Internacional: Indígenas y ambientalistas denuncian a Shell por financiar REDD

Servindi –  Líderes indígenas y ambientales denunciaron a la empresa petrolera Shell de ingresar al mercado de carbono para intentar limpiar su imagen y obtener pingües ganancias en una falsa solución al cambio climático global.

Así lo denunciaron el ambientalista nigeriano Nnimmo Bassey, Presidente de Amigos de la Tierra Internacional; Tom Goldtooth, Director Ejecutivo de la Red Indígena sobre el Medio Ambiente, y Teguh Surya, Director de Campanas de WAHLI–Amigos de la Tierra Indonesia, entre otros. Ellos señalan que la  empresa petrolera Shell está mundialmente censurada por haber causado genocidio contra el Pueblo Ogoni y provocado destrucción ambiental en la Cuenca Níger de Nigeria.

Ahora Shell ingresa a financiar los mecanismos para reducir emisiones por deforestación y degradación (REDD) lo que viene siendo denunciado como “la usurpación de tierras más grande de todos los tiempos” indican los líderes ambientalistas.

REDD permite que las empresas contaminadoras como Shell, la minera Rio Tinto y la petrolera Chevron-Texaco compren créditos de carbono provenientes de la supuesta conservación de los bosques y así evitar la reducción de sus emisiones del efecto invernadero en el lugar donde se originan.

Sin embargo, según la Red Indígena sobre el Medio Ambiente, REDD está cargada de “incentivos perversos” para convertir los bosques naturales en plantaciones de monocultivos y en realidad REDD aumenta la deforestación y la tala, señala la red.

Shell, la empresa de gas natural Gasprom y la Fundación Clinton financian el proyecto tipo-REDD Rimba Raya sobre 100,000 ha. en la provincia de Kalimantan Central en Indonesia. Según Reuters, el proyecto Rimba Raya marca “un hito” en el desarrollo de un mercado mundial de créditos de carbono forestal. El citado proyecto REDD de Shell podría sacar muchísimas ganancias. Reuters calcula que “a una tasa de 10 dólares por cada crédito de carbono, se podría ganar hasta 750 millones de dólares en 30 años.”

Nnimmo Bassey, señala que “Shell nos ha traído puro sufrimiento, la destrucción de comunidades y biodiversidad, así como los derrames petroleros y la quema ilegal de gas desde hace décadas. Ahora podemos añadir el financiamiento de REDD para lavar su imagen y sacar ganancias a la larga lista de las atrocidades de Shell.”

Tom Goldtooth, sostuvo que “Shell ya cometió genocidio contra el Pueblo Ogoni en la Cuenca Níger. REDD permite que Shell y otras empresas multinacionales expandan la extracción de combustibles fósiles y sigan destruyendo el clima y violando los derechos de los Pueblos Indígenas del mundo”. “Actualmente -prosiguió Goldtooth-, Shell está intentando perforar en las costas de Alaska a pesar de las protestas de los indígenas de Alaska.”

“Shell no solamente está perjudicando a la Madre Tierra y los pueblos indígenas sino ahora está financiando REDD que puede resultar en la usurpación de tierras más grande de todos los tiempos y más genocidio contra los pueblos indígenas,” alertó Goldtooth.

Según Goldtooth, “la mayoría de los bosques del mundo se encuentran en las tierras de los pueblos indígenas. Los proyectos tipo-REDD ya han resultado en despojos de tierra, violaciones de derechos humanos, amenazas a la supervivencias cultural, militarización, estafas y servidumbre.”

Para Teguh Surya, REDD es simplemente “un eco-negocio descarado y patético”. “Shell no debe utilizar nuestras selvas hermosas para el lavado verde de los crímenes contra el medio ambiente y los abusos de los derechos humanos que Shell ha cometido en Nigeria y otros lados” expresó.

Por otro lado, la organización internacional Vía Campesina, que representa a 300 millones de agricultores, rechazó REDD y denunció que la conservación forestal no se debe agarrar como “excusa” para que “países y corporaciones sigan contaminando”.

Vía Campesina también subrayó que “el comercio de carbono ha probado ser extremadamente lucrativo en términos de generación de ganancias para los inversionistas, sin embargo ha fallado rotundamente en la reducción de gases de efecto invernadero”.

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  1. DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA

    “As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
    têm direito inalienável à Verdade, Memória,
    História e Justiça!” Otoniel Ajala Dourado

    O MASSACRE DELETADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA

    No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi a CHACINA praticada pelo Exército e Polícia Militar em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato “JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA”, paraibano negro de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.

    O CRIME DE LESA HUMANIDADE

    O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.

    A AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA PELA SOS DIREITOS HUMANOS

    Como o crime praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL conforme legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza – CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos

    A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO

    A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.

    RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5

    A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;

    A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA

    A SOS DIREITOS HUMANOS, como os familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.

    QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA

    A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, mas não o fazem porque para elas, os fósseis de peixes do “GEOPARK ARARIPE” são mais importantes que as vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.

    A COMISSÃO DA VERDADE

    A SOS DIREITOS HUMANOS em julho de 2010 passou a receber apoio da OAB/CE pelo presidente da entidade Dr. Valdetário Monteiro, nas buscas da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão, e continua pedindo aos internautas divulguem a notícia, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.

    Paz e Solidariedade,

    Dr. Otoniel Ajala Dourado
    OAB/CE 9288 – 85 8613.1197
    Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS
    Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
    Membro da CDAA da OAB/CE
    http://www.sosdireitoshumanos.org.br
    [email protected]
    http://twitter.com/REVISTASOSDH
    http://revistasosdireitoshumanos.blogspot.com

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