As lideranças e comunidades Guarani Kaiowa de tekoha Kurusu Amba-Coronel Sapucaia-MS recebem comunicação oficial da mega-operação da Polícia Estadual do MS e Federal, que os Guarani Kaiowa, no dia 16/03/2015 serão atacadas e despejadas a força a mando dos fazendeiros/justiça/governo Dilma. Frente à comunicação oficial recebida, as comunidades resistem e comunicam, mais uma vez a todas as imprensas e sociedades nacionais e internacionais para registrar a ação de genocídio, extermínio e as violências oficiais do Estado brasileiro contra os povos Guarani Kaiowa.
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despejo
Novo despejo em área da União em Mutum Paraná, Rondônia
No terceiro despejo registrado em Rondônia nas últimas semanas, trinta e cinco famílias do Acampamento Frutos da Terra foram despejadas de uma terra pública grilada pela Fazenda Kamia, no distrito de Nova Mutum, em Porto Velho (RO).
CPT Rondônia
O despejo foi realizado depois da assessoria jurídica do grupo ter realizado recurso de agravo regimental, pois o relator do processo não quis sequer receber um primeiro recurso instrumental. Dessa forma, a liminar deveria estar suspensa, mas foi cumprida na última quinta-feira, dia 5 de março. As casas das famílias foram destruídas e queimadas, os poços aterrados. As famílias foram levadas para União Bandeirantes. (mais…)
Depois de Goiás e Alagoas, Rondônia tem série de despejos de trabalhadores sem terra
Uma ocupação rural com mais de 180 famílias na Gleba Rio das Garças, linha H27, projeto fundiário Alto Madeira, localizado a aproximadamente 40 km de Porto Velho (RO), foi despejada na última terça-feira, 3 de março. Em Vilhena, grupo de acampados despejados montou acampamento em assentamento da região.
CPT Rondônia
As famílias, acuadas pelo grande aparato policial mobilizado, ficaram desesperadas por não saberem a qual autoridade ou órgão recorrer, visto que o INCRA manifestou-se incapaz de intervir nesse conflito. Havia muitas crianças no local e não houve acompanhamento por parte do conselho tutelar. (mais…)
Depoimento sobre o despejo do Acampamento Dom Tomás, do MST: a luta civilizatória da reforma agrária contra a barbárie do latifúndio
Rafael Villas Bôas*
O que testemunhei ontem, no primeiro dia da ação de despejo do Acampamento Dom Tomás Balduíno, merece ser compartilhado: um claro exemplo de que, na luta pela terra, nem sempre um passo atrás significa a derrota, mas apenas um impulso para consolidar a vitória vindoura.
O grupo da UnB, formado pelos professores Erlando Reses, da Faculdade de Educação, Luis Carlos Galetti, do Instituto de Ciências Sociais, Rafael Villas Bôas, da Educação do Campo, e pelo doutorando da Faculdade de Comunicação, Felipe Canova, saiu de Brasília de madrugada para acompanhar a ação de despejo. Pela magnitude da ação, que envolve mais de mil e quinhentos policiais para despejar três mil famílias sem terra, todos ali sabiam que o desenlace poderia acabar em tragédia. Na assembleia geral do acampamento, por unanimidade, todos concordaram que naquela conjuntura, após terem resistido por meses com ameaça constante de despejo, naquele momento não havia condição para resistência. (mais…)
Nota de Repúdio ao despejo das famílias em Belo Monte, Alagoas
A Comissão Pastoral da Terra de Alagoas (CPT/AL) vem a público, com toda indignação possível, protestar contra o despejo, realizado ontem, 5 de março de 2015, das 23 famílias sem-terra que ocupavam a fazenda Lagoa da Jurema, no município de Belo Monte, Alagoas, promovido pelo governo do estado, a mando da Vara Agrária. (mais…)
Governo do MS admite falha durante ação de despejo no estado
Na manhã desta segunda-feira (2/2), dirigentes estaduais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Mato Grosso do Sul (MST/MS), se reuniram com o atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB) e seu secretariado, na governadoria, para debater questões como a reintegração de posse da Usina Sucroenergética Agrisul Agrícola, unidade de Mato Grosso do Sul, mas conhecida como Fazenda Santa Olinda, do usineiro José Pessoa, no distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia. (mais…)
MST Mato Grosso do Sul denuncia a situação em que se encontra a Usina de Quebra Coco
As dívidas trabalhistas individuais da usina vão de 25 mil a quase 80 mil reais. De acordo com dados do Ministério Público do Trabalho, estima-se que o usineiro deva em torno de R$ 1 bilhão com bancos, fisco, fornecedores e encargos trabalhistas.
Do Site Outra Face, na CPT
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Mato Grosso do Sul (MST/MS), vem por meio desta nota pública, denunciar a situação em que se encontra a Usina Sucroenergética Agrisul Agrícola, unidade de Mato Grosso do Sul, mas conhecida como Fazenda Santa Olinda, do usineiro José Pessoa, no distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia, cerca de 70 km de Campo Grande, capital do Estado. (mais…)
Famílias sofrem despejo violento no MS
Na madrugada desta quinta-feira (29), as cerca de 140 famílias do MST, acampadas nas terras improdutivas da Usina Sucroenergética Agrisul Agrícola, no distrito de Quebra Coco, em Sidrolândia (MS) foram surpreendidas com o batalhão de choque da Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais, grupo de elite da Polícia Militar. (mais…)