Mama África, a minha mãe, é mãe solteira

“Mama África/ A minha mãe/ É mãe solteira
E tem que/ Fazer mamadeira/ Todo dia
Além de trabalhar/ Como empacotadeira/ 
Nas Casas Bahia
(Trecho da canção de Chico César)

Emanuelle Goes, no População Negra e Saúde

A imagem ao lado apresenta sobre a tal realidade das mulheres negras, em que a solidão é um fato concreto e ser mãe solteira também, é o que vemos em nossas famílias e nos dados estatísticos, no entanto ser mãe solteira não é um destino e nem algo determinado em nossas vidas, como a campanha publicitária ao lado tenta apresentar, mas consequências do racismo e do sexismo atuando historicamente de forma ativa sobre nós, com assimetrias de gênero (entre os homens negros) e de raça (entre as mulheres brancas). (mais…)

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20 mil mulheres negras de todas as regiões do Brasil estarão reunidas, em Brasília, para marchar contra o racismo, a violência e pelo bem viver

Marcha das Mulheres Negras

A Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver será realizada em Brasília – DF, dia 18 de novembro de 2015, com concentração a partir das 9h no Ginásio Nilson Nelson. Reunirá cerca de 20 mil mulheres de todos os estados e regiões do Brasil para marchar pela garantia de direitos já conquistados, pelo direito à vida e a liberdade, por um país mais justo e democrático e pela defesa de um novo modelo de desenvolvimento baseado na valorização dos saberes da cultura afro brasileira. Além disso, reafirmar a contribuição econômica, política, cultural e social das mulheres negras que construíram e constroem diariamente o Brasil. A marcha acontece no âmbito da Década Internacional dos Afrodescendentes 2015-2024 e do mês da Consciência Negra. (mais…)

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Taxa de homicídios de mulheres negras é mais que o dobro da de mulheres brancas

Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil

A taxa de mulheres negras vítimas de homicídios no país é mais que o dobro da de mulheres brancas. Para cada 100 mil habitantes, o número é de 7,2 e 3,2 respectivamente. Os dados estão no Diagnóstico dos Homicídios no Brasil: Subsídios para o Pacto Nacional pela Redução de Homicídios, divulgado ontem (15) pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

O documento foi elaborado para subsidiar políticas públicas de combate à violência em conjunto com os estados e municípios como parte de um pacto para reduzir as mortes violentas em 81 localidades que concentram cerca de 50% do total de homicídios dolosos registrados no Brasil. (mais…)

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Enquanto houver racismo para as mulheres negras o aborto sempre será inseguro, desumano e criminalizado

*Emanuelle Goes – População Negra e Saúde

Práticas racistas estão na vida das mulheres negras e em qualquer situação na saúde, mesmo quando estamos diante de um cenário que por sim só é desfavorável ainda consegue ser pior para as mulheres negras, neste caso estou falando do aborto, que quando inseguro e clandestino são as mulheres negras as mais atingidas. (mais…)

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Mulheres Negras do umbigo para o mundo

*Emanuelle Goes – População Negra e Saúde

Resolvi escrever sobre algumas jovens negras que estão fazendo a luta do seu jeito, trilhando caminhos e fazendo a sua parte.

Em tempo de preparatórios para a Marcha dasMulheres Negras que logo se aproxima (18 de novembro), a marcha que para mim reorientará caminhos para o Movimento Negro e de Mulheres Negras, a marcha que atinge as mulheres negras de todo o País, que se reconhece nela, por um Brasil sem racismo e sem violência e pelo bem viver, uma marcha que segue na contramão do Estado Brasileiro que sempre nos colocou a margem, as invisíveis. (mais…)

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Política nacional para saúde da população negra traz avanços, porém precisa ser mais divulgada

Por Emídia Felipe  Portal Nordeste de Determinantes Sociais em Saúde, vinculado a Fiocruz

Há seis anos, a questão racial tem recebido mais atenção quando se fala em saúde. Desde 2009, quando o Ministério da Saúde começou a implementar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra(PNSIPN), diversos avanços foram alcançados, como campanhas focadas nos profissionais e coleta de dados específicos. No entanto, para representantes de movimentos sociais e pesquisadores, é preciso maior divulgação e consistência nas ações para que o preconceito pare de afetar o atendimento e o tratamento de pacientes.

Com gestão compartilhada entre os municípios e os governos Federal e Estadual, a PNSIPN tem como meta principal o esforço para “reverter as desigualdades étnico-raciais e o racismo institucional que funcionam como determinantes sociais das condições de saúde dessa população”, como esclarece o Ministério da Saúde (MS).“O Ministério da Saúde compreende que o racismo esta presente na sociedade brasileira como um todo e, por tanto também está presente no SUS. Sendo o racismo institucional diretamente ligado à forma como a sociedade está estruturada e com a falta de reconhecimento da cidadania plena da população negra, impedindo-a de acessar integralmente bens e serviços, sendo que essa realidade também se expressa na saúde” diz a coordenadora do Departamento de Apoio à Gestão Participativa (Dagep), do MS, Kátia Souto. (mais…)

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A surpreendente ascensão do feminismo negro

Marcha do Orgulho Crespo. Virada Feminista. Oficinas de Tranças e Turbantes. Julho das Pretas. Multiplicam-se iniciativas que afirmam: democracia feminista será preta, pobre e periférica – ou não será

Por Inês Castilho | Imagem Paulo Ermantino – Outras Palavras

São evidentes os sinais de maturidade e crescimento da onda do feminismo negro. Nas ruas já se fazem notar os cabelos crespos ou trançados e turbantes coloridos, na contracultura do alisamento que marcou os penteados femininos, das brancas inclusive, nos últimos tempos. Décadas de luta do movimento negro, somadas às políticas públicas inclusivas nas universidades, à multiplicação de saraus pela periferia e de blogueiras negras na rede já exibem seus frutos. (mais…)

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Latinidades: Festival da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha

Ao longo de cinco dias, o Festival realiza uma série de painéis, debates e mesas-redondas com a participação de personalidades que se destacam pela luta contra o preconceito de gênero e racial.

Por Território Cultural

A edição 2015 do Festival Latinidades acontece entre os dias 22 e 26 de julho, no Cine Brasília, regido pelo tema “O Cinema Negro”. E tem como objetivo debater o protagonismo e a representação das mulheres negras no cinema, colocando-as no centro de debates sobre políticas públicas para o audiovisual. (mais…)

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8º Festival Latinidades tem inscrições prorrogadas até o dia 10 de julho

O maior festival de mulheres negras da América Latina chega à sua 8ª Edição. Com realização da Griô Produções, o Festival, neste ano de 2015, celebra a produção cinematográfica negra e tem como casa o Cine Brasília.

Território Cultural

A edição 2015 do Festival Latinidades acontece entre os dias 22 e 26 de julho, no Cine Brasília, regido pelo tema “O Cinema Negro”. E tem como objetivo debater o protagonismo e a representação das mulheres negras no cinema, colocando-as no centro de debates sobre políticas públicas para o audiovisual. (mais…)

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