SEPPIR e governo de Goiás abordam ações contra exploração de meninas kalungas

Entre as medidas, consta grupo de trabalho criado pela SEPPIR, com a participação da SDH, SPM e Fundação Cultural Palmares

SEPPIR

Tomar providências quanto ao tráfico de pessoas e exploração sexual em Cavalcante (GO). Este foi o ponto inicial dos diálogos ocorridos entre a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR) e a Secretaria da Mulher, Desenvolvimento Social, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Trabalho do Estado de Goiás, nesta quinta-feira (16), em Brasília.

Entre as denúncias recebidas pelas Secretarias, constam estupros de meninas e adolescentes kalungas que vão trabalhar como domésticas em “casas de família” nos centros urbanos. Sob o pretexto de oportunidade para estudar, as vítimas ficam expostas aos mais diversos abusos dos patrões.

Nesse sentido, a ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, destacou a importância de grupo coordenado pela SEPPIR, com a participação da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Fundação Cultural Palmares (FCP) e Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). As parcerias possuem o objetivo de acompanhar as investigações desenvolvidas junto aos órgãos do judiciário estadual, propondo medidas.

Pela SEPPIR, estiveram presentes, ainda, a secretária de Políticas para Comunidades Tradicionais, Givânia Silva; e o ouvidor Carlos Alberto Sousa Júnior.

Igualdade Racial em GO

O momento também foi propício para apresentações dos projetos do governo de Goiás para a superação do racismo, feitas pela secretária Leda Borges. Entre as competências do órgão, consta “formulação  e  execução  da  política  estadual voltada para as mulheres, bem como atividades de promoção da igualdade racial”.

Destaque: Reprodução da SEPPIR.

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