O assentamento Mimbó foi criado em 2001 pelo INCRA, demarcado numa área de 1.780 hectares, onde moram 95 famílias
Um grupo de professores cursistas da Secretaria Municipal de Educação (Semec) e formadores de História do Instituto Qualidade no Ensino (IQE) visitaram a comunidade remanescente do quilombo Mimbó, na cidade de Amarante (PI), localizada a 170 km de Teresina.
O principal objetivo da visita é o de incentivar as práticas pedagógicas da pesquisa de campo por meio de visitas, possibilitando a construção do processo ensino/aprendizagem do conhecimento histórico.
Crianças da Comunidade Quilombola
O assentamento Mimbó foi criado em 2001 pelo INCRA, demarcado numa área de 1.780 hectares, onde moram 95 famílias. A recepção dos professores na comunidade foi feita pela neta do fundador do local, Idezuíte Rabêlo da Paixão, 56 anos, considerada pelos pesquisadores como uma das principais fontes dos remanescentes da localidade.
Segundo relatos de historiadores, a origem da comunidade só foi possível devida aliança matrimoniais entre três irmãos negros (Francisco, Laurentino e Pedro, da família Rabelo da Paixão) com três irmãs negras (Antônia, Benedita e Rita, da família de Martinho José de Carvalho).
Mudanças
Os docentes também observaram carências e necessidades do povo e um grande potencial turístico cultural e acreditam que a comunidade passa por um estado de letargia devido à ausência de políticas públicas de apoio à cultura local ou de algo que os identifique.
http://www.cidadeverde.com/professores-e-pesquisadores-tracam-perfil-da-comunidade-mimbo-89390