Se não pode ajudar, deixe o meu cabelo em paz!

Ailton Ferreira, A Tarde

Se um cantor negro deixasse a barba crescer, vestisse um shortinho, amarrasse um lencinho na cabeça e subisse num trio elétrico durante o carnaval de Salvador nos anos 80, certamente seria chamado de ridículo e idiota.

Se esse mesmo cantor, negro de barba e lencinho, arrastasse uma multidão com o seu potente som e deixasse um rastro de pancadaria, murros, socos e ponta-pés e uma multidão sem as suas carteiras e bolsas durante a passagem do seu trio, vixe! (mais…)

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Detenta grávida é jovem, negra e ré primária, diz estudo

Do total de entrevistadas, 70% eram rés primárias e um terço tinha sido condenado a penas de até quatro anos de prisão

O Tempo

Rio de Janeiro. Jovem, sem ensino fundamental completo, negra, ré primária, respondendo por tráfico de drogas e cumprindo prisão provisória. Esse foi o perfil das presas grávidas e mães de filhos pequenos entrevistadas por pesquisadores da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em duas unidades prisionais da região metropolitana do Rio. As informações são da Agência Brasil. (mais…)

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Dandara, a guerreira de Palmares, vive!

A histórica Marcha das Mulheres Negras pautou demandas para os próximos vinte anos e mostrou que é preciso um novo pacto civilizatório. São as Dandaras de hoje

Por Maria Carolina Trevisan | Foto: Vinícius Carvalho / Vídeos: Mídia Ninja – Outras Palavras

A Marcha das Mulheres Negras avançava lentamente em direção ao Congresso Nacional, levando cerca de 15 mil pessoas pelas avenidas de Brasília (DF). Na linha de frente, em respeito à ancestralidade que ancora as religiões de matriz africana, estavam as mulheres mais velhas, abrindo os caminhos sob a proteção dos orixás. Vestiam seus trajes sagrados. Ao apontar na beira do gramado da Esplanada dos Ministérios, as senhoras entoaram em coro o “Canto das três raças”, canção eternizada na voz de Clara Nunes. Foi um dos momentos mais emocionantes do ato. A música lembra que o povo desta terra ainda “canta de dor”. (mais…)

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Sobre ser negra e lutar contra o silenciamento

Se você é uma mulher negra, não se cale. Nós não estamos ganhando nada com o nosso silêncio. As outras pessoas que aprendam a ouvir

Julia Drummond* – Carta Maior

Aos que não me conhecem, meu nome é Júlia, tenho 23 anos, sou mulher cis, hetero, negra e universitária. Me formei recentemente em Direito na USP e acabei de ser aprovada no mestrado em Direitos Humanos na mesma Universidade. (mais…)

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Mulheres negras se unem contra o racismo e a violência em marcha em Brasília

Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

Mulheres negras de todo o país se reúnem hoje (18) em Brasília, na 1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras. A expectativa da organização é que elas sejam mais de 15 mil em luta contra o racismo, a violência e as más condições de vida enfrentadas por essa população.

“Nos últimos anos, tivemos um grande processo de reformulação, de mudanças, de ampliação de direitos, de acesso a políticas e a bens e serviços. No entanto, quando a gente faz um recorte racial e de gênero, identificamos que as mulheres negras, um quarto da população, estão em condição de vulnerabilidade, de fragilidade, sem garantias”, diz a coordenadora do núcleo impulsor da Marcha, Valdecir Nascimento, coordenadora executiva do Instituto da Mulher Negra da Bahia (Odara). (mais…)

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Marcha das Mulheres Negras acontecerá nesta quarta-feira (18/11), em Brasília

Comunicação Marcha das Mulheres Negras 2015

Estão previstas audiências com a presidenta da República, Dilma Rousseff e a diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka. Além da marcha, haverá diversos shows e apresentações artísticas. Entrada gratuita  

Milhares de mulheres de todos os estados do Brasil estão a caminho de Brasília para participar, nesta quarta-feira (18/11), da Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, que reunirá cerca de 20 mil pessoas em um momento histórico na luta pela igualdade de direitos, por um país mais justo e democrático e pela defesa de um novo modelo de desenvolvimento baseado na valorização dos saberes e da cultura afro brasileira. A marcha acontece no âmbito da Década Internacional dos Afrodescendentes 2015-2024 e do mês da Consciência Negra. (mais…)

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Mulheres negras: as maiores vítimas de feminicídios no Brasil

Adital*

O Brasil ocupa a incomoda quinta posição no ranking global de homicídios de mulheres entre 83 países pesquisados pela Organização das Nações Unidas (ONU). É o que mostra o “Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil”, divulgado nesta segunda-feira, 09 de novembro. Em 2013, a taxa de mortes por assassinato de mulheres para cada 100 mil habitantes foi de 4,8 casos. A média mundial foi de dois casos. 4.762 mulheres foram mortas violentamente em 2013: 13 vítimas fatais por dia. (mais…)

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Negras são maiores vítimas de homicídio de mulheres no País

ONU mostra crescimento de 54% nos homicídios em 10 anos, enquanto mortes de brancas caíram 10% entre 2003 e 2013

SEPPIR

O Brasil ocupa a incomoda 5ª posição em ranking global de homicídios de mulheres, entre 83 países elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU). É o que mostra estudo divulgado nesta segunda-feira (9). Em 2013, a taxa de mortes por assassinato de mulheres para cada 100 mil habitantes foi de 4,8 casos. A média mundial foi de dois casos. Foram 4.762 mulheres mortas violentamente no País naquele ano: 13 vítimas fatais por dia. (mais…)

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Vão morrer mais mulheres negras e pobres. E a culpa será do Congresso, por Laura Capriglione

Leonardo Sakamoto

Homens que possuem espaço na mídia foram instigados a ficarem como espectadores nesta semana, ao invés de escreverem e publicarem textos sobre os direitos das mulheres e questões de gênero. Ou seja, promoverem uma ocupação de seu espaço para que elas falassem por si. Portanto, de segunda a domingo (8), mulheres de diferentes origens, histórias e regiões estão publicando, neste blog, sobre o tema dentro da iniciativa #AgoraÉQueSãoElas.

Este texto é da jornalista e escritora Laura Capriglione, uma das fundadoras dos Jornalistas Livres, exclusivo para o blog. (mais…)

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O corpo da mulher negra como pedaço de carne barata, por Djamila Ribeiro

No Blog do Sakamoto

Homens que possuem espaço na mídia foram instigados a ficarem como espectadores nesta semana, ao invés de escreverem e publicarem textos sobre os direitos das mulheres e questões de gênero. Ou seja, promoverem uma ocupação de seu espaço para que elas falassem por si. Portanto, de segunda a domingo (8), mulheres de diferentes origens, histórias e regiões estão publicando, neste blog, sobre o tema dentro da iniciativa #AgoraÉQueSãoElas. (mais…)

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