Indígenas atribuem a ato de racismo assassinato de professor Huni Kui em Santa Rosa do Purus (AC)

Por Renato Santana, Assessoria de Comunicação – Cimi

Apesar da polícia trabalhar com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, lideranças Huni Kui afirmam que o brutal assassinato do professor Carlos Alberto Domingos Kaxinawá (na foto), de 34 anos, no último domingo, 8, em Santa Rosa do Purus (AC), teve como fatores de motivação o racismo e o preconceito. Quatro indivíduos, oriundos de Sena Madureira, foram presos em flagrante.   (mais…)

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“Havia quem me indicasse o elevador de serviço”, lembra ex-ministra negra de época em que viveu no RS

Por Jones Lopes da Silva, do ZH Notícias/Geledés

A gaúcha Luiza Bairros, 61 anos, desde 2011 ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), órgão ligado à Presidência da República, deu lugar à pedagoga e antropóloga mineira Nilma Lino Gomes na recente renovação do ministério de Dilma Rousseff. Aqui, Luiza fala da época em que viveu em Porto Alegre até se formar em Administração Pública e de Empresas pela UFRGS. Sua família era da antiga Colônia Africana, um reduto negro que se desfez por volta dos anos 1940 para dar lugar ao bairro Rio Branco. Em 1979, ela adotou Salvador e perdeu contato com a terra natal. O pouco que recorda do Sul são os códigos de condutas que a convidavam a subir pelo elevador de serviço quando visitava colegas da escola.

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Discutindo Charlie – Parte 1: “Je Suis Quem?”, por Plínio Zúnica (Zuni)

Em Descolonizações

A questão Charlie Hebdo levantou muitas discussões, seja nos comentários do meu blog, seja em textos de outros autores ou nas redes sociais mundo afora. Por isso, quero discutir aqui alguns dos pontos principais que me foram trazidos por diversas pessoas. São muitos pontos importantes, que merecem uma atenção detalhada, então farei o meu melhor pra aborda-los em textos separados, uma vez que uma reclamação constante sobre o meu último texto foi que ele ficou longo demais. Hoje faço uma rápida reflexão sobre a briga entre “Je suis Charlie” e “Je ne suis pas Charlie”

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Sheila Walker: “Durante quase 500 anos os negros trabalharam de graça no Brasil. É hora da compensação”

A antropóloga estadunidense Sheila Walker discute, em entrevista para a TV Câmara, a importância e a legitimidade das ações afirmativas atualmente aplicadas no Brasil. Fala sobre as diferenças entre o racismo em seu país e no nosso, e menciona também as políticas internacionais sobre o assunto. Ótima entrevista. (mais…)

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