Para a mulher negra, machismo e racismo são o cerne da violência cotidiana que sofremos

“Mulheres negras são como mantas kevlar,

Preparadas pela vida para suportar;

O racismo, os tiros, o eurocentrismo,

Abalam mais não deixam nossos neurônios cativos”

(Mulheres Negras, Yzalú)

Por Luka Franca, especial para a Ponte Jornalismo

25 de novembro, dia latino americano de combate a violência contra mulher. Nesse tempo todo em que milito no movimento feminista, ao pensar textos, panfletos e notas para explicar o que é esse dia e o que significa a violência contra mulher hoje no Brasil e no mundo, me vejo repetindo que as mulheres ainda morrem por conta da violência machista e são estupradas cotidianamente. A história se repete, nunca como farsa, mas sempre como tragédia e, nesse mar de violência contra a mulher, acabamos nos deparando com a realidade de que a violência machista se entrelaça diretamente com o racismo. (mais…)

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Proibição da pílula do dia seguinte dificulta ainda mais situação das vitimas de violência

Gean Rocha – Adital

O Projeto de Lei (PL) 5069/2013, que tipifica como crime contra a vida o anúncio de meio abortivo e prevê penas específicas para quem induz a gestante à prática de aborto, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça [CCJ], da Câmara de Deputados. O projeto também modifica a lei de atendimentos às vitimas de violência sexual.

As principais mudanças propostas pelo PL 5069, de autoria do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha [Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB – Rio de Janeiro] – envolvido em sérias denúncias de corrupção e desvio de dinheiro público para contas na Suíça –, são: a criminalização de propaganda, fornecimento, a indução ao aborto e a métodos abortivos. Além disso, o Projeto estabelece que a mulher vítima de estupro procure uma delegacia e passe por exames, antes de ser atendida pelo sistema público de saúde. (mais…)

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25N: Mujeres libres contra todas las violencias

Por Luis Hallazi* – Servindi

Este 25 de noviembre se celebra el día mundial contra la violencia hacia las mujeres. En todo el mundo de cada tres mujeres una ha sufrido violencia física o sexual según datos de las Naciones Unidas, esta violencia en su mayoría es perpetrada por la propia pareja sentimental; en algunos casos dicha violencia puede acabar con la vida de una mujer.Para hacernos una idea, el Perú ocupa el segundo lugar en Latinoamérica en crímenes de género solo después de Colombia; el 2014 se registraron 83 feminicidios, mujeres que han perdido la vida por tan solo la condición de ser mujer. (mais…)

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Órgão internacional recebe denúncia contra Projeto que dificulta aborto por estupro no Brasil

Jilwesley Almeida – Especial para Adital

A Artemis, organização social voltada para a defesa dos direitos das mulheres brasileiras, entrou com uma medida cautelar na Organização de Estados Americanos (OEA), órgão internacional de direitos humanos, contra a aprovação do Projeto de Lei nº 5.069/2013. A proposta é de autoria do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha [Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB – Rio de Janeiro] juntamente com mais 12 deputados. (mais…)

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Cerca de 4 mil mulheres negras marcham contra o racismo

Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil

A Marcha das Mulheres Negras reúne hoje (18), em Brasília, aproximadamente 4 mil pessoas em uma caminhada em direção à Praça dos Três Poderes, segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal. Mulheres de todo o país vieram à marcha para lutar contra a violência, a discriminação e o racismo, entre outras pautas como o reconhecimento das parteiras tradicionais e a defesa das terras quilombolas e indígenas. (mais…)

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A ameaça ao Estado democrático em nome do livre mercado

Cândido Grzybowski*, Ibase

A crise, com suas confusões e desencontros, algo espalhafatoso e de muita fumaça política, acaba encobrindo processos mais profundos, que podem fazer ruir estruturas fundamentais para o próprio aprofundamento da democracia. Não bastasse o avanço no Congresso de uma agenda extremamente regressiva e conservadora em termos da laicicidade do Estado, liberdades individuais, direitos de escolha e de ser diferente, estatuto do desarmamento, terras indígenas, mineração, temas que já contaminam o debate público, temos a grande questão das políticas sociais postas em questão como conquistas da Constituição Cidadã de 1988. Parece absurdo, mas há atores influentes, que merecem destaque na grande mídia, vendo as conquistas democráticas constitucionais em termos de saúde, educação e previdência como a origem da crise fiscal do Estado. (mais…)

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Conferência sobre violência contra a mulher abre inscrições para trabalhos

Inscrições dos trabalhos vão até o dia 20 de novembro. Evento vai ser realizado nos dias 25 e 26 de novembro, em Montes Claros.

Do G1 Grande Minas

Estão abertas até o dia 20 de novembro, as inscrições de trabalhos científicos para a II Conferência Regional “Fim da violência contra as mulheres”, que vai ser realizada dentro da campanha Justiça pela Paz em Casa, em Montes Claros. O evento será nos dias 25 e 26 de novembro. (mais…)

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Meu nome é Lola. E estou ameaçada de morte por ser feminista, por Lola Aronovich

Blog do Sakamoto

Homens que possuem espaço na mídia foram instigados a ficarem como espectadores nesta semana, ao invés de escreverem e publicarem textos sobre os direitos das mulheres e questões de gênero. Ou seja, promoverem uma ocupação de seu espaço para que elas falassem por si. Portanto, de segunda a hoje, domingo (8), mulheres de diferentes origens, histórias e regiões estão publicando, neste blog, sobre o tema dentro da iniciativa #AgoraÉQueSãoElas.

Este texto é de Lola Aronovich, professora do Departamento de Letras Estrangeiras da Universidade Federal do Ceará e autora do blog feminista Escreva Lola Escreva. Lola foi envolvida numa polêmica, esta semana, quando um site falso foi criado usando seu nome. O objetivo seria incitar mais violência contra ela, que já recebe ameaças com frequência. (mais…)

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Mulheres: A narrativa deste momento de insurgência tem que ser nossa, por Manoela Miklos

Leonardo Sakamoto

Homens que possuem espaço na mídia foram instigados a ficarem como espectadores na semana que passou, ao invés de escreverem e publicarem textos sobre os direitos das mulheres e questões de gênero. Ou seja, promoverem uma ocupação de seu espaço para que elas falassem por si. De segunda a domingo (8), este blog esteve ocupado por mulheres de diferentes origens, histórias e regiões sobre o tema dentro da ação #AgoraÉQueSãoElas.

Mas a semana não estaria completa sem um texto da doutora em Relações Internacionais, feminista e articuladora da #AgoraÉQueSãoElas, Manoela Miklos. (mais…)

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Mapa da Violência sobre Homicídios de Mulheres será lançado em Brasília nesta segunda (9) às 10h

O Mapa da Violência 2015, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), será lançado nesta segunda-feira (9) com o apoio do escritório no Brasil da ONU Mulheres, da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

A divulgação da pesquisa em novembro tem especial significação: coincide com o início dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, ações da campanha do secretário-geral da ONU “UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, o Dia Internacional de Eliminação da Violência contra as Mulheres e também o Dia Nacional da Consciência Negra.

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