“A PM poderia ter sido mais enérgica. Poderia ter usado aquele gás… como que chama aquele gás? Não sei se é lacrimogênio… de efeito moral. Ou então usado mangueiras de água e dado um banho na turma, né? Por que não?”
A intervenção acima é apenas uma entre algumas dezenas para ilustrar o bombardeio grotesco que segue.
“É tudo orquestrado!”, brada uma das madames, que continua: “Orquestrado com os sem terra, orquestrado com os sem teto! Muitos são da máfia. Da máfia chinesa, japonesa, máfia russa, VENEZUELA…”, finalizando a sua fala tresloucada.
Não menos pior é a chamada da Folha para a divulgação do vídeo, com os seguintes dizeres: “A invasão da reitoria da USP virou assunto do Grupo de Ação em Cidadania, composto por socialites de São Paulo, que promoveu um encontro ontem à tarde, nos Jardins. A “reunião política” havia sido agendada para tratar do combate à corrupção, mas as mulheres debateram com entusiasmo a desocupação da reitoria da USP.”
Como não, amigos? As socialites paulistanas têm, sim, opinião formada (ou deformada?) sobre os conflitos que envolvem os estudantes da USP. Mas devo avisar-lhes: caso levem o papo das madames muito a sério, correm o risco de serem acometidos por uma incômoda indigestão. E aí, haja estômago!
Um brinde à socialite brasileira, que pretende discutir corrupção, pobreza e mazelas afins sem se dar conta de que tudo isso é resultante de uma elite burra e mesquinha.
Madames discutem ocupação da USP e geram maior aglomeração de pérolas da história
esta elite burra se esquece que a classe menos favorecida é que mantem eles na vida boa, a riqueza do país é produzida pela classe menos favorecida e sabe pra para um grupo de inúteis com a mentalidade de um senhor feudal dizer um monte de porcaria