhal que aderiu à luta armada contra a ditadura em Marabá, no Pará. O presidente da Comissão, Paulo Abrão, descreveu os perfis das pessoas que receberam a anistia.
O presidente da Comissão também falou sobre a importância de identificar as pessoas que sofreram com a repressão militar no meio rural. A Guerrilha do Araguaia foi um movimento existente na região amazônica brasileira, ao longo do Rio Araguaia, entre as décadas de 60 e 70.
A Comissão de Anistia é vinculada ao Ministério da Justiça e foi criada em 2001 para reparar moralmente e economicamente às vítimas da ditadura militar.
—
Imagem reproduzida do site da Radioagência Nacional.
Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.