Dentre as conquistas, está a ampliação e reforma das escolas do campo no estado
Cerca de 200 pessoas ocuparam a Secretaria de Educação do Espírito Santo na última segunda-feira (2/2).
A ação, feita por integrantes do MST, representantes do Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos) e da Regional das Associações dos Centros Familiares de Formação em Alternância do Espírito Santo (RACEFFAES), exigiu do Governo Federal medidas que garantam a inclusão de formas pedagógicas que contemplem a realidade camponesa em Assentamentos do estado.
Segundo a direção estadual do MST do Espírito Santo, o Governador Paulo Hartung (PMDB) vem tomando medidas que não considera as especificidades da educação do campo. Com o intuito de cortar gastos, o governo reduziu a contração de professores para 2015.
“Isso impede a realização das práticas pedagógicas que consistem em garantir uma formação integral dos educandos, para que fortaleçam os valores imprescindíveis para a construção de uma nova sociedade”, manifestou o MST/ ES em nota.
Após a ocupação, o Secretário de Educação do estado, Haroldo Correia Rocha, recebeu os manifestantes em assembleia. O secretário se comprometeu em atender reivindicações, tais como a aprovação das Diretrizes Estaduais das Escolas de Assentamentos, a construção, ampliação e reforma de escolas, a permanência e o fortalecimento da Gerência da Educação do Campo.
Nos últimos anos, foram fechadas mais de 36 mil escolas no campo em todo o Brasil. Em 2000 existiam 3.062 escolas no campo no estado. Segundo os últimos dados divulgados pela Secretaria de Educação, já em 2009, esse número caiu para 1.715.