O Brasil não precisa [de usinas nucleares]

Por Joaquim Francisco de Carvalho*, no O Globo

Devido à desastrosa gestão imposta ao setor energético nestes últimos 12 anos, o racionamento de eletricidade só tem sido evitado pela queda da demanda, provocada pela recessão econômica. Mas isto não bastará para evitar apagões em futuro próximo, porque as mudanças climáticas comprometem a vazão dos rios e cerca de 70% da energia elétrica brasileira vêm de usinas hidrelétricas.

A bacia do São Francisco, por exemplo, está sendo devastada pela agropecuária, o que reduz a vazão dos rios, como aliás já se previa há mais de 40 anos. No entanto, em vez de agir no sentido de reverter esse processo, mediante o incentivo ao reflorestamento das nascentes e matas ciliares, o governo agrava-o, haja vista o disparatado projeto de transposição das águas daquele já minguante rio. Futuro sombrio também é previsível para as bacias do Tietê, Paraná, Paraíba e Iguaçu — e até para a Bacia Amazônica. (mais…)

Ler Mais

Belo Monte de energia para ninguém

Crise na Abengoa prejudicará a transmissão da energia produzida na UHE Belo Monte

Por Wallace Lopes

Pouco se houve falar na mídia brasileira da derrocada da empresa espanhola Abengoa, no entanto é muito bom ficarmos atentos. Trata-se de uma das líderes de investimentos no segmento de transmissão de energia no Brasil. Entre seus projetos está a Linha de Transmissão 500 kV Xingu – Parauapebas (C1 e C2), Parauapebas – Miracema (C1 e C2), Parauapebas – Itacaiúnas e subestações associadas, obra que compõe o Programa de Aceleração do Crescimento-PAC do governo federal e tem como objetivo principal a transmissão da energia elétrica que será gerada pela Usina Hidrelétrica Belo Monte. (mais…)

Ler Mais

Nota à imprensa sobre as obras do Linhão de Tucuruí na TI Waimiri-Atroari

O Conselho Indígena de Roraima (CIR), organização de defesa dos direitos dos povos indígenas de Roraima, vem manifestar o seu posicionamento a respeito do andamento das obras do Linhão de Tucuruí, conforme a Carta de Anuência da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), assinada pelo Presidente João Pedro Gonçalves da Costa, nesta quarta-feira, 25.

Primeiramente, o CIR destaca que não se manifesta em nome do povo indígena Waimiri-Atroari, considerando que os mesmos têm autonomia e forma de organização social e política diferenciada para manifestar-se sobre o assunto. (mais…)

Ler Mais

Nota Pública sobre o Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE) lançado pela Presidente Dilma e pelo Ministro Eduardo Braga

Em Energia para a Vida

Na última terça-feira (11), o governo federal anunciou o “Programa de Investimento em Energia Elétrica – PIEE”, um pacote de investimentos de R$ 116 bilhões em geração e R$ 70 bilhões em transmissão de energia elétrica, previstos para contratação até o final de 2018.  Na prática, o governo destacou projetos prioritários em que pretende concentrar investimentos até o final do mandato da Presidente Dilma Rousseff, muitos dos quais já anunciados em planos anteriores, a exemplo do Plano Decenal de  Expansão de Energia 2014-2023 (PDE). (mais…)

Ler Mais

“Projeto de regaseificação é apresentado em Rio Grande” [sic, sic, sic e mais sics]

Conexão Marítima

Em agosto a empresa DF, contratada pela Bolognesi Engeharia para coordenar as contratações e o relacionamento com fornecedores para a obra e operações da Usina Termelétrica, estará com escritório em Rio Grande. Além disso, a Câmara de Comércio aceitou sugestão para intermediar contatos entre fornecedores locais com a empresa e os interessados poderão procurar a secretária-executiva da entidade, Eloá Quevedo Hsu ou o secretário-executivo do Comitê de Desenvolvimento de Mercado, Ricardo Fares. (mais…)

Ler Mais

O que dizem da energia limpa e quem fica com o ‘menor impacto’, por Lou-Ann Kleppa*

Em dois documentários feitos sob a perspectiva dos atingidos pela indústria eólica – um realizado pelo CPT (Conselho Pastoral da Terra) Bahia, Energia Eólica: a caçada pelos ventos! (2013) e outro, Vento Forte, realizado pelo CPP (Conselho Pastoral dos Pescadores) e lançado esse ano – acompanhamos os relatos dos danos ambientais e sociais causados pelas (várias) empresas de geração de energia eólica.

Para quem acompanhou as transformações causadas pelas usinas hidrelétricas, o esquema se repete: contratos abusivos, audiências públicas de fachada, devastação da flora e fauna, controle sobre a água (ao menos no período da construção), desapropriação e remoção de comunidades tradicionais. (mais…)

Ler Mais

Canal saúde: Sala de Convidados debate a falta de água e energia

O Sala de Convidados da próxima terça-feira (17) debate, ao vivo, às 11h, no Canal Saúde, a falta de água e energia, provocada pela crise hídrica que atinge boa parte do país. O programa vai discutir as causas e as consequências dessa crise para a população e sua saúde, as possíveis saídas e os fatores que permitiram que se chegasse ao ponto em que se chegou. (mais…)

Ler Mais

Ilha Solteira pede água

Como a cidade erguida em torno da maior hidrelétrica de São Paulo exemplifica os conflitos pelo uso da água em tempo de estiagem

por , A Pública

As usinas hidrelétricas, instaladas em grandes cursos de rio por todo o País, representam a maior fatia da geração de energia no Brasil, com 62,8% de toda a capacidade instalada. Com a estiagem que acomete o País, principalmente a região Sudeste, 85% dos reservatórios estão mais baixos que em 2001, quando o país sofreu um apagão que atingiu três regiões. Afinal, quanto menos água, maior a dificuldade de produzir eletricidade: as hidrelétricas usam a força da água para movimentar suas turbinas, similares a cata-ventos, que acionam os geradores quando giram. (mais…)

Ler Mais

TCU quer respostas do MME sobre a crise de energia elétrica. MME se recusou a responder, por Telma Monteiro

Em suma, o MME deu o seguinte recado ao TCU: que ele não se meta, pois não tem competência para questionar os órgãos do setor elétrico atrelados umbilicalmente ao Poder Executivo e por ele usado politicamente.

Por Telma Monteiro

O Tribunal de Contas da União (TCU) fez uma auditoria para avaliar a segurança, eficiência e sustentabilidade do abastecimento do mercado nacional de energia elétrica e das políticas e ações dos agentes do setor elétrico.  (mais…)

Ler Mais

Governo desiste de hidrelétricas na Amazônia [falta cair São Luiz do Tapajós!]

Estadão/R7

O perfil das usinas cadastradas para o próximo leilão de energia, marcado para 30 de abril, reflete a crescente dependência da geração térmica para suprir a demanda nacional. E também escancara uma realidade que atormenta o governo e o planejamento do setor elétrico: a incapacidade de licitar grandes projetos hidrelétricos na Amazônia.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu inscrições de 91 projetos de novas usinas para o leilão conhecido como “A-5”, modalidade usada para contratar empreendimentos que entrarão em operação daqui a cinco anos. Desse total, apenas sete são hidrelétricas – nenhuma delas na Amazônia. (mais…)

Ler Mais