Carta Pública: Margaridas pela Convivência com o Semiárido!

Carta assinada pelas mulheres do Semiárido reconhece avanço dos últimos 12 anos na região e cobra a manutenção da amplitude do Programa Água para Todos

Asa Brasil

Nós mulheres do Semiárido Brasileiro, nos colocamos de pé e em luta pela garantia dos nossos direitos e manutenção das conquistas obtidas no Brasil. Marcharemos pelo desenvolvimento sustentável, pela democracia e justiça, pela nossa liberdade e autonomia, e ainda pela igualdade. Estamos em luta pelo fim da violência machista que agride e mata mulheres, todos os dias, no país. Rechaçamos o oportunismo golpista de grupos conservadores da sociedade que querem nos tirar direitos e derrubar a presidente. (mais…)

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Marcha das Margaridas quer compromisso de Dilma no combate aos agrotóxicos

Pauta da marcha, que vai se realizar nos próximos dias 11 e 12, deve reunir perto de 70 mil pessoas no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Por Helder Lima, da RBA, na Página do MST

Nos próximos dias 11 e 12, será realizada em Brasília a Marcha das Margaridas, manifestação que coloca para a sociedade as questões da mulher do campo, e que neste ano levanta as bandeiras da sustentabilidade, segurança alimentar e democracia. Reunidas no estádio Mané Garrincha, mulheres e militantes que apoiam a marcha cumprirão uma programação com espaços interativos e seminários até que, na conclusão do evento, tenham encontro com a presidenta Dilma Rousseff, que poderá firmar compromisso com ao menos alguns itens da pauta. (mais…)

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Povos em Romaria unificam a luta por terra e água no Ceará

Enquanto as cercas dividirem nosso chão
gerando a dor da injustiça e opressão
e olhar aflito sufocar o coração,
apresse o passo, pois é hora de lutar!

Raquel Dantas – comunicadora popular da ASA

A palavra território identifica e universaliza a necessidade da luta de muitos povos. No Ceará, a 17ª Romaria da Terra e 1º das Águas, na cidade de Viçosa, trouxe à tona o tema Territórios: povo irmão! Terra e água em nossas mãos, para denunciar o modelo de desenvolvimento apregoado por empresas e alavancado por governos que tem expulsado populações, destruído culturas, desestruturado os modos de vida de populações tradicionais e transformado direitos em mercadoria. Pela primeira vez realizada na Diocese de Tianguá, a Romaria teve também o intuito de fortalecer a denúncia das violações nesse lugar de lutas históricas de indígenas, quilombolas, camponeses pelo acesso à terra e à água – a Serra da Ibiapaba. (mais…)

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Água e terra para viver são lutas dos Povos Tradicionais do Semiárido

Mariana Reis*, Asa

Vazanteiros/as, gerazeiros/as, quebradeiras de coco babaçu, quilombolas, indígenas, comunidades de fundo de pasto. Sobrevivendo entre os biomas do cerrado e da caatinga, esses povos tradicionais lutam pelo reconhecimento de seus direitos e pela defesa de seus territórios, enquanto reinventam um jeito de conviver com o Semiárido, em meio às adversidades, que são muitas. Além dos desafios próprios do clima – em muitos casos, com a escassez de acesso à água, devido à irregularidade de chuvas –, essas mulheres e homens precisam enfrentar dia após dia os grandes projetos de agronegócio e hidronegócio, que põem em disputa não só territórios, mas modos de vida. (mais…)

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Devastação agrava a falta de água no Norte de Minas Gerais

Estado de Minas

O ambientalista Eduardo Gomes, diretor-executivo do Instituto Grande Sertão, afirma que o desmatamento acelerado agravará a falta de água no Norte de Minas, região historicamente castigada pela seca. “Sem a cobertura vegetal, aceleram-se os processos de erosão, com perda de solos orgânicos, carreamento e assoreamento de nascentes, várzeas, córregos e rios. Isso gera um efeito cascata catastrófico: a água deixa de ser absorvida mais lentamente, não repondo os lençóis freáticos que, consequentemente deixam de abastecer nascentes e cursos d água”, alerta. (mais…)

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No Norte de Minas, corte de matas é feito apenas para liberar terreno

Antes, a mata nativa era derrubada basicamente para produção de carvão e para servir de pastagem, cultivo agrícola ou monocultura de eucalipto por empresas reflorestadoras

Luiz Ribeiro, Estado de Minas

O cerrado tem grande relevância ambiental por ser berço de nascentes de rios e córregos, mas o bioma, que cobre 56,9% do território mineiro, está sendo devastado no Norte de Minas. Os últimos registros do sistema de monitoramento do IEF revelam que, em dois anos, entre maio de 2013 e de 2015, foram desmatados 25.468 hectares de cerrado, que corresponde a 768 vezes o território de BH. (mais…)

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MG – Camponeses e irrigantes do Projeto Jaíba lançam manifesto e fazem protesto hoje, 3 de agosto

Grande manifestação no Projeto Jaíba para garantir nossos direitos!

Às famílias camponesas irrigantes do Projeto Jaíba,
Aos pequenos e médios produtores, trabalhadores, moradores, comerciantes, população em geral,

O alto custo da energia elétrica na conta de água para a agricultura irrigada em Minas Gerais está tornando impossível aos pequenos produzirem. Os irrigantes estão vendo a sua terra e o conjunto de irrigação parados sem nenhuma condição de conduzir uma lavoura com recurso próprio, pois com a criação da bandeira de energia o aumento foi mais de 100%.  Por causa da bandeira de energia já tem sido notada a redução da área plantada. (mais…)

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Poluição no Rio Pajeú compromete produção agroecológica no Semiárido Pernambucano

Kátia Gonçalves, da ASA

“Se a gente não pode beber, plantar, alimentar os animais com a água do Rio Pajeú, como vamos viver se só temos essa fonte de água?”, questionou a agricultora Lucineide Lopes, do Assentamento Poço do Serrote, município de Serra Talhada. Assim como Lucineide, mais de 200 famílias que dependem de água potável estão vivendo esse mesmo impasse. (mais…)

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Rio das Velhas quase escasso

Se volume atual de vazão de 13 m³/s cair para 10m³/s, haverá restrição de uso das águas

Angélica Diniz, O Tempo

Na iminência de um colapso, o rio das Velhas corre apressadamente para a situação de escassez hídrica no trecho entre Ouro Preto e Belo Horizonte. Já em “Estado de Alerta” e com vazão atual de apenas 13 m³ por segundo, especialistas preveem que, em pouco mais de um mês, o volume atinja 10 m³, o que resultará no “Estado de Restrição de Uso” aos empreendimentos que possuem licença para retirar água da bacia, como mineradoras, Copasa e para uso de irrigação. Isso é o que determina a Deliberação Normativa 49, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). Atualmente, apenas os reservatórios do Sistema Paraopeba encontram-se nessa condição. (mais…)

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Rio alvo de disputa por água na década de 1990 volta a sofrer com captação irregular

Rio Riachão, do Norte de Minas, enfrenta novo desafio: poços perfurados em chacreamentos ilegais em sua cabeceira

Luiz Ribeiro – Estado de Minas

O Rio Riachão (Bacia do Rio São Francisco), entre Montes Claros e Coração de Jesus, já foi palco de um conflito entre pequenos e grandes produtores, no final da década de 1990, que ficou conhecida como uma das primeiras guerras pela água no país e virou objeto de estudo em universidades. À época, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) lacrou bombas de grandes irrigantes e o manancial voltou a correr. Mas agora o volume do Riachão diminuiu e os pequenos produtores estão apreensivos novamente, por conta de uma nova ameaça: poços tubulares perfurados em chacreamentos ilegais em sua cabeceira. (mais…)

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