SP – Racismo no metrô Campo Limpo

Preto Will, músico do Versão Popular e poeta da Cooperifa, foi expulso do Metrô Campo Limpo na porrada.

Sergio Vaz

 

Ao chegar no Metrô foi intimidado por olhares preconceituosos de um segurança e perguntou se havia algum problema com ele. O segurança falou algumas coisas e saiu.

Em seguida quando subiu a rampa para pegar o trem foi abordado pelo mesmo segurança que veio acompanhado de mais um. Deram-lhe uma gravata e o arrastaram pelo braço, dizendo:

– Sai fora negão, se quiser vai de busão.

E já não bastasse todo o racismo e violência sofrida, ele foi levado pela PM ao Hospital Campo Limpo com o braço inchado e o médico que o atendeu olhou a chapa de raio-x e disse que não havia quebrado nada, que podia ir embora.

Indignado e ainda com dores, nós o levamos para o pronto socorro de Taboão da Serra onde ele foi atendido e constatado que não estava com o braço quebrado, mas havia uma luxação, onde foi medicado e colocado uma tala, saindo de lá com um atestado de 5 dias. Pode se dizer que houve negligência médica no Hospital Campo Limpo?

Partimos com advogados direto para a 37ª Delegacia que fica na região. Mas sabe como é…

Vamos ficar na pressão, racismo é intolerável.

Precisamos de todos os amigos, porque pode não ser pauta para grande mídia, mas é pauta no nosso cotidiano.
A Periferia nos une pela cor, pela dor e pelo amor.

 

http://colecionadordepedras1.blogspot.com/2011/10/racismo-no-metro-campo-limpo.html

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