“Eles ganham com a morte do nosso povo”

No Greenpeace

Mais um índio jaz no chão. Simião Vilhalva Guarani, liderança indígena do povo Guarani Kaiowá, foi brutalmente assassinado com um tiro no rosto dia 27 de agosto, enquanto procurava por seu filho num córrego da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, no município de Antônio João, Mato Grosso do Sul.

“A situação é praticamente de guerra”, explica Lindomar Terena, que está na linha de frente dos conflitos entre índios e fazendeiros no Mato Grosso do Sul, estado onde foram assassinados 41 indígenas só no ano passado – o que representa 30% do total de ocorrências no Brasil. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), de 2003 a 2010, o total de índios assassinados na região foi de 250 frente a 202 casos no resto do Brasil. (mais…)

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Política nacional para saúde da população negra traz avanços, porém precisa ser mais divulgada

Por Emídia Felipe  Portal Nordeste de Determinantes Sociais em Saúde, vinculado a Fiocruz

Há seis anos, a questão racial tem recebido mais atenção quando se fala em saúde. Desde 2009, quando o Ministério da Saúde começou a implementar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra(PNSIPN), diversos avanços foram alcançados, como campanhas focadas nos profissionais e coleta de dados específicos. No entanto, para representantes de movimentos sociais e pesquisadores, é preciso maior divulgação e consistência nas ações para que o preconceito pare de afetar o atendimento e o tratamento de pacientes.

Com gestão compartilhada entre os municípios e os governos Federal e Estadual, a PNSIPN tem como meta principal o esforço para “reverter as desigualdades étnico-raciais e o racismo institucional que funcionam como determinantes sociais das condições de saúde dessa população”, como esclarece o Ministério da Saúde (MS).“O Ministério da Saúde compreende que o racismo esta presente na sociedade brasileira como um todo e, por tanto também está presente no SUS. Sendo o racismo institucional diretamente ligado à forma como a sociedade está estruturada e com a falta de reconhecimento da cidadania plena da população negra, impedindo-a de acessar integralmente bens e serviços, sendo que essa realidade também se expressa na saúde” diz a coordenadora do Departamento de Apoio à Gestão Participativa (Dagep), do MS, Kátia Souto. (mais…)

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Adesões: Nota de apoio à manutenção do status de ministério da SDH

Plataforma Dhesca Brasil

Entidades e órgãos que compõem o Conselho Nacional de Direitos Humanos divulgaram em nota preocupação com a reforma ministerial anunciada pelo Governo Federal.

A reforma traria mudanças para as pastas da Secretaria de Direitos Humanos, de Políticas para as mulheres e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Para as entidades e órgãos, as mudanças retirariam a visibilidade das atividades da Secretaria e fragilizariam as políticas implementadas. (mais…)

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Comunidades quilombolas de Mariana, recebem o certificado de reconhecimento

Em Território Express

Mariana edificara sua arquitetura através da mão de obra escrava, pois possuía um grande número de escravos durante a produção aurífera. Quando o ouro entrou em declínio no final do século XVIII, os escravos eram comercializados entre os diferentes grupos sociais, haviam senhores donos de escravos, negros libertos e escravos que eram senhores de escravos.

A sociedade se tornou mais diversificada, com um novo tipo de povoamento: “o urbano” que estabeleceu múltiplas atividades econômicas, apoiadas na manutenção da mão de obra escrava através da reprodução natural. (mais…)

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“Os índios estão mais fortes, mas forças anti-indígenas também”

Cientista político e colunista de CartaCapital afirma que a organização indígena se aperfeiçoou, mas esbarra no poder de setores ruralistas e conservadores

CartaCapital

Ao longo das décadas, os indígenas brasileiros conseguiram se organizar politicamente de forma mais efetiva, mas em 2015 enfrentam a possibilidade de sofrerem um duro retrocesso em seus direitos no Congresso Nacional. Para o cientista político e colunista de CartaCapital Felipe Milanez, isso reflete o fato de grupos anti-indígenas também estarem “mais organizados e violentos, agindo dentro e fora das instituições”. (mais…)

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Lideranças Pataxó da aldeia Cahy sofrem atentado na Terra Indígena Comexatibá (BA)

Cimi

Lideranças indígenas do povo Pataxó da Terra Indígena Comexatibá, situada no distrito de Cumuruxatiba, município de Prado (BA), denunciam que no último dia 7, feriado da Independência, homens armados atacaram a tiros, na estrada que dá acesso à aldeia Cahy, o veículo em que estava o cacique da comunidade, além de outros três Pataxó. Não houve feridos.

O grupo voltava de uma reunião na aldeia Mukujê quando por volta das 19h30 tiros foram disparados das margens da estrada. Conforme um dos indígenas, ao menos dois indivíduos foram avistados enquanto disparavam contra o veículo. “O que a gente percebeu é que os tiros foram todos na direção do cacique, que é da aldeia Cahy”, afirma um dos Pataxó, presente na hora do atentado, e que não identificamos por razões de segurança. (mais…)

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Temor y alerta en San Juan por la rotura de un caño de cianuro

El conducto que la Barrick Gold utiliza en Mina Valedero se rompió a la altura de la localidad de Jachal. Los vecinos afirman que contaminó el río y se niegan a mandar a los chicos a clase. Pero la empresa, que reconoció los daños, sostiene que no la hubo. Por ahora, el agua mineral está cerca de agotarse.

Urgente 24h

De acuerdo con la minera canadiense que opera en San Juan, “sólo hubo daños materiales en una cañería que transporta cianuro, sin verse afectada la salud de los trabajadores”, y reemarcó que no hubo contaminación en los ríos, información que circuló por las redes sociales y WhatsApp. (mais…)

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90 dias: Executivo, Legislativo e Judiciário buscarão solução para conflitos fundiários

O Indigenista

Governo Federal publicou Portaria criando Grupo de Trabalho para formular diagnóstico dos atuais conflitos fundiários envolvendo povos indígenas e, ainda, realizar levantamento de soluções legislativas e de políticas públicas para solucionar os problemas. Para tal tarefa foi dado prazo de 90 dias, prorrogáveis para mais 90.

Estarão no GT não apenas Funai, MJ, ou Ministérios do Poder Executivo, mas representantes do Poder Judiciário, Poder Legislativo, sociedade civil e Ministério Público Federal. (mais…)

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“Nós somos as vítimas do maior genocídio da humanidade”, denuncia militante indígena

Em entrevista ao Brasil de Fato, Daiara Tukano fala sobre a miséria e as ameaças sofridas dentro dos territórios em que os Guarani-Kaiowás vivem e sobre a articulação dos proprietários de terra no Congresso.

Por Camilla Hoshino, De Curitiba (PR), no Brasil de Fato

Um depoimento gravado pela militante indígena Daiara Tukano ganhou repercussão nas redes sociais, na última semana. O vídeo fazia um apelo aos movimentos sociais e ativistas para que se unissem à luta contra o massacre do povo Guarani-Kaiowá, vítima da disputa por terras no município de Antônio João, no Mato Grosso do Sul (MS). (mais…)

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