O Ministério da Educação criou um grupo de trabalho para propor mecanismos de inclusão de negros, indígenas e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em programas de mestrado e doutorado e em programas de mobilidade internacional. A Portaria foi publicada nesta terça-feira (15/9) no Diário Oficial da União.
O grupo de trabalho, que será coordenado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)/MEC, terá um prazo de quatro meses, a contar da data de publicação da Portaria, para a conclusão das atividades.
Além do Ministério da Educação, o grupo será composto por representantes da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Também integram o grupo entidades e organizações como a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN),Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (CNEEI), Fórum Nacional de Educação Inclusiva, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), eFórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (Foprop).
De acordo com a Portaria n° 929 (14/09/2015), outros ministérios, secretarias, entidades, universidades e especialistas sobre o tema poderão ser convidados a contribuir com o GT.