Indígenas Apinajés que protestavam contra desmatamento desocupam TO-210

Rodovia estava bloqueada pelos Apinajés desde quarta-feira (15). Segundo indígenas, território está sendo desmatado para plantio de eucalipto.

Do G1 TO

O trecho da rodovia TO-210 nas proximidades de Tocantinópolis, a 517 Km de Palmas foi liberado da ocupação pelos indígenas apinajés que protestavam que um território ocupado estava sendo desmatado para plantio de eucalipto. A desocupação aconteceu nesta sexta-feira (16) e os índios haviam bloqueado a rodovia para fazer a manifestação desde a última quarta-feira (15) após intermediação do Ministério Público Federal. (mais…)

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Manifesto: Não à entrada do capital estrangeiro na Saúde!

NÃO À ENTRADA DO CAPITAL ESTRANGEIRO NA SAÚDE!

Desde 2009 existe um Projeto de Lei do Senado, o PLS 259/2009 (clique aqui), de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), cujo objetivo é permitir a participação de capital estrangeiro na assistência à saúde. O projeto tenta justificar sua necessidade pela existência de algumas condições estabelecidas em seus artigos, e pelas dificuldades enfrentadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no desempenho das ações destinadas a garantir a saúde como direito de todos e dever do Estado. A justificativa aponta que “diante da impossibilidade de o SUS satisfazer plenamente o direito à saúde, a iniciativa privada procura suprir as necessidades da população mediante a oferta das ações que não são de execução reservada ao setor público”. Atualmente, o projeto foi encaminhado para a Subsecretaria de Coordenação Legislativa do Senado e aguarda leitura para seguir a tramitação. (mais…)

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A monstruosidade de Belo Monte e descalabro em Altamira que Dilma não teve coragem de ver. Entrevista especial com D. Erwin Kräutler

“Dilma impôs no ano de 2013 a paralisação dos procedimentos demarcatórios de terras indígenas”, diz o religioso. E pergunta: “Por que os teólogos não aproveitaram a audiência com Dilma para unir-se aos povos indígenas no grito uníssono de “Demarcação já!”?

Por Patricia Fachin e João Vitor Santos –  IHU On-Line

A chegada de um novo ano quase sempre traz votos de renovação e esperança. Porém, 2015 não começa com esse espírito para quem vive nas cercanias das obras de construção da Usina de Belo Monte, em Altamira, no Pará. Em entrevista concedida por e-mail para IHU On-Line, o bispo do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, dom Erwin Kräutler, denuncia o que já havia previsto: “a grande euforia que cinco anos atrás tomou conta da cidade de Altamira, a ponto de muitos carros e motos exibirem adesivos “queremos Belo Monte”, cedeu lugar a um surdo desânimo. Até agora, nada do que comerciantes, empresários e os políticos de plantão esperaram e prognosticaram como a salvação do oeste do Pará se realizou. A cidade está quase intransitável. Homicídios, assaltos, arrastões estão na ordem do dia. O povo está apreensivo e assustado”, pontua. (mais…)

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MS – Conselhos dos Povos Indígenas entregam Plano Estadual para o Bem Viver ao novo governo

Segue o documento de Conselhos dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul que foi lido e entregue ao governador Reinaldo Azambuja, observado pelos Procuradores da República no estado (MPF/MS)

Plano Estadual para o Bem Viver dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul

Resumo executivo:

O estado de Mato Grosso do Sul concentra atualmente a segunda maior população indígena do Brasil, destacando-se os seguintes povos: Terena, Guarani Ñandeva, Guarani Kaiowá, Kadiwéu, Kinikinau, Guató, Atikun e Ofaié. Nos tempos atuais, as comunidades indígenas sofrem com problemas sociais de várias ordens (educação, saúde, violência, fome, negação de direitos, preconceito, desassistência na produção, entre outras). Toda essa problemática está intimamente ligada à questão territorial, resultado de processos de perda da terra que se deu de maneira diferente com relação a cada povo. Neste sentido, apresenta-se o Plano Estadual para o Bem Viver dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul abordando-se as principais demandas levantadas durante as grandes assembleias indígenas (Aty Guasu e Ho’únevo Terenoê e Kinikinau) que são as instâncias legítimas de representação das comunidades indígenas. Defende-se que somente a partir dos territórios tradicionais os povos indígenas poderão ser protagonistas de suas próprias tomadas de decisão, gerindo seus territórios e garantindo-se o “Bem Viver”. (mais…)

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MPF ajuíza ações para que terras quilombolas sejam demarcadas

As comunidades quilombolas Forte Príncipe e Santa Fé, em Costa Marques (RO), aguardam há anos a titulação de suas terras

MPF/RO

O Ministério Público Federal (MPF) em Ji Paraná ajuizou duas ações civis públicas contra a União e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a delimitação das terras ocupadas pelas comunidades quilombolas de Forte Príncipe e Santa Fé, em Costa Marques (RO). O pedido do MPF é para que a Justiça Federal condene o Incra a concluir imediatamente o trabalho de titulação das terras ocupadas pelos quilombolas.

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Vergonha: União diz que recorrerá de decisão de comprar terra a guarani-kaiowá em MS

Prazo para compra de terras é 90 dias, segundo decisão da Justiça Federal. MJ diz que AGU está adotando medidas para recurso adequado.

Gabriela Pavão, do G1 MS

O Ministério da Justiça (MJ) deve recorrer da decisão da Justiça Federal em Mato Grosso do Sul, que obriga a União a adquirir 30 hectares de terra para assentar indígenas da etnia guarani-kaiowá em Dourados, cidade a 214 quilômetros de Campo Grande. (mais…)

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Carta Aberta do Povo Apinajé à sociedade

Em conformidade com os encaminhamentos da reunião realizada no dia 28 de dezembro de 2014 na Escola Estadual Indígena Mãtyk, na aldeia São José, para tratar da questão do desmatamento no entorno desta terra indígena, na ocasião elaboramos e divulgamos o documento: Manifesto do Povo Apinajé, contra o desmatamento do cerrado e o plantio de eucaliptos. Neste documento estabelecemos o prazo de 15 dias para que a FUNAI, IBAMA, MPF-AGA e o NATURATINS resolvessem o problema; anulando as licenças, e embargando de forma definitiva o desmatamento. (mais…)

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IHU – Além de Belo Monte e outras barragens: o crescimentismo contra as populações indígenas

“O projeto da UHE Belo Monte é um emblema desta situação de não-direito: não há norma, seja de direito ambiental, urbanístico, financeiro, e de direitos humanos, de caráter constitucional ou não, que não possa ser violada, diante da premência política de se injetar bilhões de reais (saídos dos cofres públicos) numa obra cujos resultados são duvidosos”Maria Lúcia Navarro Lins Brzezinski.

Este é o debate da 47ª edição do Cadernos IHU, que tem como título “Além de Belo Monte e outras barragens: o crescimentismo contra as populações indígenas”. (mais…)

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Governo reconhece terra indígena mas Funai emperra demarcação há 22 anos

MPF recomendou colocação de marcos físicos na divisa da área ofayé-xavante, em Três Lagoas, mas não foi atendido

MPF/MS

O Ministério Público Federal (MPF) em Três Lagoas estuda as medidas que serão adotadas no caso da inércia da Fundação Nacional do Índio (Funai) em finalizar a demarcação da Terra Indígena Ofayé-Xavante, que fica naquele município. A área de 1.937 hectares foi reconhecida como tradicionalmente indígena pela Portaria n.º 264/92 do Ministério da Justiça. A colocação de marcos físicos nas divisas da terra, a última etapa antes da homologação da demarcação pela presidente da República, ainda não foi cumprida pela Funai. Há 22 anos a comunidade aguarda para exercer seu direito à terra. (mais…)

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