Por Egon Heck
Estamos diante de uma realidade estarrecedora. De um lado uma população originária invadida e maltratada pelo projeto colonizador, hoje transvestido de agronegócio e força paramilitar, tendo a seu serviço um Estado omisso e conivente. As consequências são as mais drásticas imagináveis: centenas de indígenas covardemente vilipendiados e violentados em seu direito mais sagrado, seu tekohá, seu território tradicional. Uma liderança assassinada, uma dezena de feridos, e um ódio mortal disseminado nos meios de comunicação. “Vamos tirá-los no peito e no grito”, vociferou a presidente de um sindicato rural. Fazendo coro à ofensiva genocida nas redes sociais são alardeados os gritos de “temos que matar esses índios”. (mais…)

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