Abuso sexual nas moradias da USP é constante e negligenciado

Mulheres denunciam diversos casos de assédio e violência sexual ocorridos no Crusp. Elas criticam a falta de acolhimento das vítimas por parte da universidade

Por Letícia Paiva e Carolina Oliveira, do Jornal do Campus

Há cerca de três semanas, Luciana Flores* saiu de seu apartamento no Crusp pela manhã para ir ao dentista. Horas mais tarde, suas colegas ligaram pedindo que ela voltasse imediatamente, pois algo estranho havia acontecido. Luciana as encontrou em frente ao elevador, onde pichações a atacavam: seu nome era seguido da alcunha de “chupeteira”. Elas lavaram os escritos e a estudante procurou a Superintendência de Assistência Social (SAS), onde, segundo conta, a assistente social já havia sido informada do episódio. A moradora pediu para ser encaminhada pela guarda universitária para prestar queixa na delegacia, mas afirma que teve o pedido negado e não recebeu apoio. Dias mais tarde, numa ação de moradoras do Crusp intitulada “Abra as janelas para o machismo”, foram estendidas nas janelas faixas denunciando assédio e violência sexual contra mulheres na moradia estudantil. (mais…)

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Lei que dificulta atendimento à mulher estuprada é alvo de campanha contra a violência

Jilwesley Almeida – Adital

Na manhã desta quarta-feira, 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, integrantes da Frente contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, principalmente em caso de estupro, entregaram oficialmente à Mesa Diretora e a Bancada Feminina da Câmara dos Deputados, uma petição com cerca de 87 mil assinaturas. Estas repudiam o Projeto de Lei de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha [Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB – Rio de Janeiro], que dificulta o acesso ao aborto legal para as mulheres vítimas de estupro. (mais…)

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Órgão internacional recebe denúncia contra Projeto que dificulta aborto por estupro no Brasil

Jilwesley Almeida – Especial para Adital

A Artemis, organização social voltada para a defesa dos direitos das mulheres brasileiras, entrou com uma medida cautelar na Organização de Estados Americanos (OEA), órgão internacional de direitos humanos, contra a aprovação do Projeto de Lei nº 5.069/2013. A proposta é de autoria do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha [Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB – Rio de Janeiro] juntamente com mais 12 deputados. (mais…)

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Nota pública da ONU Mulheres sobre estupro coletivo e feminicídio em Castelo do Piauí

População Negra e Saúde

A ONU Mulheres Brasil se solidariza com as quatro vítimas de estupro coletivo, ocorrido na cidade de Castelo do Piauí (PI). Este é um crime que choca a todo o Brasil e a América Latina pela crueldade com que as adolescentes, entre 15 e 17 anos, foram alvo da violência sexista, tendo seus corpos violados, torturados e mutilados. À memória da vítima fatal do feminicídio, Danielly Rodrigues Feitosa, e a seus familiares, condolências e justiça. (mais…)

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Estupros e violência: mulheres sequestradas pelo Boko Haram relatam cotidiano no cativeiro

234 mulheres e crianças foram libertadas no último domingo por Exército nigeriano; muitas delas estão grávidas dos jihadistas

Opera Mundi

“Me transformaram em um objeto sexual. Faziam revezamento para se deitarem comigo. Agora estou grávida e não sei quem é o pai”. O relato da jovem A. A. de 23 anos, que passou seis meses sequestrada pelo grupo Boko Haram e foi libertada no último domingo (03/05) pelo Exército nigeriano, é uma síntese das situações a que foram submetidas as mais de 200 mulheres mantidas em cativeiro pelo grupo. A gravidez tampouco é exceção. Entre as libertadas, várias esperam filhos dos combatentes, fruto das diversas violações. (mais…)

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Meninas de 10 a 14 anos de comunidade quilombola Kalunga são vítimas de escravidão sexual em Goiás

Pelo menos oito inquéritos concluídos, só em 2015, pela Polícia Civil goiana denunciam o uso de meninas kalungas como escravas sexuais. As vítimas, entre 10 e 14 anos, têm como algozes homens brancos e poderosos de Cavalcante

Por Renato Alves, em EM

Cavalcante (GO) — Meninas descendentes de escravos nascidas em comunidades kalungas da Chapada dos Veadeiros protagonizam as mesmas histórias de horror e barbárie dos antepassados, levados à força para trabalhar nas fazendas da região nos séculos 18 e 19. Sem o ensino médio e sem qualquer possibilidade de emprego além do trabalho braçal em terras improdutivas nos povoados onde nasceram, elas são entregues pelos pais a moradores de Cavalcante. Na cidade de 10 mil habitantes, no nordeste de Goiás, a 310km de Brasília, a maioria trabalha como empregada doméstica em casa de família de classe média. Em troca, ganha apenas comida, um lugar para dormir e horário livre para frequentar as aulas na rede pública. Para piorar, fica exposta a todo tipo de violência. A mais grave, o estupro, geralmente cometido pelos patrões, homens brancos e com poder econômico e político.

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Band pode ser responsabilizada pela entrevista de Alexandre Frota

Coordenador do Intervozes, Pedro Ekman, afirma que o fato da emissora reexibir o material a torna responsável pela veiculação

Por Bruno Pavan, no Brasil de Fato

Organizações em defesa da democratização da comunicação entraram com uma representação no Ministério Público Federal para responsabilizar a Rede Bandeirantes pela veiculação de uma entrevista em que o ator Alexandre Frota descreve um suposto estupro contra uma mãe de santo. (mais…)

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