Fogo avança sobre as terras indígenas Caru e Awá, no Maranhão

No Cimi

Há praticamente um mês, a Terra Indígena Caru, no Maranhão, está com vários focos de incêndio não controlados. Na vizinha Terra Indígena Awá, a mata queima há cerca de uma semana. Depois da queimada que recentemente consumiu metade da Terra Indígena Arariboia, os indígenas combatem o fogo sozinhos e, com suspeitas de incêndio criminoso, estão preocupados com a possibilidade do fogo se alastrar e atingir grupos de indígenas que vivem isolados no interior destas áreas.

Na TI Caru, há as aldeias Awá e Tiracambu, do povo Awá Guajá, e a aldeia Maçaranduba, do povo Guajajara. Na TI Awá fica a aldeia Juriti, dos Awá Guajá. Além disso, em ambas as áreas existe a presença de grupos Awá Guajá isolados, e as duas sofrem com as constantes invasões e a exploração ilegal de madeira, motivo pelo qual os Guajajara resolveram organizar grupos de guardiões. (mais…)

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Lama em Mariana, lama em Brasília, por Egon Heck

No Cimi

Nas Minas Gerais, a lama se alastra e vai repousar no mar, deixando um rastro de destruição da vida. Vale a pena alimentar um sistema criminoso de acumulação de riquezas à custa do caos e da destruição da natureza?

Já em Brasília, não param de ser lançados rios de dinheiro sujo e avalanches de produtos tóxicos nas estruturas corroídas e apodrecidas pela corrupção. E a Petrobras, das lutas sociais da década de 1950, se transforma na revolta de “a corrupção não é nossa”. Cadeia aos que desviam nosso dinheiro. (mais…)

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Indígenas do Pará tentam lidar com dívidas após corte de repasses da Vale

Por Thiago Foresti, na Folha/Boa Informação

Indígenas da aldeia Kyikatêjé, localizada em uma reserva de Marabá, no sudeste do Pará, estão endividados. Oito meses após a interrupção de um contrato com a empresa Vale, os gaviões, que eram conhecidos na cidade por terem bom crédito, passaram a acumular dívidas.

O repasse foi suspenso em fevereiro deste ano e só voltou em outubro, após o Ministério Público Federal mover uma ação obrigando a mineradora a retomar os pagamentos. Agora, os índios tentam pagar as dívidas acumuladas nesses oito meses. (mais…)

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União, Minas Gerais e Espírito Santo vão processar Samarco e Vale em R$ 20 bi

Ação será ajuizada segunda-feira (30) pela Advocacia-Geral da União

Por Paulo Victor Chagas, repórter da Agência Brasil

O governo federal e os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo vão processar a Samarco e as empresas Vale e BHP Billiton para que arquem com R$ 20 bilhões para as despesas de recuperação dos danos e revitalização das áreas atingidas pela tragédia ocorrida na região após o rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração no município mineiro de Mariana, que resultou no despejo de mais de 50 toneladas de lama ao longo de 850 quilômetros do Rio Doce nos dois estados. (mais…)

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Vale contesta MPF e diz que mineração em Onça Puma está paralisada. Indígenas desmentem

Por Marta Nogueira, na Reuters

A mineradora Vale contestou nesta sexta-feira o Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) e afirmou que as atividades de mineração de níquel de Onça Puma, no Estado, estão paralisadas desde 9 de outubro, cumprindo decisão judicial.

A ordem de paralisação, dada em 8 de outubro, foi resultado de um recurso impetrado pelo MPF em um processo que acusa a mineradora por descumprimento da licença ambiental da mina e pela contaminação do rio Cateté por metais pesados. (mais…)

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