Ricardo Melo: Ateu, graças a deus

Ricardo Melo, na Folha de S. Paulo

A barbárie estampada na chacina parisiense suscita inúmeras questões. O ponto de partida: sob nenhum ponto de vista é possível justificar o ataque dos fanáticos contra a Redação do Charlie Hebdo. Agiram como facínoras, quaisquer que tenham sido suas motivações. Não merecem nenhum tipo de comiseração. Invocar atenuantes é renunciar aos (poucos) avanços que a civilização humana proporcionou até agora. (mais…)

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Quando as ideologias (religiões) perdem o senso do humano, artigo de Roberto Malvezzi (Gogó)*

EcoDebate

Gramsci, um dos maiores estudiosos das ideologias, nos dizia que o “senso comum, as religiões e as filosofias são tipos de ideologias”. Dizia ainda que o senso comum é a mais precária delas, as religiões são um pouco mais elaboradas e a filosofia era a ideologia melhor acabada.

A identificação da religião como uma ideologia nunca foi aceita, por exemplo, pelo magistério católico. Todos os documentos originados no Vaticano vão fazer distinção entre religião e ideologia. (mais…)

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