Vigiados pela polícia, índios continuam na Esplanada, mesmo sem estrutura

Fonte: Correio Braziliense
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Sem suas barracas ou qualquer outra estrutura para permanecerem na Esplanada dos Ministérios, os índios, que ficaram acampados no local por mais de seis meses, tentam agora à noite achar um destino para as crianças. As dezenas de meninos e meninas – segundo as lideranças do movimento, mais de 50 crianças – devem ir para duas aldeias próximas a Brasília, para fugirem do frio e do relento.

Na madrugada deste sábado (10/7), a partir das 5h, policiais militares e soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) promoveram a desocupação dos cerca de 100 índios do canteiro central da Esplanada dos Ministérios. Na prática, barracas e pertences foram recolhidos pela polícia, e não os próprios índios que estavam acampados em protesto contra o governo federal.

Os adultos iriam permanecer no local, segundo Carlos Pankararu, de 38 anos, líder do movimento. “Ficamos aqui até sermos recebidos pelo ministro da Justiça”, disse. Por volta das 20h, ainda era grande a permanência de índios na Esplanada, mas numa quantidade inferior à do acampamento antes existente no local.

Quatro carros da Polícia Militar (PM), com as luzes ligadas, mantinham a vigilância do grupo indígena, que reúne diferentes etnias. A orientação dos policiais é para monitorar os índios e evitar que novas barracas sejam erguidas no local.

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