Desmatamento na Amazônia aumenta 16% em um ano

O desmatamento da Amazônia subiu 16% entre agosto do ano passado e julho deste ano, na comparação com o período de agosto de 2013 a julho de 2014. Foram derrubados 5.831 km²

Giovana Girardi – O Estado de S. Paulo / IHU On-Line

O anúncio foi feito no início da noite desta quinta-feira, 26, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a partir de dados do Prodes, o sistema de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que fornece a taxa oficial de desmatamento no ano. De 2013 para 2014, a perda da floresta tinha sido de 5.012 km². (mais…)

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Assustador retrocesso ambiental. Governo mineiro aprova nova legislação que favorece Vale. Entrevista especial com Maria Teresa Viana de Freitas Corujo

“Um projeto de urgência nesse momento deveria avaliar quais bacias hidrográficas precisam imediatamente não ter mais perda de água”, diz a integrante do Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela

Por Patricia Fachin – IHU On-Line

“Quando aconteceu a tragédia de Mariana, nós pensamos que o governador retiraria o caráter de urgência do PL, porque não faz o menor sentido priorizar um PL de interesse econômico depois de uma tragédia desse porte. Neste momento há outras ações a serem tomadas em caráter de urgência, como reavaliar as mais de 50 barragens que estão em risco. Mas fomos surpreendidos”. (mais…)

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quilombo

MA – Quilombolas de Matões sofrem ameaças

por

Quilombolas do Território Lago do Coco no município de Matões do Norte-MA, denunciam que políticos, empresários e fazendeiros estão retirando madeira, extraindo pedras e fazendo caça predatória de animais silvestres dentro do Território.

O Território Lago do Coco é composto por cerca de 15 comunidades, formadas há mais ou menos 200 anos. Em 2013, a Fundação Palmares conferiu a Certidão de Auto definição dos remanescentes de quilombo. (mais…)

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Belo Monte queima madeira legal e aquece mercado ilegal

Enquanto desperdiça as árvores que derrubou, a usina compra madeira irregular, esquentando o mercado criminoso que invade terras indígenas

Por Ana Aranha, Repórter Brasil

Deslizando pelas águas do rio Xingu, no Pará, entre praias de areia branca e árvores de quatro andares, o contraste é intenso quando o barco se aproxima de uma ilha envolta em fumaça. O chão, coberto por uma fina camada de pó branco, ainda está quente. Não há uma árvore em pé. Só se vê toras transformadas em carvão e pilhas de galhos secos. O vento atiça as brasas ainda acesas. No centro da ilha, cercado pelas marcas do fogo, encontramos um jacaré morto. (mais…)

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Seminário: Povos e Comunidades Tradicionais e Cadastro Ambiental Rural

Terra de Direitos

Os limites do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para territórios tradicionalmente ocupados serão debatidos em seminário em Curitiba, nos próximos dias 17 e 18 de novembro. Realizado na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, o evento deve reunir povos e comunidades tradicionais que debaterão  a possibilidade do cadastramento com os responsáveis estaduais e federais pelo Cadastro. (mais…)

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Por que a Amazônia Legal maranhense está reduzida a menos de vinte por cento? Ótima matéria da TV Brasil

Combate Racismo Ambiental

Em pouco mais de 4 minutos, a TV Brasil aproveitou a realização do seminário Amazônia Maranhense para ouvir pesquisadores brasileiros e estrangeiros e, a partir de suas denúncias, mostrar o que está acontecendo nas terras indígenas e reservas biológicas do estado. Na reportagem, são mostrados as diferentes consequências da ação das madeireiras, da devastação causada pelo desmatamento e pelos incêndios criminosos às ameaças e aos assassinatos de lideranças. (mais…)

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Índios Krenak sofrem com seca do rio Eme

Um dos rios que cortam a aldeia Krenak em Resplendor também é vítima da falta de chuva e do desmatamento

Gina Pagú – Jornal Figueira

O rio Eme nasce em Cuparaque (MG) e deságua no rio Doce, no terriório da aldeia Krenak, e abastece os cinco mil habitantes do município, além da comunidade indígena localizada no município de Resplendor. Os mais de 200 índios pedem ajuda para que o rio seja salvo do desmatamento e da seca.

Um dos principais rios, além do rio Doce, que levam água até a aldeia, vive uma crise hídrica alarmante. A índia Shirley Krenak explica que esse rio faz parte da vida e da cultura indígenas. “Diversas histórias sobre a nossa religião são contadas pelos mais velhos, nas quais eles falam que muitas das nossas danças, as brincadeiras e a nossa sobrevivência vinham das águas desses rios. Os Krenak sempre se reuniam na cabeceira do rio do Kiem, que hoje é conhecido como Eme, cujo nome vem da língua materna do povo Krenak e significa “casa” ou “abrigo”. Com a vinda das estradas e ferrovias, os Krenak foram expulsos e ficaram muito tempo longe do rio Doce, e, durante muito tempo, o atual Eme foi o refúgio e a casa dos Krenak.” (mais…)

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Nota de apoio e solidariedade às famílias da Fazenda Vala do Rio do Peixe, município de Santa Cruz, Goiás

CPT – Em Nota, organizações manifestam apoio e solidariedade às 21 famílias de posseiros que vivem há 15 anos em área da Fazenda Vala do Rio do Peixe. Desde 2003, as famílias possuem escrituras públicas de posse, bem como o mapeamento da Agência Rural e ligação elétrica feita pela Celg. Confira o documento:

Nós, organizações sociais e sindicais, pastorais e apoiadores da reforma agrária, viemos manifestar o nosso apoio e solidariedade às vinte e uma famílias de posseiros da Fazenda Vala do Rio do Peixe, localizada no município de Santa Cruz de Goiás, no estado de Goiás, que sofrem uma ofensiva de intimidação, privação de liberdade e danos materiais do grupo Roma Empreendimentos Ltda. (mais…)

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A ilusão dos ‘projetos de desenvolvimento’ em Pernambuco, por Heitor Scalambrini Costa*

EcoDebate

Nos últimos anos em Pernambuco, a máquina de propaganda do governo estadual, aliado a mídia empresarial, e a setores cooptados da academia tem insistentemente anunciado a implantação de grandes empreendimentos econômicos para mudarem a vida dos pernambucanos. Chamam a isso de “desenvolvimento”, mas que na realidade acaba promovendo conflitos socioambientais de grandes proporções. Vejam bem.

O Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), cujos investimentos já ultrapassaram 60 bilhões de reais é um dos exemplos de uma obra contestada desde seu início, nos anos 70 do século passado. Prometida como a redenção econômica do Estado, o novo Eldorado, a jóia da coroa, tornou-se um pesadelo para milhares de trabalhadores e moradores do entorno do Complexo. Estima-se que já foram demitidos 42 mil trabalhadores da indústria de petróleo, 4 mil da indústria metal mecânica e 5 mil do setor de fretamento. Além da expulsão de mais de 10 mil famílias que moravam naquele território e viviam da agricultura familiar, da pesca e da coleta de mariscos. Hoje sobrevivem nas periferias das cidades, cujos modos de vida foram interrompidos drasticamente. (mais…)

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