Suzano Papel e Celulose quer ampliar área de plantios em Conceição da Barra

Manaira Medeiros, Século Diário

A Suzano Papel e Celulose iniciou processo de licenciamento ambiental no Instituto Estadual de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) para ampliar sua área de plantios em Conceição da Barra, norte do Estado. O município já tem 80% de sua área rural dominada pelo eucalipto, como calculam as comunidades impactadas. Além da Suzano, também gera impactos à região a Aracruz Celulose (Fibria). (mais…)

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Jurong até hoje não compensou pescadores por impactos de dragagem

Manaira Medeiros, Século Diário

Depois de quase 18 meses de prejuízos aos pescadores artesanais de Barra do Riacho e Barra do Sahy, em Aracruz (norte do Estado), devido à dragagem paras as obras do estaleiro, a Jurong até hoje não destinou qualquer compensação pelos inúmeros impactos gerados pelo empreendimento. A empresa acabou com a área de pesca no município. (mais…)

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Relmu Ñamku, Mapuche: “Me quieren condenar por ser pobre, india y mujer”

Un jurado de doce miembros, seis de ellos mapuches, deberá decidir sobre la acusación contra Relmu Ñamku, una mujer de la comunidad mapuche, acusada de haber herido de una pedrada a una funcionaria durante un desalojo impulsado por una petrolera.

Por Darío Aranda / Página/12

“Me quieren condenar por ser pobre, india y mujer”, afirmó la mapuche Relmu Ñamku durante el juicio en el que se la acusa de “intento de homicidio” por arrojar una piedra (en el marco de un conflicto territorial) y puede ser condenada a quince años de cárcel. Según la fiscal Sandra González Taboada, Ñamku arrojó la piedra que hirió a la auxiliar del Poder Judicial, Verónica Pelayes. Durante los seis días de audiencias declararon más de quince testigos, ninguno (salvo la denunciante) identificó a Ñamku como la responsable del piedrazo y dos médicos confirmaron que en ningún momento hubo riesgo de vida. Es el primer caso de América latina con jurado intercultural (la mitad son mapuches) y hoy se podría conocer la sentencia. (mais…)

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Etapa Regional do Vale do Javari mostra o olhar indígena sobre a política indigenista

Eleonora de Paula, Funai

Os discursos na língua materna mostraram a realidade dos povos indígenas do Vale do Javari, estado do Amazonas, na abertura da Etapa Regional realizada no município de Atalaia do Norte, na última quinta-feira (29). São 101 delegados indígenas, representando os povos Marubo, Matís, Mayoruna, Kulina, Kanamari e Madja, que esperam ser ouvidos e conhecidos, contribuindo para a construção de políticas públicas voltadas para a realidade em que vivem. Além desses povos, vivem na região indígenas em isolamento voluntário, como os Korubo, conhecidos como “caceteiros”. (mais…)

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RJ: Defensoria pede a demolição de soleira submersa em construção no Rio São Francisco

Fonte: ASCOM/DPE-RJ

A Defensoria Pública do Rio, através do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), ajuizou Ação Civil Pública com o objetivo de demolir a “barragem”, também chamada de “soleira submersa”, em construção pela Associação das Empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz e Adjacências (Aedin), no Canal do Rio São Francisco, na Zona Oeste da cidade. O pedido feito em medida liminar também inclui a cassação da licença ambiental para a obra, prejudicial à pesca local de susbsistência, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Se a demolição não mais for possível em decorrência do andamento da obra, a Defensoria Pública pede, então, que a Aedin, mas também o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o Estado do Rio de Janeiro (órgãos responsáveis por conceder a autorização para a instalação da soleira submersa no rio) paguem pensão alimentícia aos pescadores prejudicados em valor não inferior a dois salários mínimos para cada um. (mais…)

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Pabellón Indígena CMNUCC COP20: Documento propuesto por los representantes de los pueblos indígenas de diferentes regiones del mundo a la COP 20 [para baixar]

“Nosotros los pueblos indígenas urgimos a los gobiernos y la comunidad internacional a reconocer nuestro derecho a la autodeterminación, y respeto a nuestro derecho a la libertad de expresión y asociación. Expresamos nuestra preocupación por la criminalización de las acciones de los pueblos indígenas en América Latina y en el mundo.

Reiterando nuestros principios guía claves urgimos a tomar acción en cualquier deliberación en Lima y en París, subrayamos la urgencia de empezar una transición post-extractivista y de desarrollo en armonía con la Naturaleza, la sociedad y las culturas. Urgimos una reducción general de la extracción de hidrocarburos como una manera de reducir las emisiones de gas de efecto invernadero, y de apoyar acciones específicas desde las bases, desde los pueblos, ciudades y comunidades. (mais…)

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Comunidade questiona linha de transmissão em suas terras

Linha Estreito Itabirito 2, da Abengoa, passará no meio da Boa Morte, na região de Belo Vale

Ludmila Pizarro – O Tempo

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento de Minas Gerais (Semad) vai ter dificuldade de atender o pedido de agilizar o processo de licenciamento ambiental da linha de transmissão (LT) Estreito Itabirito 2 feito pelo Ministério de Minas e Energia (MME) se depender da comunidade quilombola Boa Morte, que fica na região metropolitana da capital mineira e no caminho da linha de transmissão.

A Associação Comunitária da Boa Morte acionou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para averiguar se houve irregularidade no processo. A comunidade reivindicou, em audiência pública realizada em dezembro de 2014, uma reavaliação do traçado da LT – que tem a espanhola Abengoa como concessionária, mas não obteve retorno dos órgãos ambientais, nem da empresa. (mais…)

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Carta final da IV Jornada de Agroecologia da Bahia

CARTA DA TEIA DOS POVOS

  

Com o tema: Terra, Território e Poder, nós militantes da Teia dos Povos, nos reunimos entre os dias 29/10 e 01/11/2015 no Assentamento Terra Vista, no Município de Arataca, Estado da Bahia, para realizarmos a IV Jornada de Agroecologia e reafirmarmos o nosso compromisso com a defesa dos direitos, da vida e da transformação social, ao mesmo tempo que repudiamos a democracia burguesa e todas as formas de enganação política e moral que levam a crer que há soluções justas dentro do capitalismo. (mais…)

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Índios Krenak sofrem com seca do rio Eme

Um dos rios que cortam a aldeia Krenak em Resplendor também é vítima da falta de chuva e do desmatamento

Gina Pagú – Jornal Figueira

O rio Eme nasce em Cuparaque (MG) e deságua no rio Doce, no terriório da aldeia Krenak, e abastece os cinco mil habitantes do município, além da comunidade indígena localizada no município de Resplendor. Os mais de 200 índios pedem ajuda para que o rio seja salvo do desmatamento e da seca.

Um dos principais rios, além do rio Doce, que levam água até a aldeia, vive uma crise hídrica alarmante. A índia Shirley Krenak explica que esse rio faz parte da vida e da cultura indígenas. “Diversas histórias sobre a nossa religião são contadas pelos mais velhos, nas quais eles falam que muitas das nossas danças, as brincadeiras e a nossa sobrevivência vinham das águas desses rios. Os Krenak sempre se reuniam na cabeceira do rio do Kiem, que hoje é conhecido como Eme, cujo nome vem da língua materna do povo Krenak e significa “casa” ou “abrigo”. Com a vinda das estradas e ferrovias, os Krenak foram expulsos e ficaram muito tempo longe do rio Doce, e, durante muito tempo, o atual Eme foi o refúgio e a casa dos Krenak.” (mais…)

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