Em vários países da América Latina e Caribe são registrados avanços significativos no reconhecimento dos direitos das pessoas LGBTI [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais], mas continuam sendo registrados altos índices de violência, em todos os países da região. Esta é a principal conclusão de um novo informe regional sobre a violência perpetrada contra as pessoas LGBTI ou percebidas como tais; ou pessoas com orientações sexuais, identidades e expressões de gênero não normativas; ou cujos corpos difiram do padrão socialmente aceito dos corpos masculinos e femininos. O documento foi elaborado recentemente pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização de Estados Americanos [OEA]. (mais…)
preconceito
Deputado maranhense é o vencedor do prêmio “Racista do Ano”
Fernando Furtado, deputado estadual maranhense pelo Partido Comunista do Brasil, foi o vencedor do prêmio “Racista do Ano” de 2015, promovido pela Survival International.
Furtado foi premiado pelos comentários feitos num discurso em julho, em que afirmou que se deveria deixar os indígenas da Amazônia morrerem de fome. Ele também os chamou de “um bando de viadinho”. Depois de causar indignação no Brasil, Furtado foi forçado a emitir uma retratação formal. (mais…)
Após Dilma anunciar homologações ruralistas disparam ameaças
Dilma Rousseff anunciou que assinará Decretos de Homologação de Terras Indígenas esta semana. Isto ocorreu no pronunciamento da Presidenta na Conferência Nacional de Política Indigenista em Brasília dia 15/12. O Grupo RBS/Globo imediatamente publicou matéria reforçando a CPI da Funai e Incra e acusando o órgão indigenista teria trazido indígenas do Paraguai para Morro dos Cavalos, SC, buscando arrecadar R$ 11 milhões em compensações do DNIT.
A mentira da imprensa catarinense é tão deslavada, que não consegue colar nem sendo repetida dezenas de vezes, como é o caso da série de reportagens maliciosas “Terra Contestada“. (mais…)
Feminismo decolonial: Una ruptura con la visión hegemónica, eurocéntrica, racista y burguesa. Entrevista con Yuderkys Espinosa Miñoso
Por Jose María Barroso Tristán, em Iberoamérica Social
Yuderkys Espinosa Miñoso, activista y académica nacida en Santo Domingo, República Dominicana, es una de las voces con más fuerza dentro del Feminismo Decolonial. Sus análisis antirracistas y de clase dentro del movimiento son base de debates en la esfera internacional. A pesar de su juventud tiene una gran producción dentro del mundo académico, sobresaliendo su libro “Escritos de una lesbiana oscura: reflexiones críticas sobre feminismo y política de identidad en América Latina”.
En la entrevista recorre con un excelente rigor analítico temas como las bases del Feminismo Decolonial, la crítica de éste al Feminismo clásico, la importancia del antirracismo dentro de los paradigmas feministas o la situación actual del movimiento en América Latina. (mais…)
‘A melhor forma de combater o preconceito é se fazer presente’
“Nós, indígenas, chegamos à universidade com inúmeras pretensões, mas, ao ingressarmos, deparamo-nos com as expectativas da academia. Outra questão, que vai muito além do acesso, consiste na permanência (na academia) e construção de um diálogo eficaz com o indígena universitário”. Na visão do cientista social e indígena da etnia Tuxá, Felipe Sotto Maior, a temática da educação superior para os índios é pautada por esses dois eixos. O palestrante, presente no último (25/11) dia do Seminário Internacional Direito e Saúde, do Dihs/ENSP, participou da mesa que abordou a educação superior como novo espaço de luta da população indígena. (mais…)
Detenta grávida é jovem, negra e ré primária, diz estudo
Do total de entrevistadas, 70% eram rés primárias e um terço tinha sido condenado a penas de até quatro anos de prisão
Rio de Janeiro. Jovem, sem ensino fundamental completo, negra, ré primária, respondendo por tráfico de drogas e cumprindo prisão provisória. Esse foi o perfil das presas grávidas e mães de filhos pequenos entrevistadas por pesquisadores da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em duas unidades prisionais da região metropolitana do Rio. As informações são da Agência Brasil. (mais…)
Nota do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos sobre incêndio no Ilê Axé Oyá Bagan (DF)
O Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (MMID) vem a público manifestar solidariedade à Mãe Baiana de Oyá e a toda a comunidade do terreiro Ilê Axé Oyá Bagan, do Distrito Federal, que foi destruído por um incêndio na madrugada da última sexta-feira (27/11).
Por meio das nossas Ouvidorias da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, estamos monitorando de perto a investigação policial que apura as causas do incêndio. (mais…)
Terreiro de candomblé é incendiado no Distrito Federal
Um terreiro de candomblé foi incendiado na madrugada de hoje (27), no Núcleo Rural Córrego do Tamanduá, no Paranoá (DF). O fogo começou por volta das 5h30 e destruiu o barracão da casa. Cinco pessoas dormiam na casa, mas ninguém ficou ferido. O Corpo de Bombeiros foi acionado, apagou o fogo e está fazendo a perícia do local.
Mãe Baiana – coordenadora de Comunidades de Matriz Africana de Terreiros da Fundação Cultural Palmares – informou que levantou com os estralos e quando saiu o fogo já estava tomando todo o barracão. (mais…)
Mensagem do Povo Munduruku para o combate ao preconceito e à discriminação (atualizada)
Esse vídeo foi produzido pelos integrantes do Projeto IBAOREBU de Formação Integral Munduruku, uma experiência de educação diferenciada onde o aprendizado se constrói de forma coletiva, onde a autonomia e o protagonismo do Povo Munduruku se fortalecem e se recriam para repercutir em outros espaços de luta e resistência.
O vídeo foi todo concebido pelos Munduruku, a partir de um processo de reflexão e discussão sobre as situações de preconceito, discriminação e opressão vivenciadas cotidianamente e, principalmente, sobre a importância da valorização da cultura e da afirmação da identidade na luta em defesa dos direitos. (mais…)
Minha maternidade tem cor: mães negras na luta contra o racismo
*Lorena Morais, no População Negra e Saúde
“Depois de colocá-la em uma escola particular, em menos de um mês de aula, minha filha – na época com cinco anos – queria ser branca, ficava procurando qual parte de sua pele era branca”. Para Meires Barbosa, universitária, esse tem sido um dos maiores desafios da maternidade negra: o enfrentamento ao racismo. (mais…)