Programa Roda Viva: Entreviste o Procurador da República no Pará, sr. Felício Pontes Jr.

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Felício Pontes Jr. é uma das mais importantes vozes a abordar a questão dos povos indígenas e dos ribeirinhos atingidos pela construção da usina de Belo Monte, em Altamira, no Pará. Procurador da República no Estado, ele é responsável por 15 ações contra a hidrelétrica que está sendo construída sob inúmeras irregularidades.

Como nos tempos da ditadura, o governo federal ignora outras formas de geração de energia, usa dinheiro público para construir Belo Monte, viola os direitos humanos ao não consultar NENHUM dos grupos atingidos, promove um irreversível impacto socioambiental e ainda não cumpre as ações de melhorias impostas em contrato, como saneamento, saúde, segurança, e atendimento social no local.

Sim, Belo Monte nos está sendo enfiada goela abaixo e a construção da obra é um fato.

A ideia, porém, já não é mais PARAR Belo Monte, mas trazer à população brasileira à reflexão: “que tipo de desenvolvimento queremos?” É este debate que Felício Pontes propõe.

A questão da política energética brasileira é ampla. A exploração do potencial de rios da região Norte (como o Madeira, o Xingu e o Tapajós), é vendida como “modelo de energia limpa e renovável essencial para o desenvolvimento do país”, quando a existência de Belo Monte só se justifica para atender ao lobby político e interesses das empreiteiras para beneficiamento de grandes grupos mineradores.

O Brasil tem dezenas de projetos similares em santuários ecológicos, como o que pretende inundar um espaço do tamanho da cidade de São Paulo no rio Tapajós, para gerar ainda menos energia que Belo Monte.

A causa que Felício defende, a preservação da biodiversidade e a vida dos povos amazônicos, não é retratada pela imprensa com a profundidade que é exigida.

É por esse motivo que solicitamos que o procurador seja entrevistado no programa Roda Viva, na TV Cultura: para ampliarmos o debate sobre o modelo energético que está sendo criado à força no Brasil, que não considera outras alternativas menos impactantes, sem a consulta dos atingidos e sem o cumprimento de ações que minimizam seus impactos.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Felício:

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/09/um-procurador-contra-belo-monte.html

Assista e divulgue: “Belo Monte: anúncio de uma guerra”: 

http://www.youtube.com/watch?v=091GM9g2jGk 

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