Você foi às ruas pelas Diretas Já.
Parou cidades contra Collor.
Apoiou a redução no preço da passagem.
Reclamou da corrupção no governo do PT.
Afinal, o país é seu. (mais…)
Você foi às ruas pelas Diretas Já.
Parou cidades contra Collor.
Apoiou a redução no preço da passagem.
Reclamou da corrupção no governo do PT.
Afinal, o país é seu. (mais…)
– É homem ou mulher?
A pergunta veio rápida (e um tanto quanto constrangida) de um conhecido, que me apontou para uma mulher muito atraente – pelo menos para os meus padrões – em uma festa. (mais…)
Escolha apenas uma alternativa:
1) Após ler o título de um texto sobre um assunto que te interessa, você:
a) Parte para esculhambar e xingar o autor
b) Começa a elogiar e endeusar o autor
c) Diz que aquela postagem é a prova que os Illuminati estão dominando o mundo
d) Avisa que aquilo não tem importância alguma porque Cristo vai voltar em breve
e) Lê o texto (mais…)
Tragédias não são medidas pela quantidade de corpos amontoados, mas pelo que elas significam para cada um. Tenho uma certa dificuldade em absorver comentários de pessoas que reclamam que determinado massacre ganhou destaque quando outro, bem maior, permaneceu desconhecido. Até porque essa mesma pessoa provavelmente ignorou uma série de outras tragédias e, evitando buscar informações, responsabiliza apenas a imprensa. Que tem suas culpas, claro, mas não está sozinha.
Estou resgatando um texto que escrevi sobre a comparação de desgraças e a questão da empatia. Creio que vale a pena neste momento em que uma competição entre Paris, Beirute, Mariana ou Baga parece ter ocupado as redes sociais. (mais…)
As pessoas – pelo menos as que cultivam o bom senso – não peidam na frente dos outros ou em ambientes fechados, como um elevador.
Ou, quando soltam um pum, seja por lapso fisiológico ou contingência maior, ficam em silêncio, torcendo para não serem identificadas. Quem nunca peidou em público que atire o primeiro Luftal.
Afinal de contas, liberar flatulências em uma reunião de trabalho, na sala de aula, em uma festa de casamento ou em um velório leva à desaprovação coletiva ou, o que é mais provável, ao injusto escracho e ao eterno estigma. (mais…)
Parlamentar alegou que Neruda ‘divide chilenos’ por sua posição política; representante de direita sugeriu agregar ‘Poeta’ ao batizar aeroporto: ‘sua obra literária nos une’
Victor Farinelli – Opera Mundi
Três anos de tramitação e mais um fracasso. O projeto para mudar o nome do aeroporto da capital chilena para Aeroporto Pablo Neruda foi derrubado na última segunda-feira (19/10), depois que os representantes da direita na Comissão de Cultura, Artes e Comunicações da Câmara dos Deputados anunciaram ter os votos necessários para impedir que ele seja levado ao plenário. (mais…)
– Você não tem vergonha de escrever aquelas bostas no seu blog?
Eu, que ando sem paciência alguma por conta de questões pessoais, olhei o transeunte com um misto de cansaço e uma certa resignação. Afinal de contas, sei onde moro… Se fosse um outro dia, teria tentado engatar um longo e saudável diálogo, que é o melhor remédio para a incapacidade crônica de conviver com a diferença. (mais…)
Há um debate sendo travado, neste momento, em redações por todo o mundo, sobre a permanência da caixa de comentários em blogs, artigos ou reportagens. Pois, se por um lado, ela é um instrumento para a troca de ideias e a construção coletiva do conhecimento, por outro, também se tornou um ambiente para a desinformação, onde trolls e comentaristas profissionais atuam de forma sistemática para atacar – não raro de forma violenta – em nome de suas posições. Tornando-a, assim, uma trincheira sangrenta no rodapé dos textos. (mais…)
Um paulista tentava convencer um carioca (parece começo de piada, mas a história rolou mesmo em um avião saindo de Brasília tempos atrás) de que o Rio é um lugar muito bom para se viver.
O outro, dizendo-se cansado do “Estado das coisas” por lá, defendia que São Paulo era o máximo e sua cidade era a barbárie: (mais…)
Creio que bati um recorde pessoal. Quase que imediatamente, fui chamado de petralha mamador das tetas da Dilma, ao criticar um política do PSDB. E de tucano capacho do Partido da Imprensa Golpista e sugador do Alckmin ao criticar uma política do PT. Detalhe: as reações foram sobre uma mesma fala.
Desculpem a história em primeira pessoa, mas, afinal, isto é um blog. Lembrei-me de uma historieta. Algum tempo atrás, um assessor político no Congresso Nacional disse que um certo texto meu sobre a situação social no Maranhão, apesar de bem apurado e com informação, seria pouco distribuído nas redes sociais. (mais…)