Mais uma Comunidade Quilombola é despejada no Maranhão

A comunidade Quilombola Cruzeiro, em Palmeirândia, Maranhão, constituída por 200 famílias, teve suas plantações e todas as benfeitorias destruídas pela força policial do estado no último dia 22. Essa foi a terceira ação de despejo cumprida sobre a comunidade Cruzeiro, que já foi declarada Remanescente de Quilombo, e cujo processo pela titulação das terras já tramita no INCRA.

Uma Comissão composta de várias entidades: CPT, OAB, ANEL, PSTU, CSP/Conlutas, CONAQ, Quilombo Urbano, Jornal Vias de Fato, FETAEMA, entre outras, participaram de Audiência Judicial na cidade de São Bento – MA, onde testemunharam toda a arrogância e truculência do juiz Sidney Cardoso Ramos. Apesar dos apelos das entidades, da comunidade e dos advogados, o juiz não aceitou e determinou o cumprimento da liminar.

O território de aproximadamente 900 hectares é reivindicado pela família de Gentil Gomes, a mesma que no dia 30 de outubro assassinou pelas balas de jagunços, Flaviano Pinto Neto, 45 anos, uma das lideranças da comunidade do Charco, município de São Vicente Ferrer – MA.

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