Poder simbólico e manipulação

Por Thiago Burckhart*, para Desacato.info.

Pierre Bourdieu, um dos maiores pensadores do século XX, cunhou o termo poder simbólico. Essa categoria visa expressar e ao mesmo tempo denunciar os mecanismos de poder e dominação que se disseminam de modo invisível na dimensão simbólica da vida, por meio dos discursos e da comunicação de modo geral. Expressa, portanto, o poder das palavras enquanto potência no âmbito da vida de criar performatividades, ou seja, ações. (mais…)

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Para historiadora da USP, elites brasileiras ‘não evoluíram’: ‘ainda é muito parecido com 1964’

Maria Aparecida de Aquino, especialista em repressão política durante o período da ditadura civil-militar no Brasil, diz que grande imprensa ‘não aprendeu nada’ e elite do país é ‘mesquinha’ e ‘nega seu próprio devenvolvimento’

Maria Aparecida de Aquino é professora titular aposentada da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, colabora com o Programa de Pós-Graduação em História Social da mesma instituição. Durante sua carreira, se dedicou ao estudo da repressão política durante o período da ditadura civil-militar no Brasil, especialmente a censura exercida sobre os veículos de comunicação. (mais…)

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Matadores de Índios: como agem os neo-bugreiros no sul do Brasil

O Indigenista

Bugreiros é o nome pelo qual ficaram conhecidos os indivíduos especializados em atacar e exterminar indígenas brasileiros e que eram contratados pelos colonos imigrantes e pelos governos provinciais do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O termo se origina da palavra bugre, como eram conhecidos pejorativamente os indígenas do sul do Brasil. Atualmente eles continuam agindo com outras armas. Entenda como pensam e o que fazem os neo-bugreiros. (mais…)

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Educação no campo: a estratégia dos usurpadores

Em parcerias com as secretarias de educação, as gigantes dos agrotóxicos e transgênicos querem ensinar nossas crianças como cultivar os alimentos.

Por Najar Tubino, na Carta Maior

Usurpar significa apossar-se, para este texto, foi o sinônimo melhor adequado para tratar dos projetos socioambientais das corporações dos agrotóxicos no Brasil. A maior parte deles realizado em parcerias com as secretarias de educação dos municípios e de governos estaduais. O mais antigo deles é o da Syngenta chamado Educação no Campo, que nos últimos anos atendeu milhares de alunos nos principais estados produtores. Além disso, a Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), que reúne 14 empresas, sendo as sete maiores do mundo – Syngenta, Bayer, Basf, Dupont, Dow, Monsanto e FMC. As seis maiores faturaram em 2013 mais de US$ 62,74 bilhões. O único dado de 2014 é da Bayer – 9,464 bilhões de euros. No Brasil elas faturaram US$12,2 bilhões em 2014, crescimento de 6%, conforme informações do presidente da ANDEF, Eduardo Daher – “nós esperávamos crescer 9%”. Em 2010, as mesmas seis corporações tinham faturado US$52,1 bilhões. (mais…)

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A defesa do indefensável: ENSP e Rede Ban Asbestos rejeitam nota sobre amianto

Informe ENSP

A Rede Ban Asbestos e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) repudiam o artigo “Amianto sem riscos”, veiculado na edição desta sexta-feira (8/5), do jornal O Globo. As instituições destacam que o texto é um desserviço à saúde pública brasileira, uma vez que, ao misturar assuntos que não têm qualquer relação, confunde o leitor e distorce os dados nocivos já comprovados a respeito de uma fibra mineral causadora de doenças como asbestose pulmonar, espessamento pleural difuso, placas pleurais, câncer de pulmão e mesotelioma. “Não há forma de se trabalhar com o amianto sem que haja risco à saúde. O artigo é um panfleto publicitário que não pode ser encarado como algo sério”, diz a nota de repúdio assinada pela Rede Ban Asbestos e a ENSP. Confira.

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