Novo relatório detalha em gráficos a mudança do clima na América Latina e no Caribe

Os desafios enfrentados pela América Latina e Caribe por consequência da Mudança do Clima são detalhados em gráficos na nova publicação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), intitulada Vital Climate Change Graphics for Latin America and the Caribbean. O relatório, disponível em inglês, descreve os principais sinais da mudança do clima na região e seus impactos físicos (como danos ambientais e propagação de doenças). Calcula, ainda, os atuais níveis de emissão de gases de efeito estufa e possibilidades de mitigação.

Dentre dezenas de fatos, o relatório mostra que o número de pessoas afetadas por temperaturas extremas, incêndios florestais, secas, tempestades e enchentes nessa região cresceu de 5 milhões nos anos 1970 para 40 milhões na última década. Condições adversas do clima já custaram mais de 40 bilhões de dólares nos últimos dez anos.

Além disso, o relatório – produzido em colaboração com a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) e o Centro de Pesquisa Polar do PNUMA (GRID-Arendal), prevê os futuros cenários climáticos para a região.

Nas três principais áreas abordadas pelo relatório – manifestações da mudança do clima, efeitos da mudança do clima e medidas de redução da emissão de gases de efeito estufa -, muitos países da região já começaram a implementar políticas concretas, estratégias de investimento e soluções para lidar com esse desafio. Boas práticas e histórias de sucesso devem agora ser expandidas e incorporadas em níveis nacionais e regionais, com o objetivo de fomentar estratégias de combate à pobreza por meio do crescimento econômico, da criação de empregos e do desenvolvimento sustentável.

Mensagens principais:

Considerando que a mudança do clima é um problema global, qualquer solução deve ser baseada na participação de todos os países, com reconhecimento de responsabilidades comuns e diferenciadas. A região da América Latina e Caribe deverá fazer uma transição gradual para uma estratégia de desenvolvimento sustentável baseada em baixa emissão de carbono e promoção da inclusão e igualdade social.

Os efeitos da mudança do clima na região são significativos, embora com diferenças entre um país e outro, particularmente no setor da agricultura, saúde, disponibilidade de água, turismo, infraestrutura urbana, biodiversidade e ecossistemas.

A região tem vivenciado um aumento de eventos climáticos extremos e, consequentemente, um aumento no número de pessoas afetadas. O custo estimado dos danos provenientes desses eventos nos últimos 40 anos excedem 40 bilhões de dólares.

A importância das florestas para a questão da mudança do clima deve-se ao seu potencial para a mitigação. Um número de países da região está trabalhando em iniciativas de manejo e conservação de florestas, como o UN-REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) e o REDD+.

Projeções do clima sob diferentes cenários de emissões indicam que formas de produção, distribuição e consumo devem ser profundamente alteradas, com o objetivo de fazer uma transição para uma economia com menores níveis de emissão de CO2 e maior inclusão social.

Os desafios enfrentados pela América Latina e Caribe por consequência da Mudança do Clima são detalhados em gráficos na nova publicação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), intitulada Vital Climate Change Graphics for Latin America and the Caribbean. O relatório, disponível em inglês, descreve os principais sinais da mudança do clima na região e seus impactos físicos (como danos ambientais e propagação de doenças). Calcula, ainda, os atuais níveis de emissão de gases de efeito estufa e possibilidades de mitigação.

Dentre dezenas de fatos, o relatório mostra que o número de pessoas afetadas por temperaturas extremas, incêndios florestais, secas, tempestades e enchentes nessa região cresceu de 5 milhões nos anos 1970 para 40 milhões na última década. Condições adversas do clima já custaram mais de 40 bilhões de dólares nos últimos dez anos.

Além disso, o relatório – produzido em colaboração com a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) e o Centro de Pesquisa Polar do PNUMA (GRID-Arendal), prevê os futuros cenários climáticos para a região.

Nas três principais áreas abordadas pelo relatório – manifestações da mudança do clima, efeitos da mudança do clima e medidas de redução da emissão de gases de efeito estufa -, muitos países da região já começaram a implementar políticas concretas, estratégias de investimento e soluções para lidar com esse desafio. Boas práticas e histórias de sucesso devem agora ser expandidas e incorporadas em níveis nacionais e regionais, com o objetivo de fomentar estratégias de combate à pobreza por meio do crescimento econômico, da criação de empregos e do desenvolvimento sustentável.

Mensagens principais:

  • Considerando que a mudança do clima é um problema global, qualquer solução deve ser baseada na participação de todos os países, com reconhecimento de responsabilidades comuns e diferenciadas. A região da América Latina e Caribe deverá fazer uma transição gradual para uma estratégia de desenvolvimento sustentável baseada em baixa emissão de carbono e promoção da inclusão e igualdade social. Os efeitos da mudança do clima na região são significativos, embora com diferenças entre um país e outro, particularmente no setor da agricultura, saúde, disponibilidade de água, turismo, infraestrutura urbana, biodiversidade e ecossistemas. A região tem vivenciado um aumento de eventos climáticos extremos e, consequentemente, um aumento no número de pessoas afetadas. O custo estimado dos danos provenientes desses eventos nos últimos 40 anos excedem 40 bilhões de dólares. A importância das florestas para a questão da mudança do clima deve-se ao seu potencial para a mitigação. Um número de países da região está trabalhando em iniciativas de manejo e conservação de florestas, como o UN-REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) e o REDD+.   Projeções do clima sob diferentes cenários de emissões indicam que formas de produção, distribuição e consumo devem ser profundamente alteradas, com o objetivo de fazer uma transição para uma economia com menores níveis de emissão de CO2 e maior inclusão social.

Nota aos editores

Para download do relatório completo (em inglês e espanhol): http://www.grida.no/publications/vg/lac2

Fonte: PNUMA

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