Neste mês, sob asilo político na embaixada equatoriana em Londres, Julian Assange gravou um depoimento aos leitores da Boitempo no qual apresenta seu livro Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet, que acaba de chegar às livrarias brasileiras.
Trata-se do primeiro livro do editor-chefe e visionário do WikiLeaks a ser publicado no Brasil. Além de trazer um prefácio especial de Assange para a edição brasileira, da Boitempo, o livro tem a colaboração do filósofo esloveno Slavoj Žižek, do professor Pablo Ortellado, da jornalista Natalia Viana, parceira do WikiLeaks no Brasil e coordenadora da agência Pública de jornalismo investigativo.
A obra é resultado de reflexões de Assange e de um grupo vanguardista de pensadores rebeldes e ativistas que atuam nas linhas de frente da batalha em defesa do ciberespaço (Jacob Appelbaum, Andy Müller–Maguhn e Jérémie Zimmermann). A questão fundamental que o livro apresenta é: a comunicação eletrônica vai nos emancipar ou nos escravizar? Apesar de a internet ter possibilitado verdadeiras revoluções no mundo todo, Assange prevê uma futura onda de repressão na esfera on-line, a ponto de considerar a internet uma possível ameaça à civilização humana.
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