Acompanhado da mãe, o menino M.S.G.S.O. entrou no salão por volta das 18:30 do dia 23 de setembro, quando Guena solicitou ao único funcionário homem do salão, para quem foi indicada pela atendente Selma (a qual seriaidentificada como dona do salão), um corte estilo “black”, mas não muito alto. O funcionário então respondeu que para “aquele cabelo” só dava para “passar a máquina”. A mãe então disse: “eu não solicitei que passem a máquina, mas que cortem o cabelo do meu filho. Eu já indiquei o corte que desejo”. O atendente repetiu: “só dá pra passar a máquina”.
Guena retirou a criança da cadeira e saiu imediatamente do salão para não expor a criança a uma discussão motivada pelo racismo explícito. Mas diante da violência cometida contra a criança, que foi exposta a uma situação vexatória, e à recusa de cortar o cabelo de um negro, a mãe voltou com a finalidade de procurar a gerente e formalizar a denúncia de racismo.
Ao retornar, Guena disse para Selma que a recusa em cortar o cabelo de seu filho configurava racismo, um crime inafiançável e que iria formalizar a denúncia junto ao Ministério Público. Selma, identificada como Maria Tavares de Oliveira, contestou dizendo que a mãe estava errada e que seus funcionários disseram que não sabiam cortar o cabelo da criança e que seria muito difícil desembaraçá-lo. Por isso, só poderiam passar a máquina, insistindo na resposta inicial do funcionário.
A mãe retirou-se do local e procurou a administração do Shopping. Guena foi recebida por Alda, que se identificou como administradora e reconheceu a gravidade do problema, confirmando tratar-se sim de uma situação de racismo. Imediatamente ligou para Selma (Maria Tavares Oliveira) reclamando da forma como foi realizado o atendimento.
CONTATOS:
Márcia Guena (mãe) – 8788 9991
Aspri (pai) – 8876 4445
Alda (administradora do shopping Itaigara) 99812452 ou 32708900
Salão Fascínio – Selma (Maria Tavares de Oliveira)